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Artigos-->A Intentona da Comissão ou a Distorção da Verdade -- 18/11/2011 - 08:29 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A INTENTONA DA COMISSÃO OU A DISTORÇÃO DA VERDADE



Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira



Os mais indignados asseveram que a Comissão da Verdade poderá ser denominada como a “Intentona que deu certo”. No seu túmulo, o comunista Carlos Prestes, brasileiro de nascença e russo por opção, não cabe em si de tanta gargalhada. 



Poderíamos elencar um rosário de argumentos para expurgar a simples menção deste desatino institucionalizado. Não adianta.



A aberração é inócua, falsa e carece de base legal, e a sua NÃO - CRIAÇÃO deveria ser uma candente bandeira empunhada por uma oposição que tivesse um mínimo de vergonha, e se propusesse a obstar o virulento revanchismo que perdura há décadas, e que o desgoverno promove sem quartel contra instituições permanentes, mas vilipendiadas.



Com efeito, a sociedade e, principalmente, os seus representantes, vergonhosamente, compactuam com esta violência moral, que poderá transformar - se numa vendeta física, graças a mais esta investida contra indefesos cidadãos brasileiros.



Na Intentona de 27 de novembro de 1935, o assassinato de irmãos por ideólogos do marxismo – leninismo ocorreu quando eles estavam dormindo; na atualidade, as vítimas estão acordadas.



Estupefatos e com as mãos amarradas, os agentes da repressão estão no corredor da morte, e não havendo o princípio basilar do contraditório, serão previamente condenados; portanto, nada falta para o veredicto final de doutos e escolhidos juízes, para que seja perpetrada uma terrível e legalizada execução.



Lamentavelmente, naquela intentona, as Unidades Militares do Rio de Janeiro como o 2º Regimento de Infantaria, o Grupo - Escola de Artilharia, o Regimento Andrade Neves, o 2º e o 3º Batalhões do 1º Regimento de Infantaria não acorreram para debelar a insânia. As Unidades estão manietadas, cumprem ordens de não respirarem, de não se pronunciaram, de não comentarem, e sim, servilmente, concordarem.



Caberia, em todo o território nacional, em cada quartel, no mesmo horário, que ao início da primeira reunião daqueles parciais buscadores da verdade, os corneteiros tirassem de seus clarins, um lamentoso e profundo TOQUE DE SILÊNCIO.



E, ao escutarmos a pungente e curta melodia, os da Ativa permaneceriam impávidos, insensíveis, inabaláveis, pois a ordem é não pensa cumpanheiro, os sacrificados não pertenciam ao nosso bando.  



Porém, os da Reserva e os Reformados compungidos, como derrotados numa batalha desigual, deveriam deplorar, não apenas pelos injustiçados, mas pela perda de algo muito maior.



 E podem escolher, foi da Honra? Da dignidade? Da coragem? Da grandeza? Ou de todas?



Vê, se vocês se mancam seus ingênuos ou coniventes, as conseqüências desta conspiração serão degradantes e irreversíveis.



Brasília, DF, 18 de novembro de 2011

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