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Poesias-->IMMORTELLE II - O CAMINHO DA ETERNIDADE -- 25/01/2003 - 14:08 (Alexandre Marcos Seolim Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Posso assegurar, porque eu mesmo vi,

Um homem enorme, tremia na solidão

E a noite avançava, como em asas de colibri,

Sem piedade alguma, carregando desolação.



E mesmo as flores mais sonolentas,

Que sob o negro véu, seus sonhos acalentam,

Puseram-se num abraço, com feições horrendas.

Sentiam o medo que os corações humanos engendram.



A lua, olho de cristal, se escondeu

Entre as cortinas nebulosas do espaço

E uma mão de estrelas, em constelação, escreveu

Palavras de dor, morte e fracasso.



Um furacão, de asas escuras, esvoaçou,

Tremeu os chãos de horizonte a horizonte.

O beijo demoníaco, as faces rubras tocou

E em meio aquele inferno, apareceu a ponte.



O homem trêmulo vestiu-se de coragem,

Ganhou garras e tornou-se alado,

Viu além, uma bela folhagem,

Cruzou a ponte, ganhou o outro lado.



Ali, o silvo da vida estrondou.

A paz, como um lençol de linho,

Estendeu-se e seu sorriso decorou

Todas as pedras daquele caminho.



Meu olhar vibrante, assim, entendeu.

O homem que tremia naquela solidão,

Era um homem jovem, era eu.

Tornou-me o peito triste, pura contemplação.



Sim, o homem que tremia, o homem que era eu,

Respirou as mentas, bebeu a serenidade,

Tomou a tocha eterna e acendeu

As fagulhas vivas da eternidade.

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