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Erotico-->Escrevo isto de madrugada. -- 29/12/2002 - 12:01 (Heros Miller) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Escrevo isso de madrugada ... recordando outra madrugada, em Paris...

Como sempre acontece, tudo veio naturalmente, porem, como avalanche, descontrolada. São lembranças fortes, mais quentes que as chamas dessa lareira que povoa meu mundo afetivo. São lembranças de uma mulher fogo, mulher que jamais me deixou, e que nunca me deixará, embora já não saiba dela há muito tempo. Dela, sinto-me escravo e senhor... não, ... sinto-me ainda metade. São lembranças reais, quase delírio, como se estivessem acontecendo nesta hora.

Vejo nitidamente você, dormindo no sofá, em frente à lareira. De longe, eu a vislumbro sob a luz das brazas. O fogo da lareira está mais calmo. Nós já estamos mais calmos. Aqui, agora, fumando meu cachimbo, tudo se mistura em minha mente. Seu perfume, entrelaçado com seu cheiro de mulher, preenche o ambiente. Sinto-o agora em minhas narinas. Como juntar os emoções quando se vive algo tão intenso? Nenhuma mulher jamais saberá do meu corpo e de minha alma como você naquela noite. Por isso, em mim, você é eterna.

Você adormeceu no sofá, em meus braços. Adormeceu enquanto eu acariciava seus cabelos. Corpo todo grudado ao meu, completamente dolente. Foi vencida pelo sono no meio de uma frase, no momento em que voce me pedia que eu lhe prometesse algo. A frase ficou inacabada... Mais tarde, levantei-me e fiquei me encantando com você, à distância. Apenas uma certeza: se eu a perdesse, iria procurá-la para sempre... iria buscar você em cada mulher que conhecesse.

Você continua exatamente como adeixei em frente às brazas, deitada de lado, cabeça sobre os braços, cabelos dourados sob a luz do fogo. Você está calma, dorme um sono ao mesmo tempo leve e profundo.Um leve sorriso nos lábios, como quem sabe que está sendo observada por olhos de encantamento. Vou até você e a cubro com seu xale. Voce sorri, sem acordar, como se agradecesse. Quem é você, que não se explica sem mim? Quem sou eu que não me explico sem você?

--o0o—

A noite anterior apenas começava quando você chegou, sorrindo, perfumada. Estávamos nos arredores de Paris onde alugamos aquele chalé, à beira do Sena. Voce saíra para comprar queijo e pão. Eu já tinha a lareira acesa e dois copos de vinho à sua espera. Na vitrola, "Reverie" de Debussy ... Você trazia um xale preto cobrindo os ombros, um vestido longo, de antigamente, cor vinho, com um decote que mostrava o início dos seus seios. Linda, radiante. A luz de seu rosto ofuscava a tudo. Beijei-a demoradamente (adoro beijá-la, adoro seus lábios...). Sua respiração se começava a se alterar, meu corpo sentindo o convite impícito, preparou-se para você. Você me sentiu, e riu, debochando da minha fraqueza por você... "Já me quer?", você perguntou. "Eu sempre te quero", foi tudo que consegui dizer. "Tambem te quero", você me disse, ajoelhou-se em minha frente e começando a beijar meu pênis sobre minhas calças.

Você beijava meu corpo, com um sorriso maroto, de menina rebelde. Alegria e prazer. Você sempre me mostrou que prazer combina sempre com alegria. "Tire a roupa, venha comigo...", implorei. "Ainda não... agora é minha vez de brincar com você. Hoje, você é meu brinquedo", respondeu-me com olhar provocador. Eu queria te beijar, queria tambem sentir sua pele, seu corpo. Num minuto, meu pênis estava em sua boca. Adoro tudo em você: o que você faz, o que você me deixa fazer. Enlouqueço com seus lábios em mim. Você me pedia para gozar em sua boca, você queria beber de mim. "O seu vinho reserva especial..", dizia você ainda com expressão malandra no rosto. Eu, do meu lado, queria prolongar, prolongar... "Se você quer do meu vinho, eu te darei mais tarde...". Você concordou, com um sorriso amoroso, levantando-se.

Imediatamente eu senti a frustração, senti a urgência. "Não... quero já.", pedi, mudando de idéia. Tirei minha roupa, deitei no chão. Você, tirou suas calcinhas e se deitou ao meu lado, com o restante da roupa, voltando a tomar-me em seus lábios. Você de roupa, eu nu. Eu a puxei para cima de mim, levantei sua saia e começei a beijar sua vagina. Ela já estava ensopada, preparada. Seus sucos escorriam pela minha face. Você começou a esfregar sua vagina pelo meu rosto inteiro, molhando cada centímetro dele... Ficamos assim nesse jogo de extender o prazer sem dar-nos conta do tempo. Então, gozamos. Você me bebendo, e eu, megulhado nas suas intimidades, como homem jamais o fez. Intimidades que só se tem com uma mulher na vida. Levantamos sorrindo. Eu nu, você vestida. Sentamos em frente ao fogo, bebendo do vinho, e você me descrvendo seus sonhos e planos. Eu a contemplava, encantado. O mundo se completava ali mesmo. Era perfeito, um todo.

Tomamos vinho, comemos queijo. O pão era cortado com as mãos. Falamos de nós, rimos muito. Sempre rimos. Então ficamos sérios e comecei a tirar sua roupa. Você tremia de antecipação. Beijava seus seios, longamente, passando minha lingua pelos mamilos. "Agora é minha vez, fique quietinha, não se mexa". Reclinei-a sobre o sofá enquanto beijava seus lábios (já te disse que adoro te beijar?). Você fechara os olhos, aguardando. Desci pelo seu corpo beijando e mordendo cada centímetro dele. Entre seus seios, ao lado da barriga, na parte interna das coxas. Você gemia, já não ria mais. Outro ritmo, mais sério, mais definitivo, mais urgente. Puxei-a para cima de mim. Eu sentado no sofá, você sentada em mim. Entro em você. Voce, sempre quente, sempre querida, sempre me dando boas vindas, sempre meu porto seguro. Você gemia por entre meus lábios. Não parei de beijar seus lábios. O suor nos banhava. Eu dentro de você, você me apertando, pulsando.Ficamos presos nesse abraço definitivo por muito tempo- gostamos de prolongar. Então você gozou, sem parar, como que explodindo. Continuei beijando seus lábios.Você não parava, você nunca pára. Seu desejo é inesgotável. Gozando e gozando. Deitei-a no sofá, de bruços, você me chamando. Ajoelhei-me ao seu lado, beijando seu pescoço suado, molhado, cheiro de mulher, seu cheiro, único. Desci pelas suas costas, enquanto suas mãos marotas acareciam meu pênis, duro, querendo você. Você de olhos fechados gemia e se contorcia sob meus beijos. Eu me detive beijando a parte inferior de sua bunda, entre as pernas. Você se virou, gritando alto e me chamando. Deitei-me sobre você e comecei a penetrá-la. Você geme, eu grito que te amo. Enlouqueço dentro de minha mulher. Só minha, definitavamente minha. Toda minha, sem restriçoes. Gozamos, um gozo longo, sem fim…

--o0o—

Você dorme no sofá e eu encantado me apaixono novamente. Você sabia que você, ainda, me conquista a cada dia?


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