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Contos-->Latejo e Katejo (Parceria com a Syang) -- 16/11/2002 - 03:39 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Latejo (Syang)

A qualquer momento, com a inspiração, tudo é propício. Domingo de sol, meu Mustang 68, sol a pino, cabelos ao vento, pouca roupa. Vou despindo peça a peça, o som do carro é hipnótico, é... tudo pode rolar.

Naquela estrada deserta, divago em cada parte de teu corpo. Posso sentir cada gota do teu suor, tua saliva doce, tua língua macia e te imagino ali, dentro de mim.
Escrever ou enlouquecer, preciso liberar meus anseios...

Paro a nave em um lugar verde com um lago cristalino, muita sombra. Eu, nua em pêlo, só de botas, pego no banco traseiro uma manta, estico sobre a relva quente, caneta e muito tesão, derramo letras e desejos no papel. Palavras que me intumesciam o sexo, a boca, a carne. Quando me pego a acariciar meu corpo, sinto-me possuída e triste, porque não posso tê-lo agora me segurando por trás e me fazendo suar por completo. Não quero acabar com esse estado de prazer: fecho meus olhos e me amo ali.

Latejo, te quero
No cio eu vivo
Respiro paixão
Sou puro tesão
Só penso em sexo
Sou toda vagina
Te quero inteiro
Dentro de mim...

Nas divagações da mente em transe, surge o sonho, pois adormeceste suada e molhada e... do nada apareço. Faço um pouso forçado com o meu ultraleve com motor de fusquinha 69. Quase que mergulho no lago dos teus desejos. Invado teu espaço e cubro-te lentamente!... Passo escrever contigo um poema enquanto perco pouco a pouco o que restou de minhas roupas. Erro nas rimas quando estou encima já nú. Escorrego na prosa cheirando-te ó rosa. Sei que a minha guitarra tornará tuas canções inaudíveis, mas o violão que se forma nos contornos do teu corpo desnudo convida-me ao sexo e ao "rock and roll"; sem drogas porque quero viajar somente em teu corpo e embriagar-me com os teus gemidos e ais!... Esqueço o poema escrito com líquidos vaginais colhidos em teu sono, quando sem querer relei meus dedos em tua vulva. Então, acordo-te com beijos na nuca e com um leve roçar nas montanhas que ainda hei de cavalgar. O poema se fez vivo a partir daquele instante. Tu me jogaste ao chão e trepaste em cima de mim como se fosse uma felina. Fez-me escrever a palavra, o tom e a rima. Suei frio pensando que irias me agredir, pois tamanha era a violência a qual segurou os meus longos cabelos cacheados. Naquele domingo senti-me o deus Sol, pois num golpe fulminante que deste conseguiste escalar meu mais alto pico. Acho que dispensaste as preliminares porque já estavas pronta. De soslaio resolvi mudar o rumo do poema arrimado e molhado. Como um gato atraído pelo cheiro do cio de fêmea, resolvi escrever-te um outro poema mais ousado, pois virei-te de lado e dei-te um beijo em que nossas línguas não poupavam saliva e fogo. Passei a sugar cada gota do teu desejo e do suor que exalavas. Joguei teu corpo para cima do meu com a boca próxima ao meu mastro como se fora uma oferta. Então, passei a lamber tuas coxas com tamanha voracidade que líquidos vaginais gotejavam minha boca. Não resisti. Passei a beijar e lamber entre tuas pernas. Pude sentir entre os dentes o quanto estavas elétrica, pois suguei o teu clitóris e te fiz contorcer de prazer. Tu não paravas de ter orgasmos... Então deixei-te cavalgar em meu corpo suado e rijo. Aceitei o desafio do poema de quatro mãos e pernas úmidas. A coloquei de quatro e invadi tuas entranhas sem nenhum pudor. Em movimentos controlados mas arrimados a levei ao céu sem meu ultraleve. Nós estávamos leves, flutuando em nuvens verdes alagados em desejos... Cada gozo era marcado pelo início de um poema moderno e sem fim. Quanto mais a penetrava... mais rijo ficava o meu membro que parecia um vulcão com preguiça de entrar em erupção. Tamanho era o tesão que me davas que, parava com o movimento só para observar os teus orgasmos... Tua vagina tinha sede e fome ao mesmo tempo. Então ela mesma se encarregava de procurar o meu membro insaciável. Era a bainha perfeita para minha espada que só sabia ferir de prazer. Então, então... G... Go... Go...Zei... Gozei!... e gozei!... e Gozei!... Tocando-te... Rockeando-te... Syangueando-te... Então deixei como lembrança um presente ao rio o meu avião, para pegar carona num Mustang faminto por um bis...

KATEJO

(Tha©kyn)

Katejo, te quero e te tive
Nos píncaros levaste-me
Respingo tesão
Sou puro fogo
Só penso em sexo se for contigo
Sou todo pênis e língua
Quero-te inteira mesmo que te penetre
Escondendo-me em ti...



Eustáquio Mário Ribeiro Braga (THA©KYN)

Rua Boreal 114 apto. 106 - Caiçara Adelaide CEP 30720-550 - Belo Horizonte



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=THACKYN

http://www.notivaga.com/mpa_recentes.asp?autor=THA©KYN

http://thackyn.hpvip.com.br

Contato: thackyn@yahoo.com.br ou thackynn@fjp.gov.br


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