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Erotico-->Nasci marcado pela paixão -- 29/12/2002 - 18:03 (Heros Miller) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


"Eu nasci marcado pela paixão.
E porque por ela nasci marcado,
A ela me entreguei sem remissão desde menino,
E o primeiro gesto que fiz foi buscar um seio de mulher..."
[Vinicius de Moraes].



Coração na boca, entrei na minha biblioteca. O cálice de conhaque numa mão, o charuto na outra e você em meu coração. Meu corpo inteiro antecipava, antevia. Acredite, naquela hora eu vi você em seu quarto, deitada, totalmente relaxada. Talvez cochilasse, talvez estivesse adormecida. Com quem sonharia? Com o que sonharia? Na minha escrivaninha, povoada de livros que se esparramam pelas estantes, pelo chão, pelas cadeiras ... na vitrola "Reverie"... acendi o charuto e fiquei imaginando seu rosto enquanto dormia... O ambiente hipnótico tomava conta de mim e me transportava para sua casa, para seu quarto... É difícil descrever os detalhes, a emoção atravanca e desorganiza a mente… como descrever seu perfume? Como descrever essa vontade de você que ofusca tudo mais?

Vi-me entrando em seu quarto, como num sonho acordado, num transe. Nessa hora, algo se transforma em minha mente… tudo vira memória. Memória atávica de algo que ocorreu. Ocorreu dentro de mim e ficou gravado. É essa memória essa que relato aqui.

***

Você estava acordada quando entrei em seu quarto. De camiseta branca, bem folgada, que mal cobria sua calcinha, você lia um livro. Seu corpo solto na cama, revelava recantos, escondia encantos. Você me viu, sem se surpreender. Parecia até que me esperava. Meu coração disparado, descontrolado... minha mente mandando-o acalmar-se. Você me sorriu com um olhar de aprovação, pedindo-me que me despisse e que me deitasse ao seu lado. Fechou o livro e, virando-se, colocou-o no criado-mudos. Acompanhei os movimentos de seu corpo.; novos recantos revelados, outros encantos sugeridos. Sua calcinha recusava-se a cobrir seu corpo, deixando vislumbrar muitas promessas. Eu lhe disse que trouxera óleos de massagem e que iria massageá-la. Inteira, eu ressaltei. Você sorriu, novamente aprovando. Eu me despi. Meu corpo já queria você, estava pronto para você. Você, observando meu corpo nú, sorriu de minha fraquesa e do poder de sua sedução. Minha mente ordenava que me contivesse. Deitei-me a seu lado e beijei seus lábios, demoradamente, sentindo o gosto de sua saliva, com minha língua explorando seus dentes e brincando com sua língua. Seu gosto, como explicar? Lembrava água de um riacho, desses que correm entre pedras. Seu corpo roçava no meu, tentação, loucura, paixão, amor. A maciez de sua coxa, pressionando meu pênis, comandava minha respiração e meus gestos. Minha mão encontrara, sob sua camiseta, o caminho de seus seios. Os mamilos, enrigecidos, denunciavam sua vontade. "Quero você, amo você…", eu lhe disse por entre nossos dentes.

Vagarosamente eu a despi. Seu corpo totalmente nú, coberto apenas por seu colar de pérolas, certificava ter sido feito para amar, para saciar desejos de visitantes noturnos. Beijei, ainda deitado ao seu lado, cada um de seus seios. Beijei-os suavemente, quase sem tocar neles. Beijei-os arrastado por seu perfume, por seu cheiro de fêmea, sentindo o calor de seu corpo, já febril. Sabia que precisava concentrar-me no meu "trabalho", se não me concentrasse, meu corpo me puxaria para dentro de você, você me puxaria para dentro de você.

Ainda deitado a seu lado, virei-a de bruços. Ao vê-la ali, deitada, oferecida, a urgência passou a querer assumir o controle de mim. Comecei a acariciar suas costas, o contorno de sua deliciosa bunda (não consigo encontrar palavra melhor…), enquanto beijava seus ombros. Você, de olhos fechados, pressionava suas pernas de encontro do meu pênis, duro, querendo, implorando. Suavemente, beijei suas costas, percorrendo-a inteira, até que minha língua seguiu o caminho já percorrido por vinhas mãos, contornando sua bunda. Você deu um salto na cama, como se tivesse recebido uma pequena descarga elétrica, quando minha língua levemente penetrou em seu ânus. Fui me levantando da cama, beijando o restante do seu corpo. Você abriu os olhos, olhando-me sobre seus ombros, com expressão de urgência: “Venha, deite-se sobre mim, me coma… quero você dentro de mim…”. Eu virei-a na cama… precisava afastar a visão de sua bunda… sei de minha tara por ela, por penetrá-la, por subjugá-la,… sabia que não resistiria muito…. Tinha que me concentrar, tinha que resistir….

Sentei-me sobre suas coxas, você de frente para mim, meu pênis, duro, sobre sua barriga,comecei a passar o óleo no seu pescoço. "Feche os olhos e relaxe..." eu pedi. Gosto do toque de sua pele, gosto de sentir como ela reage ao toque. O contorno de seu pescoço, molhado de suor... meu Deus! queria beijá-lo, mordê-lo, empurrá-la à loucura... Você imóvel, de olhos fechados, com a respiração alterada, gemia baixinho. Comecei então a descer para seus seios. Do tamanho que eu gosto, da forma que eu gosto, macios,oferecidos ao meu toque. A carga erótica era tanta que se você tocasse em meu pênis, eu gozaria imediatamente. Minhas mãos espalhavam o óleo na base dos seus seios, meus olhos encantados com eles. Você abriu seus olhos e repetia seu pedido: "Venha, entre em mim, não aguento mais...". Sorrindo recusei-me novamente. “Então aperte meus seios… com força…”. Suas mãos vieram se associar às minhas nas carícias e massagens nos seus seios. Deixei suas mãos apertando seus seios e deslizei-me para mais baixo, começando a massagear sua barriga, as lateriais primeiro. Você mais livre, com pequenos movimentos, contorcia-se na cama. Desci para suas coxas, passando rapidamente pelo seu púbis. Seus pelos indicacam o caminho para o meio de suas pernas, mais recusei-me a segui-lo. Massageei primeiro uma coxa, depois a outra. Minhas mãos cobertas de óleo, movimentavam-se ao longo de suas pernas, quase chegando a tocar sua vágina, molhada, oferecida... Eu massageava suas coxas e olhava para sua vagina, rosada, inchada, despudorada. O cheiro dela tomava conta do quarto, preenchendo todo o espaço de sexo. Os sucos escorriam dela, eram visíveis, contornandos vales e montes. Você permanecia de olhos fechados, mas seu corpo inteiro implorava, tremia, "Venha, me beije, me chupe, me morda..." Meu corpo, já doia de tanto adiamento.

Ajoelhei-me aos pés da cama e espalhei óleo pelos seus pés e pernas. Enquanto os massageava, eu continuava me encantando com seu corpo moreno, suado, delicioso, farto, que via por inteiro. A tentação da mulher no cio, modelo de beleza dos nossos ante-passados.; mulher sensual, irresistível. Suas coxas macias, seus pelos negros, seu ventre de odalisca, seus seios deliciosos, seu pescoço perfumado, seu rosto - olhos fechados -, seus cabelos revoltos. Jamais corpo de mulher fora tão especialmente desejado.

Eu também já não aguentava mais. Tinha me proposto resistir, mas já não aguentava mais. Você, adivinhando meu desespero, ergueu os joelhos, abriu totalmente suas pernas, masturbando-se, e disse: "Por favor, venha para mim... venha já…". Minha resistência desmoronou. Ergui-me e comecei a beijar sua vagina, como um viajante sedento se debruçaria sobre uma fonte de água. Adoro chupá-la, beber seus sucos e sentir suas reações. Suas pernas sobre meus ombros, permitiam que eu beijasse, chupasse, mordesse e me lambuzasse com sua vagina inchada, inundada por seus sucos e por minha saliva. Você desesperada, gemia cada vez mais alto. Cada vez mais alto gritava: “Não páre, me morda, não páre...”. Eu totalmente enlouquecido, mergulhado em sua vagina, esfregava meu pênis na cama. Nessa hora, nós dois,explodimos… juntos.

***

Meu Deus, é tudo tão real! Nas minhas lembranças, nós ficamos nos amando por horas. Eu a tomei de todas as formas, de todas as maneiras.

Agora, relatando a você, imaginando que você lerá estas linhas e que também sentirá o que estou sentindo, volto a me agitar, volto a querer você.




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