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Artigos-->O Grande Cafetão -- 21/02/2002 - 14:28 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








O Grande Cafetão







Tenho o imenso desprazer de apresentar a vocês, mais um grande cafetão em atividade plena, o AEDES.



Se você está esperando por uma história de sacanagem, acertou na mosca. Ou melhor, no mosquito.



Pois é do seu sangue que ele sobrevive e é através dele que a dengue e a febre amarela são transmitidas.







A DENGUE E O CAFÉ







SAÚDE PÚBLICA

(Jornal da UNESP n.159, setembro/2001)





Eta, cafezinho bom!

Bióloga descobre: cafeína e borra de café

são tiro e queda contra o mosquito da dengue













O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da dengue hemorrágica e da febre amarela, já mostrou que é duro na queda.. Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), foram registrados, no País, 282.541 casos até junho passado. 42.448 a mais que o total do ano passado. As regiões Nordeste e Sudeste apresentaram o maior índice de notificação. Só no Estado de São Paulo, por exemplo, foram notificados 48.024 casos, até agosto último. Diante desses números, alarmantes, o Ministério da Saúde lança, em setembro, uma campanha de controle da doença, com ênfase na educação sanitária - campanha que, este ano, chega com um reforço, digamos, não muito ortodoxo: cafeína e borra de café.

A descoberta vem do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) da UNESP, câmpus de São José do Rio Preto, e é assinada pela bióloga Alessandra Laranja. Alessandra apresentou há pouco a dissertação "O efeito da cafeína e da borra de café em Aedes aegypti", onde demonstra que, em quantidades adequadas, a borra e a cafeína são capazes de bloquear o crescimento das larvas do mosquito. "Quanto maior a concentração de cafeína, mais precoce é o bloqueio", explica a bióloga. Da mesma forma, a borra de café também mostrou sua eficácia: duas colheres de chá de borra diluídas em meio copo de água impedem o crescimento do mosquito já na segunda fase do ciclo. Essa descoberta é tão mais importante quando se sabe que, diante do potencial extremamente tóxico dos inseticidas organofosforados granulados - um risco para crianças, animais domésticos e plantas -, muitas famílias se recusam a usá-los. "Essa forma de combate ao mosquito chega em boa hora, já que, com a elevação da temperatura, as populações do Aedes se multiplicam muito mais rapidamente", considera a também bióloga Hermione Bicudo, do Ibilce, professora de Regulação Gênica e orientadora do estudo.







NÃO PASSAM DA LARVA





O ciclo do Aedes aegypti compreende as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Em laboratório, a cafeína utilizada na concentração de 500 microgramas por mililitro de água bloqueou o desenvolvimento do mosquito já na fase de larva, impedindo-o, portanto, de chegar à fase adulta. Tanto a cafeína quanto a borra de café alteram as enzimas esterases, responsáveis por vários processos fisiológicos do mosquito, como o metabolismo hormonal, a transmissão do impulso nervoso, a digestão e a reprodução. A cafeína também reduziu a longevidade dos mosquitos adultos, especialmente das fêmeas, responsáveis pela transmissão do vírus da dengue.

As larvas do Aedes aegypti se desenvolvem em águas paradas, limpas ou sujas, e se alimentam das partículas nelas encontradas. Na fase do acasalamento, para garantir o desenvolvimento dos ovos, as fêmeas necessitam de sangue. É nessa fase que ocorre a transmissão das doenças.

A fêmea pica uma pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite indefinidamente.







Se quiser saber mais sobre o assunto e ver a imagem do cafetão, visite:

www.suacara.com/dengue_cafe.htm

(Selecione e copie este endereço. Cole-o na barra de navegação)



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