Contavas mentiras, engolias verdades,
Deixavas na face austero caráter,
No ar de ciência, conheces as artes,
Mascaras tristezas e fragilidades.
Teu vão universo, tão pobre mambembe,
Carrega a cruz, pusilanimidade.
Programados gestos escondem a idade,
Vibrando a platéia que fazes contente.
Mas, eis que desce o pano, fim do teatro.
Apresenta-se a vida veemente,
Descortinando-se o falso retrato.
E, há de se esperar esta madura mente,
Livre de enganos, bonita de fato.
Emergir das trevas, luz resplandecente.
Alisson Castro.
*TODOS OS DIREITOS RESERVADOS* |