Quero-te o bem de uma forma normal,
Natural,
Sem dor, nem doença.
Ver tua felicidade como alegra-me...
E decepciona.
Todavia, quem sou eu para julgar certas ou erradas
As besteiras certeiras do coração.
Prova maior disso era meu gostar,
Não sei de quê, nem de quem,
Nem pra quê, nem porquê.
De certo estava cego, mas gostava da escuridão.
Agora, olhos abertos e a esperança do cego
De encontrar a visão.
Parece estranho está falando assim,
Segurança, certeza, diria até firmeza,
Em não pedir..., lutar
Pelo que achava vital para mim.
Estranhamente, meu ego melhora
Como meu amor por ti.
Foram-se boca, pele, olhos.
Castanhos floresciam meus sonhos
E assustavam ainda mais meus pesadelos.
Restam nossos ombros, sorrisos,
Lágrimas e abraços,
Identificando o laço de fraternal paixão,
Amor ardente,
Amizade latente
Que dos nossos corpos sairá.
Que bom não ter cobrança,
Apenas a lembrança
De que devemos sempre nos amar.
Alisson Castro.
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