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Poesias-->Poética intrinseca -- 26/01/2003 - 15:53 (Andrea Fiuza) |
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Conheci um gajo,
um gajo d além mar.
Habitando em terra firme,
num porto seguro
donde o barco do amor veio aportar.
A esta terra, mui querida,
minhas vistas hão de ver
meu coração há de saber
Que navegando - normal ou virtual -
um amor hei de encontrar.
Sou a sereia que Vasco não encontrou.
Errante em seu caminho,
quase que submergiu.
Não veio ele a minha terra,
Não conheceu a terra de santa cruz.
Mas Pedro veio e Pedro libertou
minha terra que agora se chama Brasil.
Eta liberdade cara! A Republica custa-nos até hoje!
Mas pagando em prestações vamos levando,
Ou deixando a vida nos levar, como diria o Zeca.
Mas mesmo assim sou feliz. Vivo a cantar.
Meu canto nem as ondas revoltas podem abafar.
Faça chuva ou faça so, vou levando com toda ginga
Rebolando com as altas e baixas da bolsa,
Vou levando mansamente. Pra que mais?
Quem precisa de mais
Quando deitado eternamente em berço explendido,
ao som do mar e a luz do sol profundo...
Francamente gajos, não sei o quê de mi has de pensar,
Nem sei porque pensas que há macacos a saltar
pelas ruas das cidades... Que idéia...!?
Mas de qualquer forma, queres comprar bananas ?
Tenho-as as pencas pra vender.
Andrea Fiuza
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