A descaracterização das FFAA na era Lula-petista “Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia”. Gen Ex Walter Pires de Carvalho e Albuquerque Por José Geraldo Pimentel Cap Ref EB A Nova República - atual fase dos governos civis,- reflete bem a imagem das Forças Armadas. O espírito de concórdia adotado pelos chefes militares não tem sido compreendido pelos governantes de plantão. Enquanto os militares procuram manter um nível de paz e harmonia, agraciando, inclusive, antigos desafetos com honrarias e medalhas militares, são tratados com desrespeito e falta de consideração. A começar pelo rebaixamento do cargo de Ministro do Exército, para Comandante do Exército, e, em seguida, subordinando-o a um Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), do Ministério da Defesa. Distanciando os militares do poder central. O ex ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a dizer com todas as letras que agora ‘as Forças Armadas estavam sob a tutela do poder civil’! O ministro colocou um freio na boca dos comandantes militares, transformando-os num bando de ‘gados fardados’. Sem voz ativa, sem autoridade, passando atuar como verdadeiras marionetes; cumprindo ordens e punindo os companheiros que protestassem contra o estado de desmoralização e insolvência da instituição militar. “ - Esqueçam a data de 31 de Março de 1964!” Ordenou o comandante Militar do Exército, Enzo Martins Peri. Os chefes militares foram sendo colocados em segundo plano, até em desfiles militares e solenidades, como na Parada de Sete de Setembro e na abertura dos 5ª Jogos Mundiais Militares. O ex ministro Nelson Jobim foi escolhido a dedo para desestruturar as FFAA brasileiras. O seu passado atesta a sua escolha. “ Quanto mais extensa for a ficha corrida do cidadão, mais apto é considerado para o desempenho da função!” É o padrão na escolha dos auxiliares dos governos comuno-petistas. Como deputado constituinte Nelson Jobim adulterou vários artigos da Constituição Federal de 1988. O documento foi interceptado e violado ao ser levado para a gráfica, já promulgado pelo Congresso Nacional. À frente do Supremo Tribunal Federal teve um desempenho tão reprovável que recebeu uma censura da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), seção do Rio Grande do Sul. No Ministério da Defesa sem jamais ter feito o serviço militar obrigatório, achou que entendia de estratégia militar, se auto promoveu a oficial general quatro estrelas, e desfilou de uniforme de campanha militar. Para mostrar que tinha autoridade, em uma solenidade realizada no Palácio do Planalto, com a presença do ex presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, e uma platéia repleta de comunistas, ameaçou os membros do Alto Comando do Exército de exoneração, se discordassem da publicação do panfleto Direito à Memória e à Verdade que era apresentado na ocasião. Ganhou simpatia dos presentes e voltaria depois, desta feita, falando alto e bom som que não tinha medo de ‘confrontamento’ com os militares. Sua gestão foi profícua em promessas e nenhuma realização. E para finalizar os desmandos de sua passagem pelo MD, nomeou como assessor especial da pasta, um pulha de um ex guerrilheiro, traidor de seu grupo na Guerrilha do Araguaia, membro do ‘mensalão’ e respondendo por este crime, junto a outros quarenta marginais, perante o STF. Este pústula atua como representante das FFAA junto ao Congresso Nacional. Só em um Exército colocado no rés do chão, poderia acontecer tamanha humilhação. Mas os chefes militares vêem demonstrando que quanto mais apanham mais gostam. Repetem o comportamento das mulheres do baixo meretrício. Só gozam apanhando dos seus machos! Ao analisarmos o desempenho do General de Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, - último Ministro do Exército, - observa-se que este oficial só engrandeceu o Exército. Sempre teve voz ativa, diferenciando-se de seus antecessores; e agindo sem paralelo quando comparado com os que o sucederam. Na verdade nenhum chefe militar representou mais os anseios das FFAA do que este ilustre militar. Neste momento assistimos estarrecidos um bando de chefes militares acovardados, preocupados, unicamente, em fazerem presenças, distribuindo medalhas para os seus algozes. Imaginam com essa atitude granjearem um cargo em uma estatal ou num organismo internacional ao passarem para a reserva. Faz sentido. Os covardes sempre recebem uma recompensa! E não se intimidam perante a história ao entregar os seus companheiros em uma bandeja de prata para o inimigo, para que sejam desmoralizados e levados a um tribunal de exceção, onde, provavelmente, serão condenados a muitos anos de prisão, senão à prisões perpétuas. Pergunta-se: Se era para no futuro abandonar os companheiros que receberam ordens para ir à luta e desbaratar os vendilhões da pátria, que armados, seqüestravam, assassinavam friamente cidadãos e seus próprios companheiros que ameaçavam deixar o grupo, praticavam atos de terrorismos e guerrilhas, roubando instituições financeiras e casa particular, - deixassem os bandidos tomar conta da nação. Seria mais digno passarem-se para o lado do inimigo, entregando o Exército, do que depois abandonar os companheiros na trincheira, feridos e humilhados. Essa atitude dos chefes militares me cheira a traição. Os miseráveis estão traindo as FFAA e a nação brasileiras! Está aí criada e aprovada pelo Congresso Nacional uma Comissão Nacional da Verdade, com o aprovo dos comandantes militares e dos presidentes dos Clubes Militares cooptados pelo ex ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que não se opusessem a sua criação. O ex ministro Nelson Jobim foi um dos signatários da minuta que foi encaminhada ao ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Comissão da Verdade, também chamada de ‘comissão da calúnia’ pelo general Maynard Marques de Santa Rosa, faz parte do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, item 6. Sua gestação aconteceu no Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, órgão que se arvora o direito de punir os militares que enfrentaram os comunistas na luta fratricida dos anos 64/75. Ver os militares sentados no banco dos réus de um tribunal de exceção, é o sonho de verão de dez entre dez ex terroristas e ex guerrilheiros. Só há um obstáculo entre a realização desse sonho e uma realidade que está acima de todos os desejos que alimentam a alma dessa gente: a bravura do soldado brasileiro. Antes que o primeiro militar seja colocado atrás das grades, vai haver muito derramamento de sangue. Tentem; e os que sobreviverem, verão! Dizer que o Exército de hoje é o mesmo de ontem e de sempre, é mentira. O Exército se descaracterizou com a saída do último grande chefe militar, ex ministro do Exército Brasileiro,. general de exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque. Os homens que o sucederam não estão aptos para o desempenho de suas funções. Sua preocupação é com a própria sobrevivência. “ - Não fizemos parte da Ditadura Militar!”, alegam covardemente. “ - Somos disciplinados!”, arrematam, escondendo a sua verdadeira fraqueza moral. Felizmente o Exército não é constituído só de homens frouxos e covardes. Temos muitos oficiais generais que honrariam qualquer instituição militar do mundo. E uma plêiade de oficias e graduados em diversos escalões, capazes de em um chamamento, mostrarem a garra de um verdadeiro soldado brasileiro, que não se rendem nunca! Que se formem os comissariados de exceção. Que se reúnam juiz, acusadores e coloquem no banco dos réus o primeiro militar. A história registrará as conseqüências! Brasil Acima de Tudo! Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2011. http://www.jgpimentel.com.br |