Usina de Letras
Usina de Letras
207 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Rebublicando... Agora "Limpo"... -- 24/09/2003 - 22:24 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Jorge Sales

Quando acordei no domingo
Com um barulho de sirene
Assim que me levantei
Bateu a saudade perene
Pensei com os meus botões
Nem que chova aos borbotões
Vou me encontrar com Milene

Milene

Mas que coincidência rara
Acordei de madrugada
Com JORGE SALES chamando
Fui ver não ouvi mais nada
Liguei então o PC
E lá estava você
Pensei que fosse piada

Jorge Sales

Piada não era não
Queria puxar assunto
Propor uma parceria
Se isso não é pedir muito
É que tive um palpite
Vou te fazer um convite
Vamos fazer cordel juntos

Milene

Fazer juntos? Que prazer!
Propõe lá o teu assunto
Que o palpite que tiveste
Agrada até um defunto
E muito mais a Milene
Que já segura o teu leme
E faz contigo conjunto...

Jorge Sales

Então eu vou começar
Não sei se tens reparado
Mas o pessoal do cordel
Tem te curtido adoidado
Lembro que tempos atrás
Era um tal de leva e trás
Contigo estavam zangados.

Milene

Zangavam-se e com razão
Pois eu invadia o espaço
Com gracinha zombeteira
Eu provocava cansaço
Fazia verso quebrado
Conteúdo injuriado
Mas depois veio o abraço!

Jorge Sales

Acho que foi bom negócio
A turma queria a trégua
Cantar a todo vapor
Como um canarinho belga
Se o cordel viver na paz
Vamos cordelar demais
Nós vamos lavar a égua

Milene

Se vamos! E vou com tudo...
Aprendendo a manobra
Faço cordel com orgulho
Tenho inspiração de sobra
Menestrel é o que não falta
Nas luzes desta ribalta
Vou firmando minha obra

Jorge Sales

O Usina banca a festa
Na manobra que aprender
Tem gente que não acredita
E está pagando prá ver
Uma mulher cordelista
No cordel, top de lista
Assim como vosmecê

Milene

Na arte sexo não conta
Pode ser homem ou mulher
É só ter veia poética
Que o resto vem "de colher"
Bastam versos engastados
Em rimas aparelhados
Num conteúdo qualquer

Jorge Sales

Milene minha querida
Tu és madeira de lei
Vais ser grande cordelista
Sabes coisas que nem sei
Mamãe dizia com nexo
Poesia não tem sexo
Nisso sempre acreditei

Milene

Deixa de jogar confete
Jorge Sales meu amigo
Falemos de alguns poetas
Que militam neste abrigo
Desta Usina de Letras
Bons menestréis e sem tretas
Que fazem cordel comigo

Jorge Sales

Falo então de outra mulher
Cordelista do Usina
Joga no primeiro time
Gentileza é sua sina
Trata bem qualquer pessoa
Exemplo de gente boa
Eu me refiro a GEORGINA

Milene

Eu em primeiro lugar
Vou falar do grande afeto
De POETAS a quem prezo
Como se fossem um feto
São bons amigos cantantes
São pessoas deslumbrantes
E de perfil sempre reto

Jorge Sales

Eu sou fã de mestre EGÍDIO
Acho que não sou só eu
Mestre em jóias cordelista
Foi um dom que Deus lhe deu
Ja lhe fiz alguns cordéis
E-mail foi mais de dez
Ele nunca respondeu

Milene

Poeta bom e arretado
É o Fernando TANAJURA
Verseja de todo jeito
Traz no estilo a gostosura
É cabra baiano esperto
Nunca morou no deserto
Mas vive lá na lonjura...

Vou roubar esta setilha
Prá falar de outro da beira
RUBENIO da Academia
Poeta de grande esteira
Esse menino é um sucesso
Creio na "Ordem e Progresso"
Que ele escreveu na bandeira

Jorge Sales

Sabias que o Zé LIMEIRA
Já foi pro céu e voltou
Fazendo tudo de novo
Cordelando com amor ?
Com foigo de sete gato
O preto velho azulado
Faz seu cordel com fulgor

Já que roubaste a setilha
Eu roubo a tua também
Prá falar de ti MILENE
A quem quero muito bem
Fazendo cordel contigo
Ser teu amigo bendigo
Se tu falas digo amém

Milene

Não me vá mimando assim
Que eu fico toda abusada
Também louca de vaidade
Sou magra e fico inchada
Tua amizade é porreta
Não tem engodo faceta
É pedra n ouro engastada

Mas retomando o assunto
Levantei minha auto-estima
Nos versos de um menestrel
Falo do ROBERTO Lima
Poeta que eu bem me lembro
Me chamou "Flor de setembro"
No seu cordel obra-prima

Jorge Sales

E a LILIAN que gracinha
No verso nunca se cala
Top de linha Mai(or)al
Compor poemas sua fala
No isquidum da Mangueira
Se ela for porta-bandeira
Eu venho de mestre -sala

Milene

AIRAM Ribeiro é o político
Dos menestréis deste foro
Homem polido e gentil
Nunca soltou um desaforo
É poeta reto e manso
É cabra que não tem ranço
Sempre escreve com decoro

Jorge Sales

Falo de dois de uma vez
Valem mais que ouro em pó
Todos eles de primeira
Compõe um cordel maior
De ICÓ é o Manezinho
O outro bom como vinho
O xará Jorge FILÓ

Milene

Tem um chato que é PIOLHO
Que me puxou muito a orelha
Quase que apanhei do moço
Quando dei uma de relha
Mas o Piolho grudou
Nem um pé ele arredou
Inté vê o mel desta abelha

Jorge Sales

ATHOS Ronaldo Miralha
Com este nome pomposo
É um outro cabra bom
Seu escrever é gostoso
Descreveu com muito zelo
O traseiro da modelo
Naquele cordel charmoso

Milene

Charmoso é o LUMONÊ
Que anda meio sumido
Acho que é cabo do Lula
E nisso anda investido
Deve estar muito feliz
Sorrindo até com nariz
Por ver Inácio "elegido"

Jorge Sales

Outro nome respeitável
Quando se fala em cordel
É do amigo FIÚZA
Este grande menestrel
Quando eu ainda começava
Ele sempre me ensinava
Muito obrigado Daniel

Milene

DIÓGENES nem me atrevo
A elogios dispersos
Tudo o que escreve é belo
E tem soneto nos versos
É poeta genial
Um cara meigo e legal
Com ele não há reversos

Jorge Sales

O COADINHO nas coxas
Faz cordel sem letras mortas
Relata com bom humor
E se alguém ri não se importa
Num sarro de brincadeira
A sua mãe deu bobeira
E seu pai abriu a porta

Milene

ALMIR é cobra criada
Deste ninho de canários
Anda sumido por quê?
Chegaram poetas vários
E ele nem se aconchega
Tá curtindo a sua nega
Ou ele virou operário?

Jorge Sales

Não pense que ele é francês
Se alguém afirmar, vai errar
É Massa até no seu nome
Falo aqui de FRANÇUAR
Se cordel fosse pagode
Seria convidado prá mode
Cordelar no Olimpiar

Milene

Manoel BOMFIM é de jeito
Que vive aqui de passagem
Fez cordel o ano passado
Pra me fazer homenagem
E só hoje foi que vi
Desculpas vou lhe pedir
Pela minha pilantragem

Jorge Sales

Confesso que noutro cordel
Esqueci de um cordelista
Falo de ELPÍDIO Toledo
Cabra capa de revista
Um erro outro não repara
Mas falo aqui nesta fala
Não o perco mais de vista

Milene

Dom KLESS vive na briga
No quadro do pula-pula
Quer ver Ciro presidente
Mas até que aceita o Lula
É um gaúcho perfeito
Pois tem todo aquele jeito
Não bebe frasco sem bula

Jorge Sales

ALENCASTRO grande poeta
Que aprendi a conhecer
Chegou ele de mansinho
Não gosta de aparecer
É cordelista do bom
Como poeta era o Tom
E faz cordel com prazer

Milene

Tem um "dia da semana"
Que foi crasear Paris
Pula muito aqui na Usina
Mas condomínio não quis
É o DOMINGOS de quem falo
Que quando briga é um galo
Mas bom em tudo que diz


Se esquecemos de alguém
Se apresente o esquecido
Sei que foi trabalho duro
Mas foi mais que merecido
Aqui vos fala Milene
Com alegria solene
Deste Rio "sem bandido"

Tive alegria das deusas
Com Jorginho em parceria
Poeta de tema solto
Que só esbanja alegria
O micro emperrou dez vezes
Mas isto acontece às vezes
No palco da fantasia...

Jorge Sales

Aqui fico companheiros
Milene te mando um beijo
Trocar firulas contigo
Sempre foi o meu desejo
Um abraço meus irmãos
Um beijo em seus corações
Em outra hora eu os vejo


Milene Arder & Jorge Sales
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui