Em verdade a despedida é em si um exercício de vida, um toque de evolução, o destino da humanidade.
Há que se considerar que a cada despedida abre-se espaço para novidades se achegarem, compondo assim os elos da corrente do cotidiano que aprisiona, em certa medida, a impulsividade da alma!
Os equívocos que cometemos ao resistirmos e condenarmos toda despedida são responsáveis pelos desatinos presentes na existência humana. No entanto, ao nos entregarmos mansamente aos movimentos que a vida propicia, em meio às despedidas, vamos nos surpreendendo com a vitalidade que desabrocha em toda nova situação que emerge de cada despedida.
Nunca um adeus, mas um aceno displicente, que traduza em verdade o que a alma sente ao separar-se de uma parcela de vida.
Priscila de Louriero Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas
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