Desde a Grécia antiga o debate dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na questão da Eutanásia geram inquietação.
Platão, Sócrates e Epicuro, Por exemplo, defendiam a idéia de que o sofrimento resultante de uma doença dolorosa justificava o suicídio.Já no juramento de Hipócrates, pai da medicina, consta: “Eu não darei qualquer droga fatal a uma pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de qualquer uma deste tipo'.
A palavra Eutanásia, que tem origem no vocábulo grego formado de “Eu” mais “Thanatos”, resulta na expressão que dá título ao texto e não é imputável em países como o vizinho Uruguay e a liberal Holanda.
A lei 9414, de 29 de Junho de 1934 do Código Penal da República Oriental do Uruguay, regulamenta o chamado homicídio piedoso que declara que os Juízes tem a faculdade de exonerar de castigo o sujeito com antecedentes honrosos, autor de um homicídio efetuado por motivos de piedade, mediante súplicas reiteradas da vítima.
Na Holanda, a legalização foi aprovada em 10 de Abril de 2001, entrando em vigor a partir de 2002.Um pouco antes disso em 1998, Dr. Jack Kevorkian,o Dr Morte, ganhou as manchetes retratando seu gesto de aplicar a injeção letal em Thomas Yourk, um homem de 52 anos, portador de uma doença degenerativa que paralisava todo os músculos de seu corpo.
No Brasil a Eutanásia é considerada como sendo homicídio.Está tramitando no Senado Federal, um projeto de lei 125/96, elaborado desde 1995, estabelecendo critérios para a legalização da 'morte sem dor'. O projeto prevê a possibilidade de que pessoas com sofrimento físico ou psíquico possam solicitar que sejam realizados procedimentos que visem a sua própria morte.
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