Falar sobre livros; ou seja, incentivar o ato de leitura num país que lê tão pouco e ainda por cima vê na leitura um sacrifício, não é tarefa fácil, mas sem dúvidas é altamente necessária.
O país atravessa uma fase sem similar em sua história; uma verdadeira revolução que abrange o campo social, político e principalmente o ético. De repente o brasileiro acordou vendo algo que jamais pensou ver na vida; viu punição em Brasília, e isto graças ao que nas democracias mais maduras é chamado de quarto poder "A IMPRENSA.
A imprensa quando levada a sério numa democracia de verdade desempenha um papel fundamental que é falar em nome do povo e no Brasil quem desempenhou este papel foi a imprensa escrita, que não teve medo de comprometer-se denunciando pessoas e entidades numa época em que calar-se era não só recomendável, como mais rentável.
O motivo pelo qual os telejornais não saíram na frente neste festival de denúncias que se transformou nosso país é que são dirigidos a um público que em tese não gosta de ler, portanto não cobram qualidade. As revistas e os jornais, por sua vez, como são lidos, possuem um público muito mais exigente o qual fortalece a imprensa escrita proporcinando-lhe poder para desempenhar sua verdadeira função que é ser o "quarto poder".
O Brasil deve muito a esta pequena parcela da população que costuma ler, pois sem ela a imprensa não teria forças para fazer as denúncias que fez nos últimos anos.
Graças à tantas denúncias é bem possível que o país tenha encontrado seu caminho, mas é preciso aumentar o número de leitores, especialmentes das mídias que ivestigam como jornais e revistas, pois se com tão poucos leitores conseguiram virar o Brasil de pernas para o alto, imaginem o que farão se um dia passarem a ser lidos por uma parcela mais representativa dos brasileiros?