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Artigos-->BRASIL PRIMEIRA REPÚBLICA – VESTIBULARES DEZ 2011 -- 16/02/2012 - 07:52 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL PRIMEIRA REPÚBLICA – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 E JANEIRO DE 2012 . Compilados por Edson Pereira Bueno Leal











1 ENEM 2011 PRIMEIRA REPÚBLICA



Ate que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira Republica? A união de ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a historia do período. A união foi feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram as discussões e um grande desacerto final.

FAUSTO, B. Historia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2004 (adaptado).

A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvi mento no comercio exterior.

TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).

Para a caracterização do processo político durante a Primeira Republica, utiliza-se com freqüência a expressão Política do Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:

a) A riqueza gerada pelo café dava a oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos a presidência, sem necessidade de alianças.

b) As divisões políticas internas de cada estado da federação invalidavam o uso do conceito de aliança entre estados para este período.

c) As disputas políticas do período contradiziam a suposta estabilidade da aliança entre mineiros e paulistas.

d) A centralização do poder no executivo federal impedia a formação de uma aliança duradoura entre as oligarquias.

e) A diversificação da produção e a preocupação com o mercado interno unificavam os interesses das oligarquias.



2 UNICAMP 2012 PRIMEIRA REPÚBLICA ELEITORADO



A população brasileira, segundo o censo de 1920, era de 30.365.605 habitantes. O número de votantes, entretanto, era restrito, conforme a tabela abaixo:

População apta a votar, 1920

População Número

Total 30.635.605

Menos analfabetos, sobram 7.493.357

Menos as mulheres, sobram 4.470.068

Menos os estrangeiros, sobram 3.891.640

Menos os menores de 21 anos, sobram 3.218.243

(Adaptado de http://www.usp.br/revistausp/59/09-josemurilo.pdf. Acesso em 18/10/2011.)

a) Indique duas práticas políticas existentes durante a Primeira República (1889-1930).

b) Cite duas mudanças que ampliaram o eleitorado brasileiro após a Primeira República.





3 FATEC 2012 MODELO POLÍTICO PRIMEIRA REPÚBLICA



Entre as principais características do modelo político adotado no Brasil durante a Republica Velha (1889-1930), destacaram-se

a) a política do Regresso Conservador, o militarismo e o voto censitário.

b) a “política dos governadores”, o coronelismo e o “voto de cabresto”.

c) o “parlamentarismo as avessas”, o clientelismo e o voto a descoberto.

d) a “política do café com leite”, o coronelismo e o voto secreto censitário.

e) a política de valorização do café, o populismo e o voto universal.



4 ENEM 2011 REVOLTA DA VACINA



Charge capa da revista “O Malho”, de 1904. Disponível em: http://1.bp.blogspot.com A imagem representa as manifestações nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na primeira década do século XX, que integraram a Revolta da Vacina. Considerando o contexto político-social da época, essa revolta revela.

a) a insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana autoritária.

b) a consciência da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a erradicação das epidemias.

c) a garantia do processo democrático instaurado com a Republica, através da defesa da liberdade de expressão da população.

d) o planejamento do governo republicano na área de saúde, que abrangia a população em geral.

e) o apoio ao governo republicano pela atitude de vacinar toda a população em vez de privilegiar a elite.





5 ENEM 2011 CORONELISMO



Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência medica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Ai estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa

organização econômica rural. LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto.

São Paulo: Alfa - Omega, 1976 (adaptado)

O coronelismo, fenômeno político da Primeira Republica (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta pratica estava vinculada a uma estrutura social

a) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.

b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.

c) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.

d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exercito e policia.

e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.









6 FGV ECONOMIA 2012 SEMANA DE 1922



Leia o texto.

A Semana de 22 não foi um fato isolado e sem origens. As discussões em torno da necessidade de renovação das artes surgem em meados da década de 1910 em textos de revistas e em exposições, como a de Anita Malfatti em

1917. Em 1921 já existe, por parte de intelectuais como Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, a intenção de transformar as comemorações do centenário em momento de emancipação artística. (...)

(www.itaucultural.org.br)

Em geral, os artistas participantes da Semana de Arte Moderna propunham

a) que a arte, especialmente a literatura, abandonasse as preocupações com os destinos brasileiros e se voltasse para o principio da arte pela arte.

b) a rejeição ao conservadorismo presente na produção artística brasileira, defendendo novas estéticas e temáticas, como a discussão sobre as questões brasileiras.

c) que os artistas estabelecessem vínculos com correntes filosóficas, mas não com projetos políticos e ideológicos, fossem estes progressistas ou conservadores.

d) o reconhecimento da superioridade da arte européia e da importância da civilização portuguesa no notável desenvolvimento cultural brasileiro.

e) que apenas as artes plásticas, com destaque para a pintura, poderiam representar avanços revolucionários em direção a uma arte de fato inovadora.



7 UNESP 2012 1 FASE OSWALD DE ANDRADE



Com pouco dinheiro, mas fora do eixo revolucionário do mundo, ignorando o Manifesto Comunista e não querendo ser burguês, passei naturalmente a ser boêmio. (...) Continuei na burguesia, de que mais que aliado, fui índice cretino, sentimental e poético. (...) A valorização

do café foi uma operação imperialista. A poesia Pau Brasil também. Isso tinha que ruir com as cornetas da crise. Como ruiu quase toda a literatura brasileira “de vanguarda”, provinciana e suspeita, quando não extrema mente esgotada e reacionária.

(Oswald de Andrade. Prefácio a Serafim Ponte Grande, 1933.)

O texto de Oswald de Andrade

a) expõe o anseio do autor de que a literatura e as demais formas artísticas fossem controladas pelo Estado e escapassem, assim, da tutela da classe social hegemônica.

b) revela algumas das principais características do movimento modernista de 1922, como a busca da identidade nacional e a adesão a projetos político-partidários de direita.

c) indica o afastamento gradual dos participantes da Semana de Arte Moderna em relação aos componentes ideológicos de esquerda que caracterizaram o movimento.

d) explicita a preocupação dos setores políticos e sociais dominantes frente a crise econômica provocada pela alta do preço do café e sua tentativa de regulamentar o setor.

e) demonstra a defesa, pelo autor, da politização da produção literária e o abandono de parte dos princípios estéticos que guiaram sua obra na década anterior.





8 UNESP 2012 1 FASE COLUNA PRESTES



A Coluna Prestes, que percorreu cerca de 25 mil quilômetros no interior do Brasil entre 1924 e 1927, associa-se

a) ao florianismo, do qual se originou, e ao repudio as fraudes eleitorais da Primeira Republica.

b) a tentativa de implantação de um poder popular, expressa na defesa de pressupostos marxistas.

c) ao movimento tenentista, do qual foi oriunda, e a tentativa de derrubar o presidente Artur Bernardes.

d) a critica ao caráter oligárquico da Primeira Republica e ao apoio a candidatura presidencial de Getulio Vargas.

e) ao esforço de implantação de um regime militar e a primeira mobilização política de massas na historia brasileira.



9 MACKENZIE 2012 BRASIL POLÍTICA



“(...) Recordo-me de como ouvi, pela primeira vez, na minha meninice, falar desse grande seridoense (Serido&
769;, Rio Grande do Norte) [Jose&
769; Bezerra do Arau&
769;jo-Galva&
771;o]. O seu nome soava como uma nota de clarim, vibrando

nas quebradas das serras e dos vales, como defensor da honra alheia, dos limites da propriedade privada, da moc&
807;a ofendida, do pobre que apelava para a sua protec&
807;a&
771;o, inimigo da prepote&
770;ncia, defensor dos ha&
769;bitos e costumes do seu povo, transformados por uma sedimentac&
807;a&
771;o de va&
769;rios se&
769;culos em norma de vida ou co&
769;digo de lei. No seu município predominou por muito tempo o regime do Estado sou eu. O município era ele. A lei era ele. O juiz, o delegado, o padre, eram ele”. (M. R. de Melo. Patriarcas e Carreiros. Rio de Janeiro: Pongetti, 1954. p. 273.)

O trecho trata de um feno&
770;meno que, no Brasil,

a) possui profundas raízes histo&
769;ricas, tendo surgido na Repu&
769;blica Velha e se modificado ao longo do tempo, uma vez que, se antes na&
771;o se valia de me&
769;todos coercitivos, hoje e&
769; uma pra&
769;tica corrente nos meios políticos.

b) apesar de possuir raízes histo&
769;ricas, na&
771;o pode ser aplicado a&
768; realidade atual do país, uma vez que os avanc&
807;os democra&
769;ticos verificados nos u&
769;ltimos anos impossibilitam o surgimento dos chamados “corone&
769;is”.

c) esta&
769; ligado a&
768;s transformac&
807;o&
771;es urbanas do po&
769;s-Segunda Guerra Mundial, ja&
769; que tal conflito trouxe alterac&
807;o&
771;es significativas para a estrutura social e política do país, possibilitando a emerge&
770;ncia de novas camadas sociais.

d) na&
771;o tem nenhuma ligac&
807;a&
771;o com o passado, mesmo porque, falar de pra&
769;ticas coercitivas e me&
769;todos baseados no “mandonismo”, na&
771;o faz parte da realidade política brasileira, baseada na democracia desde sua fundac&
807;a&
771;o.

e) possui profundas raízes histo&
769;ricas, relacionado a uma concepc&
807;a&
771;o de governo que inclui pra&
769;ticas de “mandonismo local”, com me&
769;todos coercitivos e/ ou paternalistas em relac&
807;a&
771;o a&
768; populac&
807;a&
771;o e aos trabalhadores.

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