Reservas de amor
E aquele amor
que era belo, pereceu.
Talvez por falta de zelo.;
quiçá por falta de amor
no seu coração.
Se bem que estou
a viver da força
do amor que me
destes no passado.
Por longas noites
alimentei meu ser
dos seus carinhos.
E o meu corpo,
tão sabiamente,
aprendestes a fazer
reservas daquele
amor, antes puro e leal,
e que ainda sacia-me
nos meus dias atuais.
E aquele amor
que era belo, feneceu.
Perdeu-se no tempo.
Talvez por falta de zelo.;
quiçá por falta de força
da força do amor no seu coração.
E esta mesma força que te faltastes,
na forma de esperança,
sustenta meu corpo
nas longas noites
de inverno que
enfrento
agora.
E aquele nosso amor que era belo,
que era forte, agora teima em existir
tropegamente pelos caminhos da vida...
Hoje em dia, habitando, em mim somente.
|