... janelas derramadas de horizonte.
(Helena Parente Cunha)
De todas as janelas azuis
o olhar estica em direção aos mortos.
O pai transcrito em todas as paredes
da casa.
Resoluções de um tempo firme,
fatigado de mãos sem mapas,
cartas,
atlas
de um sentimento íntimo.
Fecharam-se todas as janelas,
recitamos nossos mortos
nas páginas crisântemos de um outro abismo.
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