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Contos-->AVE DA PAZ -- 28/11/2002 - 11:11 (Lucilo Constant Fonseca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AVE DA PAZ

Nos dias de hoje, muito se fala em ecologia. Esta é por certo ciência que busca responder as indagações, relativas ao equilíbrio da natureza.
O equilíbrio a ser mostrado, relaciona-se aos dois reinos da natureza: animal e vegetal. A depredação de um reino ou de outro, sempre se verificou na face da terra.
Como ainda, hoje, se dá; e, de futuro, irá acontecer.
Os animais, se alimentam de vegetais. É bom dizer que também há vegetal que se alimenta de animais. Esta depredação se estabelece também dentro de um só reino. Animais a devorar outro e vegetais que parasitam outras plantas.
O equilíbrio ecológico, é o fiel da balança, que trás uma possibilidade de o homem viver bem, na face da terra.
Por falta deste equilíbrio, por vezes, determinadas espécies de vegetais e animais se extinguem.
A manutenção da vida nos reinos, dependem muito do modus vivendi, de cada espécie. Este modo de vida, é um relacionamento necessário entre os seres. Por exemplo, o homem, as abelhas e as formigas vivem em sociedade. Equivale dizer: animais da mesma espécie, que se locupletam mutuamente, e vivem juntos.
Existe a simbiose, neste caso, são animais de espécies diferentes que buscam benefícios mútuos. A exemplo se vê. O pequeno pássaro pluviano egípcio que, ao lado do crocodilo, busca uma convivência pacífica. O crocodilo alimenta de peixes e outros animais. E, por vezes se sente incomodado com os resíduos de alimentos nos seus interstícios dentários. Este fato, o leva a abrir a sua bocarra, para receber em seu interior o pássaro, que lhe trará o alívio desejado. E, ao mesmo tempo, se satisfazendo com a ingestão dos referidos resíduos.
Reforça-se aqui a simbiose, através de outro exemplo: o pulgão e a formiga.
Passando para outra forma de vida, lado a lado, a de referir-se o que se chama de bando.
Neste caso, os animais são da mesma espécie. Mas, sem que haja, contudo, uma troca de benefícios: - as araras, renas, gazelas, e, ainda, gado de várias espécies. Outro exemplo a citar é dos pombos. Estas aves tem uma apologia toda especial. Vez que, tem a sua sobrevivência garantida, através de uma farta proliferação. Não fosse isso, já seriam uma espécie extinta. Porque são as mesmas vítimas de um enorme processo de depredação. Especialmente, pelas aves de rapina.
O lado científico e didático do exórdio, no momento, não interessa. É mister dizer, que sobre esta espécie animal, muita coisa pode ser acrescentada.
Senão, vejamos o que se pode falar sobre os pombos. Constam da Sagrada Escritura o dilúvio, dele a figura de Noé, com sua família, e os casais de animais.
E ainda a arca como meio de salvação. Deste evento, fez parte a soltura do corvo. Após o dilúvio, o mesmo foi solto e não mais retornou.
O pombo que em liberdade sobrevoou as águas voltou à arca, trazendo em seu bico um raminho de oliveira. Este fato foi um sinal importante para Noé.
Também, deu esta ave uma demonstração clara de sua vontade de proliferação. Uma vez que a mesma trouxera o galho que se destinava à feitura do ninho.
Sob o aspecto religioso, a Trindade Divina: Pai, Filho e o Espírito Santo em um só Deus em três pessoas. O Espírito Santo manifestado ao homem, em forma de um pombo. Daí, concluímos - esta espécie animal significa muito para a humanidade.
O pombo tem sido, o símbolo da paz e do amor. Para o homem, é o modelo da dedicação do casal - o carinho.
A manifestação de afeto, é um exemplo bom para ser seguido.
As pessoas que se dedicam a criação carinhosa destas aves, são os columbófilos.
Várias são as espécies de pombos; as comuns que vivem cercando as moradias dos homens, a jurití, tão famosa pelo seu arrulho triste, a torquás de peito carijó e bico cor de acre; a do bando, assim chamada pelo seu agrupamento intenso. A mato-virgem, pelo seu cantar triste e sonoro. Há as pequenas rolas: caldo de feijão, assim denominadas pela sua cor. Cita-se ainda a rolinha carijó, também conhecida por fogo apagou. E, por último, lembra-se aqui do pombo correio, capaz de retornar a sua morada, quando conduzido a milhares de quilômetros.
O seu sentido de orientação é sem paralelo, comparado a outras aves e mesmo ao homem desprovido de aparelhos.
O grau de civilização de um povo revela-se pelo cultivo à criação destas aves. Haja vista, que em Brasília, na praça dos Três Poderes, se erigiu um pombal. A exemplo de Paris, Londres e outras muitas capitais, importantes do mundo. No momento, é de praxe que as grandes festas e as grandes manifestações de alegria de um povo, se revelem de muitos modos, mas sem esquecer jamais, uma revoada de pombos; A AVE DA PAZ.
Fazenda Campo Alegre 3/4/1980.
Lucilo Constant Fonseca.
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