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Poesias-->A Senha -- 05/02/2003 - 06:39 (Elane Tomich) |
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A Senha
Elane Tomich
A senha
do meu olhar
é o brilho
de um certo viver.
Venha a mim
quando quiser
que digo sim
sem empecilhos.
Da vida
uma nova onda
tem me seguido
e me sonda.
Minh’alma
desguarnecida
que venha
com muita calma
de tanta
perdida energia,
chão
de enterrada alegria.
Que venha
com algum tato
em frações
de intensidade
contatos
com alguns senões
tal qual descontiguidade.
Que me informe
do arrepio
e em volúpia
não transforme
meu estar de quietude
tal rompimento de açude.
Do olhar
tirei a venda
resta
desatar o gesto
ao qual
um querer empresto,
repleto
de cor e feitio
para
que as mãos eu estude
procurando
no mapa a palma
sem
resvalar por desvios,
para
que eu ache minha’alma.
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