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Artigos-->31 de março de 1964: Bandidos e Heróis -- 21/03/2012 - 16:55 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

008000">31 de Março de 1964: Bandidos e Heróis, Disciplina e Hierarquia


 


008000">General Marco Antonio Felicio da Silva

 


ff0000">A recente suspensão das comemorações do 31 de Março mostra que valores perenes da Instituição estão mudando e, com eles, a própria Instituição, a qual é um reflexo da sociedade à qual se integra.  Esta mudança é parte da criação de uma nova estória, de fundo ideológico, mentirosa, na qual, hoje, os que se autoproclamam “defensores” da democracia, da justiça e dos direitos humanos eram, em verdade, nas décadas de 60 e 70, a maior parte deles, subversivos e guerrilheiros marxistas de variadas tendências. Buscavam por meios violentos, incluso assassinatos e torturas de inocentes, a "ditadura do proletariado" (aliás, como declararam dois importantes ex-ativistas da esquerda revolucionária: Jacob Gorender e Fernando Gabeira).

 


A mesma estória mentirosa apresenta, àquela época, as Forças Armadas como golpistas e os militares como torturadores, os mesmos que, então, respondendo à insegurança e ao medo da população de ser submetida à tirania comunista, em comunhão com muitos civis, arriscaram, e alguns perderam, suas vidas em defesa da liberdade, da ordem e da paz social, propiciando, ao longo de quase 20 anos, índices de crescimento econômico e de desenvolvimento, período conhecido em todo o mundo como o "milagre brasileiro".

 

ff0000">Como contribuição para o fortalecimento dessa estória mentirosa, foi estabelecido o politicamente correto, isto é, ter qualquer opinião, atitude ou comportamento contrário ao que está sendo imposto pela chamada "esquerda progressista" é inaceitável, é ser contrário à democracia e à liberdade. É ser preconceituoso, autoritário e retrógrado.

 

Paralelamente, intensa ação psicológica tem sido desencadeada, principalmente, sobre a juventude por meio do ensino e da mídia, e sobre a população em geral, manipulando fatos e situações passadas (vejam, como exemplos, os livros didáticos distribuídos pelo MEC, os quase 8 milhões de CDs, recentemente distribuídos aos alunos do primeiro grau, as centenas de escolas do ódio do MST, programas de TV e, agora, a novela do SBT, assistida por milhões de pessoas), robustecendo os alicerces do que vai se tornando a realidade, nada mais do que deslavada mentira (como a de que lutavam pela democracia) e tremenda inversão de valores.

 

Tais ações, aliadas à ignorância da grande massa, aos interesses financeiros de alguns aproveitadores da situação, constroem a nova estória, a qual vem se sobrepondo, a cada dia, com maior intensidade, à verdade, até mesmo com o consentimento de quem tem o dever, perante a Nação, de resguardá-la.

 

008000">Não passaram despercebidas as palavras do Gen Heleno, após a proibição de sua palestra sobre a data em tela: "Finalmente, quanto à palestra sobre 31 de março de 1964, não iria ferir os princípios da hierarquia e da disciplina, após 45 anos de serviço e no mais alto posto da carreira. Minhas palavras não iriam modificar os fatos, apenas contar a verdade aos mais jovens”. (Gen Augusto Heleno Pereira).

 

008000">Esse discurso, nessa situação de proibição de uma manifestação em defesa da verdade, em comemoração de feito reconhecidamente épico das nossas Forças Armadas, a única do mundo que derrotou amplamente a subversão e as guerrilhas urbana e rural comunistas, nos leva a refletir sobre o verdadeiro sentido dos dois pilares básicos de qualquer organização que busca o sucesso, principalmente aquela que tem sob sua guarda os meios violentos do Estado, a Instituição Militar: disciplina e hierarquia.

 

A disciplina e a hierarquia militares podem ser comparadas a um edifício, sustentado por colunas traduzidas pelos valores e virtudes, respectivamente cultuados, em conjunto, pela Instituição e, isoladamente, por seus integrantes. Assim, a disciplina e o respeito à hierarquia têm o seu maior nível quando praticadas de forma consciente e voluntária. Neste caso não há a necessidade de coerção. Elas são aceitas, abraçadas como se aceita ou se abraça a fé religiosa. A diferença é que na Instituição Armada não há dogmas nos quais se crê, embora, sem explicação. Aceitamos e abraçamos uma gama de valores e de virtudes. Cremos nos valores e praticamos as virtudes com convicção, tendo sempre como fito maior o bem servir à Nação, seja na paz ou na guerra.

 

Juridicamente, a disciplina militar pode ser definida como o cumprimento do dever legal. O respeito e obediência aos superiores consubstanciam a hierarquia, o que se torna também exercício da disciplina e, portanto, um dever legal. Por ser a disciplina o exercício legal do dever, suas bases fundamentais estão definidas por leis, decretos, estatutos, e regulamentos, devidamente aprovados por autoridades legalmente constituídas. E as normas legais, inerentes ao estamento militar, privilegiam, como não poderia deixar de ser, os valores e virtudes acima citados. Como exemplo, podemos citar o Regulamento Disciplinar de qualquer uma das forças militares e veremos que valores e virtudes como a verdade, a lealdade, a honestidade, a coragem, o bem-servir, a camaradagem, o exato cumprimento de ordens, posturas e comportamentos que traduzem o respeito à imagem da Instituição e aos superiores, o devido cuidado com a apresentação pessoal, etc.. são motivos de elogios ou de punições, no caso do Regulamento, disciplinares. O Código Penal Militar trata da lesão de forma mais grave a esses valores e virtudes que se traduzem por crimes. Por exemplo, a insubordinação, que fere a hierarquia, se comprovada, é crime, passível de pena.

 

0000ff;font-size:x-small">Do acima exposto, podemos concluir que nenhum militar pode ser obrigado, em nome da disciplina e da hierarquia, a fazer algo ilegal ou ter uma conduta ou postura que o leve a ser omisso em relação à verdade, principalmente frente à disseminação da mentira que macula a imagem da Instituição e dos seus integrantes ou tem intenções, até mesmo, criminosas, pois, desagregadoras da Nação.

 

008000">Que crime ou indisciplina cometeria o Gen Heleno em contar a verdade sobre os fatos ocorridos no passado, hoje escamoteados por interesses escusos e ideológicos, esclarecendo jovens brasileiros em benefício do futuro da Nação? Crime, de lesa-pátria foi a proibição de fazê-lo!

 

0000ff">Da teoria para a realidade, é assim que vejo a ordem proibindo as comemorações da Contra-Revolução de 31 de Março. Não acredito que a ordem tenha partido de um COMANDANTE MILITAR, o qual não manda, mas comanda e lidera. ff0000">A ordem partiu de quem manda, coage, desagrega, não respeita as tradições e a imagem da Força e não se porta com a compostura e postura dos militares, pois, não tem a formação e o sentimento da caserna.

 

008000">Seria uma ótima oportunidade para que a voz dos militares se manifestasse, dando vez à verdade, principalmente no que tange à ação das Forças Armadas, como em tantas outras ocasiões, em defesa da liberdade e da soberania do País.

 

Infelizmente, cedemos, mais uma vez, convalidando a mentira, por omissão da verdade, alargamos ainda mais a estrada para a chegada e legitimação de uma nova estória que 008000;font-size:small">transforma bandidos em heróis e heróis em bandidos, denegrindo o passado, integrantes e caras tradições, bem como a mística, da Instituição Militar, na direção de um revanchismo e socialismo ultrapassados.


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0000ff">A imprensa vendida e revanchista publica a notícia como ela quer, sem nenhum compromisso com a verdade histórica. Problema deles. está mais do que demonstrado que este governo é perdulário, sem nenhum compromisso com os destinos da Nação brasileira , e que procura legitimar uma nova estória do movimento de 1964, procurando transformar bandidos em heróis, e os verdadeiros heróis em bandidos, denegrindo as caras  tradições das Forças Armadas brasileiras na direção de um revanchismo e de um socialismo para lá de ultrapassados.
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