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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->Éfeito dominÓ -- 11/06/2001 - 21:37 (Bruno Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

[Este roteiro recebeu um tratamento final e foi filmado em DV-Cam por Rommel Prata, através da UFF - Universidade Federal Fluminense.]
http://www.curta.webbr.net/domino


Seq. 01 : Um dia de domingo : ext/dia
O local dos acontecimentos abaixo, uma superquadra em Brasília. Brasília é dividida em asa norte e asa sul, devido ao formato de um avião, e cada asa é dividida em várias superquadras, e para cada superquadra residencial existe uma superquadra comercial. Estes acontecimentos ocorreram em uma superquadra residencial, que se assemelha a um condomínio onde as crianças brincam na rua; Quanto a asa, não importa, tanto poderia ser asa sul quanto asa norte. Digamos que tenha sido na asa sul, pois para o desfecho da história, a asa sul será mais conveniente, por motivos a serem comprendidos pela posição geográfica que a história necessita. Neste caso, os acontecimentos a serem descritos, ocorreram em uma superquadra bem no meio da asa sul.
Um cego vinha andando em uma superquadra da asa sul, onde ao mesmo tempo várias crianças vinham brincando, uma senhora trazendo um carrinho de compras e alguns carros passando. Um grupo de garotos vinha descendo a rua de skate, quando ao verem o cego, tiveram de desviar, pelo simples fato de que enchergavam muito mais do que o individuo descrito anteriormente. Depois de desviarem do cego, alhuns subiram pela calçada caindo na grama, outros simplesmente frearam seus skates e seguiram para o meio da rua passando por trás do cego. Os que continuaram em movimento, olhavam para trás rindo de seu amigos que haviam caido no chão, até perceberem que vinha um carro em sua direção, ocasionando uma freada brusca do motorista que vinha trafegando despercebido.
Após ter freado bruscamente, um outro motorista que vinha atrás, e que não estava preparado para a freada brusca, breca sem atingir resultado suficiente para evitar a colisão. O motorista do carro da frente desliga seu motor e desce para averiguar seu prejuizo e tomar satisfação do motorista relapso.

Seq. 02 : Os carros batidos : ext/dia
Os dois motoristas se encontram fora de seus veículos para extravasarem suas raivas, enquanto a senhora sobe com seu carrinho de compras na calçada, os garotos de skate continuam a descer a rua sem preocupação alguma.
MOTORISTA 2
Por que que cê parou?
MOTORISTA 1
Vinham uns moleques de skate...Você que devia ter visto que eu parei, e parado atrás.
MOTORISTA 2
A culpa foi sua de ter freado assim...
MOTORISTA 1
A culpa é de quem bate atrás.
MOTORISTA 2
Eu não pago porra nenhuma.
MOTORISTA 1
Vô chamar a perícia.

Nesse momento, o segundo motorista; Que pela aparencia é mais jovem do que o primeiro, e dirigia um carro todo amassado; ensaia uma escapulida para dentro de seu carro. Quando o primeiro motorista; Um homem em seus trinta e poucos, dirigindo um carro melhor; agarra pela camisa o segundo motorista, puxando-o para fora do veículo em que havia entrado.
MOTORISTA 1
Você não vai fugir, não. Vai ter que pagar.
MOTORISTA 2
Eu não tenho dinheiro, esse carro nem é meu....

A confusão está armada, e várias pessoas já se aglomeram em volta dos dois motoristas. Do outro lado da rua, vem a mulher com o carrinho de compras pela calçada.

Seq. 03 : A senhora do carrinho de compras : ext/dia
A senhora com seu carrinho de compras vai passando sem dar atenção a confusão causada pelos dois motoristas.
MOTORISTA 1
Vou chamar seu pai?
MOTORISTA 2
Não, não, não...Por favor...Ele me mata se ele souber que eu bati o carro dele.
MOTORISTA 1
Como é que você vai pagar então?

Uns garotos montados em bicicletas, passam por ali naquele momento, e ficam curiosos em saber da gravidade da batida. O que se pode dizer, é que os meninos se decepcionaram com a causa da confusão, o carro de trás havia quebrado a lanterna do outro. A decepção foi maior, ao verem que haviam chegado muito perto da calçada onde se encontrava a senhora com o carrinho de compras. Foi um susto para ambos, pois a primeira bicicleta não pode desviar da calçada a tempo de evitar a colisão com a senhora, deixando o carrinho desgovernado.

Seq. 04 : O final da ladeira : ext/dia
A senhora xinga o menino na grama, onde ambos se encontravam. Os outros garotos tentam inutilmente segurar o carrinho de compras, que desce a calçada como se fosse guiado para o fim da ladeira.
No final da ladeira se encontravam os meninos em seus skates, fazendo manobras para outros assistirem. O cego passava por eles, sem se importar com o que faziam, em direção ao semáforo sonoro para atravessar uma avenida. Havia também um grupo de meninos jogando futebol no estacionamento de seu prédio.

Seq. 05 : O carrinho, o skate e a bola : ext/dia
O carrinho de compras descendo, o cego chegando no semáforo, uns garotos andando de skate, outros jogando futebol.
O carrinho de compras chegou no final da calçada, pegando de surpresa um menino de skate, que ao tentar desviar e evitar o chão, correu em direção dos garotos que jogavam futebol.
O futebol ia bem, o craque do jogo estava dando mais um de seus dribles, quando um skate veio em sua direção. Ele olhou para o skate e viu que estava desgovernado, seu dono se encontrava no chão um pouco afastado de um carrinho de compras que acabara de cair, fazendo muito barulho. Ele logo se lembrou que estava jogando futebol, porém onde se encontrava a bola.
A bola estava no céu, o sol ofuscou sua visão, embaixo havia um carro importado. A bola vinha descendo em direção do parabrisa do carro. Todos meninos pararam de brincar e ficaram congelados, esperando a bola cair, como se houvesem parado no tempo. Havia em seus rostos, uma expressão de preocupação.
O cego, era o único alheio ao fato, ele esperava o semáforo sonoro avisar a hora da travessia.
A avenida não estava movimentada, o único veículo que estava se aproximando, era um ônibus em alta velocidade.

Seq. 06 : A hora da travessia : ext/dia
A bola bateu com toda sua força no parabrisa do carro importado, disparando seu alarme, fazendo o cego ouvir o sinal que esperava para atravessar a avenida. Porém o semáforo se encontrava vermelho para pedestres e verde para veículos. Categoria a qual pertencia o ônibus, que por trafegar em alta velocidade, brecou sem resultado. Todos olharam em direção à avenida, enchergando o sinal vermelho para pedestres piscando através das janelas do ônibus. Deixando claro que não se deve confiar no que se escuta por aí.




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