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Ensaios-->A República dos Bandidos -- 17/08/2005 - 15:24 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A República dos Bandidos

Félix Maier

“... ao saber da fundação do PT bati palmas, veemente, tomado de entusiasmo. A ilusão durou pouco, logo o PT virou frente de grupelhos e de siglas radicais, os mesmos subintelectuais dos pecês (acrescidos dos padres corajosos e sectários da teologia da libertação), sob o comando de ex-dirigentes stalinistas e maoístas que perderam toda e qualquer perspectiva política, já não acreditam em nada: são apenas aproveitadores. O PT ficou igual a qualquer dos antigos partidos operários, a qualquer dos partidos brasileiros, um saco de gatos” (Jorge Amado, in Navegação de Cabotagem, pg. 32).


Não é de hoje, com o PT no governo, que existe uma república de bandidos no Brasil. A bandidagem sempre teve destaque em nosso País, embora nunca nas proporções vistas nos dias que correm. Se antes a criminalidade se limitava ao cangaço no sertão nordestino (Lampião), à periferia das grandes cidades (o Bandido da Luz Vermelha, Escadinha, Fernandinho Beira-Mar), hoje os bandidos tomaram conta de todos os órgãos públicos, através do assalto esquerdista ao Estado brasileiro que se iniciou com a Nova República, atingindo seu ápice depois da eleição de Lula da Silva e seus 20 mil “aspones”. Com o tsunâmi de lodaçal que está enterrando o Executivo e o Legislativo na Praça dos Três Poderes, por obra exclusiva de Lula e de sua gangue petista, tem-se a certeza de que nenhum órgão público, hoje, consiga passar incólume pelo crivo de uma rigorosa fiscalização. Corroboram minha afirmação as constantes ações da Polícia Federal, muitas delas, porém, espalhafatosas, prendendo primeiro para averiguar depois, ações essas, muitas vezes, mais interessadas em lançar uma cortina de fumaça para desviar a atenção da mídia para os casos mais escandalosos que envolvem o poder central na atualidade, os quais o governo lulista gostaria de ver longe da TV e dos jornais.

Desde sua formação, nosso País foi sempre um paraíso para todos os tipos de bandidos, como se pode comprovar no depoimento do engenheiro francês Froger, que em viagem ao Brasil no fim do século XVII assim escreveu: “A cidade de São Paulo é tributária, não súdita do Rei de Portugal. Situada a 10 léguas da costa, teve como origem uma corja de bandidos de todas as nações, que pouco a pouco ali formou uma grande cidade e uma espécie de república cuja lei é, sobretudo, não reconhecer governador nenhum” (Simon Schwartzman, in Bases do Autoritarismo Brasileiro).

O Brasil é um país formado, em seus primórdios, muito mais por aventureiros, desterrados e assassinos do que por famílias honestas – ao contrário da colonização feita na Nova Inglaterra, berço dos EUA, onde os puritanos levaram consigo a família, a ética, a moral, o valor do trabalho e a necessidade da religião. Dividido inicialmente em capitanias hereditárias, depois em latifúndios dos barões da cana-de-açúcar e do café, o Brasil sempre esteve à mercê de governantes parasitas, mesmo depois da industrialização e conseqüente migração da população do campo para as cidades. Todos os coronéis-governantes, de Cabral a Lula, sempre tiveram como norma aperfeiçoar o sistema patrimonialista, que consiste em promiscuir o bem público com o privado, em dividir o cofre do Banco Central com a própria carteira de dinheiro. Um exemplo acabado dessa vilania viu-se quando D. João VI retornou a Portugal: todos os valores existentes no Banco do Brasil, que ele havia fundado, foram carregados em lombos de mulas e escravos até o navio que o levou de volta a Portugal.

Nem mesmo a rica cultura e os diferentes costumes dos imigrantes (italianos, alemães, japoneses, poloneses, ucranianos), que vieram povoar o território nacional a partir do século XIX, conseguiram mudar o espírito patrimonialista que havia se infiltrado nos órgãos públicos. O Brasil deu um gigantesco salto em seu desenvolvimento econômico, especialmente durante o governo dos militares, quando pulou da 46ª posição para a 8ª economia mais pujante do planeta. Porém, o cancro patrimonialista persiste até hoje, agravado com a criação de dezenas de estatais durante os governos dos generais-presidentes, que até hoje são importantes cabides de emprego e moeda de troca do governo federal para angariar o apoio de partidos políticos. A situação já esteve muito pior. No final dos anos de 1980, nos estertores da guerra fria, 70% da produção brasileira vinha do setor público. Hoje, com o progressivo aumento de empresas do setor privado, aliado às privatizações feitas durante o governo FHC, a produção interna bruta das estatais gira em torno de 40%. Mesmo assim, não é preciso lembrar a força que um governo tem em trocar o comando de uma Petrobrás, de um BNDES, de um Banco do Brasil, de uma Itaipu pelo apoio político que precisa ter no Congresso Nacional para aprovar as leis.

Os brasileiros sempre foram incentivados pela mídia a ter uma queda natural para a malandragem. Um exemplo foi o comercial de cigarros Vila Rica feito pelo jogador de futebol Gérson, que incorporava o malandro que “levava vantagem em tudo”. A vantagem podia ser tanto em conquistar a garota de um amigo, como em aplicar um trambique qualquer, que tudo estava correto segundo os preceitos éticos da “Lei de Gérson”. Recentemente, um comercial de automóveis também incentivou nossas crianças a compactuar com a velha malandragem brasileira. Durante uma prova escrita feita por crianças em sala de aula, alguns meninos e meninas não permitiam que os colegas “colassem” suas provas. Estas crianças seriam no futuro, segundo a propaganda, executivos da Mercedes Benz e da BMW, sujeitos “individualistas”, profissionais de segunda categoria. Segundo a marota propaganda, somente os alunos que permitiam a “cola” seriam aptos a pertencer aos altos quadros da Volkswagen, empresa autora da propaganda, que criou uma ode à malandragem, e ninguém apareceu para reprovar a obscenidade.

Ora, são estas pequenas aulas de safadeza que no final vão dar nos grandes escândalos dos Delúbios, dos Valérios e dos Zés Dirceus da atualidade. Quando os conceitos de ética são tão pastosos, quando se relativiza o que é correto ou não, quando o fim almejado justifica os meios empregados, o pulo da simples malandragem para a bandidagem é bem pequeno. Por isso, não causa estranheza que os filmes sobre bandidos são os que obtêm maior sucesso no Brasil. Para exemplificar, pode-se citar dezenas deles: “O Cangaceiro”, “Lampião e Maria Bonita”, “Corisco, o diabo louro”, “O Bandido da Luz Vermelha”, “Lúcio Flávio, o passageiro da agonia”, “Pixote, a lei do mais fraco”, “Lamarca”, “Olga”, “Cidade de Deus”, “Baile Perfumado”, “O que é isto Companheiro?”, “Ação entre Amigos”, “Os Matadores”, “Barra 68”, “A Bomba do Riocentro”. O cineasta-banqueiro João Moreira Sales, diretor de “Diários de Motocicleta”, filme sobre Che Guevara antes de se tornar um serial killer a mando de Fidel Castro, financiou um livro autobiográfico do traficante carioca Marcinho Vepê, em 1999 – com certeza, o próximo filme sobre mais um “bom bandido” brasileiro. Ronald Biggs, assaltante de um trem postal inglês, em 1963, fugiu para o Rio, casou-se com uma brasileira, com quem teve um filho, e aqui se tornou estrela de comerciais de TV. José Carlos dos Reis Encina, o “Escadinha”, gravou CD de rap quando estava preso em Bangu I. “Um tapinha não dói”, “Egüinha Pocotó” foram sucessos em bailes funks em que crianças e adolescentes faziam sexo ao vivo. E também foram sucesso na TV, nas tardes de domingo de Faustão e Gugu Liberato. Muitos filmes de Hollywood que tratam de assaltos bem-sucedidos invariavelmente mostram os bandidos comprando passagens aéreas para fugir para o Rio de Janeiro, onde irão torrar o suado dinheiro nas praias de Copacabana e Ipanema, acompanhados de belas mulatas. Todo o planeta sabe que o Brasil é o paraíso da bandidagem e da impunidade.

Num país em que celebridades têm relações íntimas com traficantes de drogas (Romário e Júlio César, ex-Flamengo, p. ex.), num país em que autoridades recebem bicheiros nos palácios governamentais e financiam desfiles de escolas de samba, num país que ensina a malandragem às pessoas desde o berço, num país que tanto enaltece a bandidagem e que tem no patrimonialismo sua base política mais sólida, não é de estranhar que chegamos hoje neste lastimável estado de coisas. É verdade que já havia muita corrupção no governo Getúlio Vargas, que acabou se suicidando para se livrar do desgosto de ouvir acusações diárias proferidas pelo incendiário Carlos Lacerda. Houve corrupção pesada no governo Goulart, como houve corrupção no governo Kubitschek. Brasília foi construída com muita corrupção, na base de 1 saco de cimento para as obras da Belacap, 2 para os ladrões. Houve também muitos escândalos nos governos dos militares: casos Capemi, Delfim, Coroa-Brastel, Lume etc. Houve corrupção nos 8 anos de governo FHC, com acusações de compra de votos para aprovação da reeleição, além de FHC manter o câmbio super valorizado até ser reeleito, ocasionando uma dívida pública colossal. Porém, esses escândalos todos envolviam apenas algumas pessoas ou alguns setores da sociedade. Um governo inteiramente voltado para a falcatrua e a ladroagem, um partido que fez pacto com criminosos de todos os tipos, incluindo cafetões e cafetinas, é a primeira vez que ocorre no Brasil. Este maldito governo é o do senhor Luís Inácio Lula da Silva. Collor, ao lado do governo Lulla, foi um Gandhi, uma carmelita descalça.

E não me venham repetir o mito de que o PT era um partido diferente, que só agora, quando assumiu o poder central, se prostituiu através de ligações “espúrias” com outros partidos, para garantir a governabilidade. Há 3 anos, no texto “As vestais grávidas do PT” (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=1916&cat=Ensaios), eu chamava a atenção para várias maracutaias petistas. Em 1997, Paulo de Tarso Venceslau já denunciava as falcatruas de governos petistas em prefeituras de São Paulo. (http://www.ternuma.com.br/lmakluf051.htm). Resultado? Foi expulso do PT, como costuma acontecer nestes casos. Para o PT, o “denuncismo” só é aceitável se for contra os adversários. Sebastião Néri, recentemente, em “O ovo da serpente”, traz mais informações para entender a atual pocilga petista:

“Domingo, no 'Canal livre' da Bandeirantes, o ex-guerrilheiro Cezar 'Benjamin, preso, exilado, anistiado, sociólogo e professor, coordenador das duas primeiras campanhas de Lula em 89 e 94, rasgou didaticamente o tumor da corrupção de Lula e do PT, contando a história de Lula e do PT no escuro, como numa aula magnífica: uma denúncia brilhante, irrespondível, arrasadora.
1 - Em 93, para retomar o comando do PT, que haviam pedido e que reassumiram em 95 com a eleição de Dirceu para presidente do partido, Lula nomeou um desconhecido professor primário de aritmética de Goiânia, Delubio Soares, para representante da CUT no Conselho do FAT. Era a mina.
2 - O FAT é o Fundo de Assistência ao Trabalhador, com mais de R$ 30 bilhões do FGTS. Tem um Conselho, controlado pelo governo, do qual fazem parte as Centrais Sindicais, entre as quais a mais poderosa, a CUT, que é o braço financeiro do PT. O Conselho é quem decide os investimentos.
3 - No FAT nasceu Delubio e sua furiosa capacidade de fabricar dinheiro, cujas cavernosas virtudes financeiras só Lula e Dirceu conheciam. Na campanha de Lula em 94, o estupefato guerrilheiro Benjamin descobriu que o grosso do dinheiro do partido vinha criminosamente do FAT.
4 - Benjamin chamou Lula, Dirceu, o comando do PT, e disse que aquilo era um escândalo inaceitável. Lula e Dirceu mandaram que em nome do partido ele esquecesse tudo. Benjamin não esqueceu, discutiu em reuniões internas e abandonou o PT. Foi a primeira grande perda de liderança do PT.
5 - Já naquela época, Benjamin profeticamente disse a Lula, Dirceu e todo o grupo Articulação: 'Isso aí é o ovo da serpente'. Era. Dez anos depois, Lula, Dirceu, o PT, explodem todos por causa do ovo da serpente, do dinheiro do FAT que apodreceu e emporcalhou o partido, o governo e o País.
O pântano em que Lula e o PT afundaram não foi uma FATalidade”.

Um estudo sobre os 20 anos da Nova República e o assalto das esquerdas a todos os órgãos públicos, cultura, imprensa, mídia, educação etc. eu fiz em “Ascensão comuno-fascista no Brasil” (http://www.ternuma.com.br/fmayer055.htm). No texto, eu abordo as funções das “falanges” do PT (MST, CUT, UNE etc.), que apóiam Lula em qualquer situação, mesmo nas falcatruas, com seus militantes se prontificando até a pegar em armas para defender o sapo barbudo transformado em príncipe pelas mãos mágicas de Duda “galo de rinha” Mendonça. Está no Orkut, ou estava lá até outro dia. A demonstração deste tipo de totalitarismo falangista observou-se no dia 16 de agosto do corrente ano, quando as tropas de choque de Lula (UNE, MST, CUT e Ubes) se uniram em passeata “chapa-branca” na Esplanada dos Ministérios para protestar contra a corrupção e contra a política econômica, porém todos em defesa intransigente de Lula, o principal autor dos escândalos que há dois meses e meio emporcalham as telas de TV. Estamos cada vez mais próximos da Venezuela, país em que Hugo Chávez faz o que bem entende, rasga a Constituição, persegue opositores políticos, cala a imprensa e impera sobre uma massa de miseráveis que ele próprio fez crescer. É o império do partido único, onde os cidadãos são apenas convidados para adular o ditador, e onde os opositores que fazem críticas contra os crimes do governo são chamados de “elites”, “denuncistas”, “golpistas”, “direita” e são trancafiados em leoneiras, como ocorre em Cuba. É o caminho proposto pelo Foro de São Paulo (http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3925), onagro socialista pós-Muro de Berlim, que reúne partidos de esquerda para “conquistar na América Latina o que foi perdido no Leste europeu” – segundo declaração do dileto amigo de Lula, Fidel Castro.

Ora, por muito menos Collor foi afastado das funções presidenciais. Lula e Hélio Bicudo foram os primeiros a pedir seu impeachment. Os “caras-pintadas” da UNE engrossaram o vozerio do golpe petista anti-Collor, mesmo não tendo, na época, nenhum fato consistente para exigir a retirada do presidente. Defender Lula intransigentemente, como fazem agora os caras-sujas estudantis, é mais nefasto que fazer um prejulgamento de alguém frente a alguns indícios de culpa. Pois toda essa massa falangista sabe, no fundo, que Lula tem culpa no cartório, porém fala mais alto o corporativismo ideológico esquerdista, de ações comuno-fascistas, de modo a preservar, a qualquer custo, o símbolo maior do mito socialista: o operário-torneiro que se tornou presidente da República. Essa a única razão por que os “caras-pintadas” não exigem o impedimento de Lula, hoje frente a fatos mil vezes mais graves do que aqueles ocorridos durante o governo Collor.

E por que os políticos de oposição até hoje não iniciaram processo de pedido de impeachment, pelo contrário, defendem Lula a todo custo desde a primeira hora, como Aécio Neves e Germano Rigotto, mesmo com o tsunâmi de lama encobrindo por completo o Palácio do Planalto? É porque grande parte do Congresso Nacional está comprometido até as cuecas (com dólares) com as falcatruas petistas, fato mais do que provado por ocasião da CPI do Banestado, quando os gêmeos siameses PSDB (presidência) e PT (relatoria) encenaram para a população uma briga de mentirinha em público, para encerrar a Comissão sem punir os culpados que enviaram ao exterior, ilegalmente, dezenas de bilhões de dólares. Aquela CPI só acabou sendo útil à PTpol (a Interpol do PT), que se apossou, criminosamente, de uma lista em que havia a relação de milhares de empresários e políticos que tiveram, indevidamente, quebrado seus sigilos bancário e telefônico. Quem sabe, a lista não está sendo esfregada agora na fuça de muito político, por isso toda essa condescendência com Lula, coberto com várias camadas de teflon? O deputado José Mentor, relator da CPI do Banestado, excluiu o Banco Rural da lista de averiguação. Hoje, quando os jornais fazem um mapa com as contas supostamente operadas pelo deputado, como a da Trade Link Bank, off-shore pertencente ao Banco Rural (Correio Braziliense, 14/08/2005, pg. 2), entendemos por que Mentor, que está numa lista de “cassáveis”, agiu daquela maneira. Como bem definiu Lya Luft (Veja, 10/08/2005), vivemos numa “República do rabo preso”. “ ‘Blindar’ um tumor não ajuda na cura do corpo”, afirmou Lyz Luft, continuando: “À medida que os crimes forem comprovados, que sejam varridos os elementos maus de todos os partidos, e eliminados de seus cargos os corruptos, os incompetentes e os omissos – que são seus cúmplices”.

Por que, então, “blindar” o principal tumor de toda esta miséria que aí está, o senhor Lula da Silva? Em nome de que argumentos éticos? De que o povo – isto é, as falanges petistas - ainda apóia o presidente? Maurício Corrêa, ex-presidente do STF (“Opinião”, Correio Braziliense, 14/08/2005), depois de citar o inciso VII do artigo 85 da Constituição e o artigo 2º da Lei 1079/50, que trata de crimes de responsabilidade do presidente, pergunta enfaticamente: “Ora, dando-se de barato, se omitiu o presidente quanto ao funcionamento de uma quadrilha que tinha seu quartel-general instalado no Palácio do Planalto – cujas ações visavam a assaltar os cofres públicos -, somente por isso já não seria mais do que suficiente o seu enquadramento nos atos de improbidade praticados por subordinados, ainda que não tivesse participação direta nos delitos? Por que a imunidade? Em nome de que valores? Se fosse um infeliz que tivesse roubado uma bicicleta toda arrebentada, não seria preso?”

Os próximos capítulos da tragicomédia encenada pelo Pinóquios no Congresso Nacional irão definir o grau de bandidagem que será tolerado no habitat dos “rabos presos”. Se os parlamentares pegos com a mão no “mensalão” não forem expulsos do Congresso, e se Lula não sofrer impeachment, mesmo que outras gigantescas vagas de tsunâmi invadam o Palácio do Planalto, caso tudo “acabe numa ciranda geral, em que os enganadores dançam segurando o rabo do vizinho” – como alerta Lya Luft no citado artigo –, podemos afirmar, com toda certeza, que a república dos bandidos socialistas estará definitivamente consolidada no Brasil. E que Lula, com Fidel e Chávez, poderá conduzir o Brasil, com sucesso, para a União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas, objetivo maior do PT, já preconizado há 15 anos pelo Foro de São Paulo. Afinal, dia 23 de outubro todos os brasileiros estão convidados a deixar sua cabeça no matadouro, para aprovar, em referendo, o artigo 10 do Decálogo de Lenin (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=37386&cat=Artigos). Os artigos anteriores já estão todos mais ou menos aprovados pela população brasileira para pavimentar o livre caminho do Leviatã lulista.






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