GRITO DE PAZ
Grite,
Grite alto,
Grite ao mundo,
Grite a todos no universo.
“Paz, onde estás?”
Entre sonhos e ilusões,
Entre quimeras infantis,
Ou dentro de nossos corações ?
Não sei,
O mundo não tem paz.
De que serve servir à paz
De que serve pregar a paz
Se não a conseguimos jamais.
Nos confins do universo
Ouvem-se os clarins.
Não são clarins de paz.
São clarins que chamam
Em sons estridentes
O povo antes contentes
À guerra atroz, infinda.
Grite,
Grite alto,
Grite ao mundo.
E, quando gritares
Em busca de paz
Não grite em vão.
Lance seu grito
Ao espaço infinito
E lance seus brados
A este mundo,
Tão imenso,
Tão mejestoso,
Mas,
Tão infantil ...
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