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Artigos-->Rainha dos Ventos -- 03/04/2012 - 15:31 (Arlindo de Melo Freire) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Rainha dos Ventos



                                                                                                                                                                                



                                                                                                                                 Arlindo Freire*



Os motivos, razões e fundamentos para o reconhecimento cultural, histórico, social, político , econômico e arqueológico sobre Natal-RN como a  única cidade brasileira que pode ser denominada Rainha dos Ventos em toda a região Nordeste, assim como no território nacional poderia ser feito, mediante entendimentos do IHGRN – Instituto Histórico e Geográfico do RN, com a AbEEolica– Associação Brasileira de Energia Eólica.



=Como esta idéia poderia ser um plano e projeto com viabilidade executiva?



O primeiro passo, neste sentido, seria conhecer o Atlas do Potencial da Energia Eólica no Brasil e no Rio Grande do Norte, editado pelo MME – Ministério de Minas e Energia e pela COSERN, onde ficou a indicação técnica, geológica e física de que na costa Leste do RN – configura-se o acesso e passagem dos ventos mais fortes com 50 a 100m de altitude, em condições de aproveitamento para a produção de energia eólica.



Os projetos das correntes aéreas que procedem do deserto do Sahara – África do Norte, passam pelo Atlântico e cobrem todo o território brasileiro, sendo que a maior descarga atinge todo o Rio Grande do Norte – estão em execução pela costa Leste potiguar, pelo grupo de empresas especializadas na produção de energia eólica com resultados concluídos e em andamento.



As informações extra-oficiais indicam que nos próximos anos o “Maior Parque de Energia Eólica da América Latina” estará localizado no RN, como resultado da infra-estrutura de aproveitamento dos ventos fortes que fazem com que os aerogeradores ou cata-ventos em fase de instalação nos campos pré-determinados com estudos e pesquisas – sejam movidos pelos ventos para a produção da energia limpa, renovável, pura e saudável - sem poluição, ao contrário das demais.



No tempo da colonização, os indígenas do então Rio Grande e demais Estados nordestinos, quando perseguidos, expulsos e atormentados pelos colonizadores – conseguiam fugir sozinhos e em grupos – para viver nas serras e cavernas do sertão, onde encontravam a paz, tranqüilidade, trabalho e segurança para si e suas famílias, longe dos invasores, fazendo duas a três safras de milho, feijão, mandioca e algodão por ano, sob o clima úmido das terras elevadas com os mesmos ventos Alísios que diariamente correm cerca de 4 milkm do Sahara para Natal.



Como e porque deixar de reconhecer essa potencialidade eólica de Natal, através da execução de um simples projeto ou monumento aos ventos resultantes do magnetismo existente ou causado pelo Sol e a Terra situados no infinito Universo em que vivemos, criados por Deus na perfeição da natureza?



Além do nome Natal, para a capital do RN – recebemos os ventos Alísios, desde a formação do Sol e Terra – faz 13,5 e 5,5 bilhões de anos, quando se originou o fenômeno eólico, sem o qual os seres vivos não existiriam – as plantas, todos os animais e minerais que constituem e compõem as vidas na crosta terrestre.



Na confusão da mitologia grega, Éolo foi o nome de vários deuses dos ventos na ilha flutuante de Eólia, onde os conflitos eram constantes entre eles, visando à dominação e posse de outras ilhas, inclusive a de Ítaca, onde fizeram suas ocupações e expulsões de senhores subalternos e familiares, sem atitudes éticas nos diversos sentidos.



Os gregos eram Assim – conforme a sua origem, sempre baseada nos ventos do oceano em que o Rei dos Ventos – Éolo deixou marcada a sua presença no decorrer de 3,5 mil anos – A.C  de história daquele país – fonte da sabedoria para a humanidade.



Fonte de Sabedoria porque foi a partir deles, que os ventos tiveram a versão necessária para a sobrevivência humana nas viagens de barcos pelo oceano e nas atividades de pesca no mar em que os helenos e gregos situados nas ilhas tiveram as suas bases para habitação e a expansão populacional em numerosos períodos anteriores e posteriores ao Império Romano.



Se o natalense tivesse a mesma visão dos gregos, sobretudo na fase atual, em virtude do Atlas sobre o Potencial Eólico, certamente um mega monumento histórico relacionado com os ventos – já estaria feito ou realizado sobre as dunas da Via Costeira, de frente para o Atlântico, sem maiores dificuldades, com arte, beleza e cultura em dimensão mundial.



Nas áreas de 400km da costa Leste, Norte e Sul, com entradas para o sertão serrano do RN, as Torres Aerométricas estão medindo a força, altitude e outros fatores dos ventos



necessários  aos aerogeradores que produzem a energia com que, em futuro próximo, haverá grandes transformações para o RN, Nordeste e todo o país.



=E os recursos financeiros para a construção do monumento?



Nos entendimentos a serem feitos com esse objetivo – Rainha dos Ventos, em Natal-RN, o presidente do IHGRN, professor Jurandir Navarro, mais a presidente executiva



da AbEEólica, Elbia Melo são as pessoas mais indicadas para os contatos iniciais com os setores governamentais – prefeitura de Natal e governo Estadual – para que seja organizado um plano de ação com essa finalidade, em que o Idema-Insituto do Meio Ambiente e IAC-RN-Instituto de Arquitetura , além dasemprêsas de energia eólica com atuação no RN – pois no meio deles estão os esclarecimentos desta natureza, além da motivação para que se cooperem com osrecursos técnicos e financeiros – para a realização do projeto que venha ser elaborado.



Este momento histórico – 2012 ficaria marcado para sempre com a Rainha dos Ventos,



não somente em Natal, mas todo o RN, Nordeste, Brasil, Europa, África, Ásia, América e demais regiões onde a energia eólica vem tendo expansão – para que os povos e nações tenham a mudança indispensável nos fatores de degradação e poluiçãoque estão dizimando, lentamente, o ser humano.



Na diversidade atual – talvez este seja o exclusivo caminho para que possamos recuperar ou corrigir o atraso que temos, com mais de 13 bilhões de anos, no conhecimento humano em torno dos Ventos e sua Potencialidade como fator de benefícios indispensáveis para a humanidade.Veja Ensaios: Eólica Joga Biloca, do autor, WWW.Usina de Letras.*Jornalista,Sociólogo-UFRN. 02.05.2012.



 



  


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