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Contos-->Os fantásticos contos eróticos da internet – Parte I -- 01/12/2002 - 00:23 (Luís Augusto Marcelino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Conheci Ana Carolina numa viagem a Caraguatatuba. Não pensei que ela fosse se interessar por mim, a princípio. Tínhamos descido em três caras, todos estudantes de Direito da PUC, mas com as mensalidades atrasadas e frieiras insistentes entre os dedos dos pés, de tanto freqüentar o Clube Nacional, na Barra Funda. Um dos tios do Beto era porteiro e facilitava nossa entrada durante a semana, especialmente porque o clube ficava às moscas e a fiscalização era mais branda. Fomos vender água de coco. Acho que antes da reforma ortográfica acentuava-se coco no primeiro “o” para diferenciar de cocô. Em todo o caso, fica aqui o registro histórico de que fomos vender água de coco e não de cocô. Patrícia Poeta anunciou, um dia antes, que o fim-de-semana no litoral norte paulista seria de sol e céu aberto. Conseguimos comprar uns duzentos cocos por cinqüenta centavos cada, para tentar vendê-los a R$ 1,50, talvez R$ 2,00 se a procura fosse maior que a oferta. Não pretendíamos ficar ricos, mas pelo menos curtir uma praia, molhar a bunda no Atlântico, dar umas bimbadas descompromissadas e comer porquinho empanado, acompanhado de uma caipirinha de 51 e algumas dezenas de latas de cerveja. Tudo parecia caminhar bem até desabar um temporal que nem a Patrícia Poeta, nem o Instituto de Pesquisas Espaciais, nem os experientes pescadores caiçaras puderam prever. Nosso guarda-sol envergou, ficamos encharcados, comendo coco; bebendo água de coco; fazendo cocô na água salgada de Caraguá... dizem que faz bem para o cu (eu não queria usar esta expressão, mas fazer o quê num conto erótico?), mas nada comprovado cientificamente. Sorte que, depois de quase uma hora, uma estiagem tímida veio nos salvar.

- Quanto tá?

Nunca tinha ouvido um “quanto tá?” como aquele. Era o “quanto tá?” de Ana Carolina. Vou tentar descrevê-la: perfeita! Não há outra palavra que possa explicar aquela mulher. Os melhores peitos médios que já tinha visto sob os panos sagrados da parte superior do biquíni. Uns olhos azuis que – se não estivessem ali na minha frente – não seria eu capaz de distinguir sua cor. Um lábio inferior (em verdade, o superior era meio fino, meio desproporcional à magnitude do lábio oposto) espetacularmente desenhado pela genética. Nem mesmo Virgínia Lane, no auge de sua carreira, seria capaz de exibir um par de pernas tão bem torneado e revestido por pele tão bela quanto aquela; provavelmente uma descendente de europeus aperfeiçoada pelos raios solares tropicais. Imaginei-a nua com a marca deixada pelo biquíni grená. Nem sei o que imaginei naquele primeiro encontro, para ser sincero.

Meus amigos tinham saído do nosso ex-promissor ponto comercial. Tentariam comprar uns camarões no espeto – ainda que frios – com os poucos trocados que tínhamos faturado nas raras horas de sol daquele dia. Jorginho tinha talão de cheques, com uma só folha, porque ele não era bobo nem nada e que estava reservado para abastecer o Chevete 85 que nos levou àquele passeio abençoado. Carol exibia seus cabelos, sua pele e suas vestes molhadas. Provavelmente ficou sob a chuva intensa enquanto a maioria das pessoas desertou das areias finas da praia. Tremia. Desejei ser dono de uma fábrica de cobertores só para aquecê-la naquele momento. Os cocos espalhados em volta do ponto, o biquíni grená de Carol, meu pênis efervescendo (sempre tive vontade de dizer que meu pau estava endurecendo, mas creio que esta não seja a melhor linguagem), o mar agitado, e eu sem troco...

- Pode pegar, princesa! Pra você não é nada...

Ana Carolina sorriu. Esperou que eu pegasse o facão afiado emprestado pela mãe do Beto e desferisse o golpe que decepou a cabeça do coco. “Onde estão os malditos canudinhos, caralho?” – pensei. Não os achei. Sinalizei com os ombros e, com a expressão imbecil de quem não tinha canudinhos para oferecer ou que, na melhor das hipóteses, não os encontrava, segurei o fruto até que ela pudesse se aproximar de mim. Carol esticou os braços longos e, com a pequena mão, segurou minha dádiva com um carinho agradecido. Sorveu o líquido do coco e, a cada golada, deixava as gotas da preciosa água deslizarem da sua boca para os peitos médios mais lindos do planeta (peito médio é algo entre a Rita Lee e a Cida Marques, na minha concepção). Carol foi embora. O Sol voltou tímido. O final da tarde chegou e pensamos em ir embora. Não antes de eu transar com Carol.

* * *

Sempre acreditei que apartamentos como aquele só existissem em filmes rodados em Manhatan. Para não ser exagerado, talvez no Leblon ou Ipanema. Jamais seria capaz de precisar a metragem – sou péssimo nessas coisas. O fato é que era grande. Imenso, espetacularmente grandioso para o padrão com o qual estava acostumado. A maioria dos móveis tinha aparência futurista. Cores vivas, desenhos arrojados, objetos de formas e materiais indecifráveis. Até hoje não sei porque aceitei o convite de Ana Carolina. Quer dizer, sei sim, estou mentindo. Depois de servir o coco, quando ela partiu, vi a bunda mais maravilhosa de todo o Planeta. Até hoje – não há quem me prove o contrário – meus olhos não tiveram o prazer de focalizar uma bunda como a de Carol. É algo assim... Sei lá! Combina tão perfeitamente com as pernas e com a cintura fina que fica impossível transferir para as palavras a exuberância daquela maravilha do mundo contemporâneo. Seu eu fosse mulher, queria ter uma bunda como a dela.

- Meus pais foram para a casa do meu tio, em Búzios. Meu irmão foi junto. E dispensei a empregada para ir num Forró na Praia Grande com o namorado. Temos a noite toda.

Carol vestia uma roupinha leve. Deu pra perceber que estava sem sutiã, e isto é um avanço em termos de transa. Fechos de sutiãs quando enroscam podem fazer um cara brochar – especialmente quando ele é ligado em seios. O short muito curto, branco, cavado, mostrando a polpa da bunda, só não era menor do que a tanga da mesma cor que exibia o formato triangular da região mais cobiçada das mulheres. De um certo ângulo, quando ela se sentou no sofá amarelão, deu para enxergar alguns pêlos rebeldes que insistiam em se exibir para os meus olhos arregalados. Cruzei as pernas para não deixar evidente o movimento contínuo do meu pênis.

- Está calor aqui, né? – tentei me fazer presente.

- Quer que eu regule o ar?

- Acho que é bom. Se não for incômodo...

Quando a princesa de Caraguá saiu para acertar a temperatura, e a vi rebolar com a assertividade rebolatícia de uma Gisele Bundchen, tive vontade de tirar meu membro pra fora e me masturbar (tradução: quis pegar meu pinto e bater uma punheta). Resisti, contudo. Ao voltar, Carol sugeriu que tomássemos alguma coisa. Em sua mão, um cigarro de maconha. Odeio cheiro de maconha, mas não pude falar nada. Sentou-se numa poltrona verde (um verde muito escuro, mais escuro do que a casca de um abacate jovem). Com a mão esquerda segurava o baseado; com a direita, roçava levemente sua vagina encantadora (bucetão, se quiser ser mais vulgar...). Meu sexo parecia um bate-estaca. Não parava de se movimentar. Eu achava aquilo terrível, porque cheguei a ejacular uma parte daquilo que tinha reservado para Carol. Fiquei com medo de gastar a munição antes da guerra. Foi quando ela apertou os próprios seios com a mão, fazendo movimentos circulares.

- Quer comer meu c..., Rodrigo?

Como eu queria. Como eu queria... Ela nem poderia imaginar...
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