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Poesias-->Desencontro -- 07/02/2003 - 14:39 (Marcos Woyames de Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Desencontro



O tempo passou,

Com ele, as palavras impensadas já foram ditas e perderam voz.

Talvez agora seja a hora da reflexão.



Acredito que os atos não tenham sido propositais,

Foram danos que atingiram a todos.

Você, eu, nossa vida, nossa família.



Tudo o que construímos ainda não se desfez,

mas está aos pedaços.

Pouco a pouco, se deixarmos, se estará espalhando.

Se estará perdendo.



Ainda não compreendi,

talvez por incapacidade,

mas é feito e está feito.

Dele nos resta a responsabilidade.



Foi uma vida de luta,

Escoou como água entre nossos dedos.

Sem mesmo que serrando os punhos

nossas mãos foram capazes de segurar.



Uma vida de felicidade foi soprada com o vento.

Felicidade que talvez não se perca,

Apenas, momentaneamente, sofre um lapso.



A alegria, o sorriso, o orgulho de termos sido felizes

Estes estão marcados, feridos,

profundamente arranhados.



Pagamos a vida inteira pelo que construímos,

Pagaremos a vida futura e reconstruiremos.

Me faz inseguro a marca que será deixada.

Precisaremos ser fortes.



Não posso dizer que não a ame,

Pois sei o quanto a amei.

Não posso dizer que a odeie

Pois jamais soube odiar.



Me faço reconhecer na insegurança.

Admito, ...que por minha culpa,

A tenha levado a seu ato.

Insegurança que a tenha deixado sentir.

Que não a fez abrir seu coração.

Que criou seu momento de aflição.



Insegurança, repito por culpa minha,

na certeza a deixou em solidão.

Levei-a ao erro.

Erro que sei, foi, é meu.



Penso hoje, que me fiz seguro demais

A tal ponto de julgar-me absoluto, situado.

Tão dono de mim que não olhei,

Não vi à minha volta, não observei.

Fui tão absoluto que hoje pago e me revolto.

Insegurança burra de me sentir seguro.

Burrice de ser absolutamente seguro.



Tomara que ainda haja tempo,

É preciso corrigir o erro cometido.

Necessitamos recolher os pedaços caídos

Da alegria, do sorriso e do orgulho de sermos felizes.



Peço desculpas por em momentos de ignorante egoísmo

Ter sido rude, cruel,

Covarde também...

ao transferir uma culpa que é minha.

Apenas pelo que hoje sei,

não me julgar por meu erro.



Peço novamente desculpas,

por ainda não a haver perdoado.



Tenho tentado, como o tenho.

Antes porém, preciso perdoar a mim.

Admitir minha culpa, meu erro, minha falha.



Confesso, não tenho sido capaz.

Não tenho alcançado a fé necessária.

Não tenho sido o homem que preciso ser,

Ainda tenho muito o que aprender.



Fique do meu lado,

me ajude a juntar nossos pedaços.

Não permita que eu erre mais.

Não erre no meu erro.

Já não podemos mais errar

Sob pena de ser definitivo.



Só assim seremos capazes.

Só assim conseguiremos.

Só assim seremos... nós outra vez.



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