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Poesias-->Meditação nirvânica -- 17/08/2000 - 14:36 (José J. Benfica) |
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Movimenta-se a extroversão
no âmago profundo.
Revira-se o avesso da alma
na eloquência do silêncio.
Expunge-se do espírito
a dor dos mortais.
Libera-se o corpo de seu peso
e sobe.
Entro em contato com a Divindade.
Percebo da luz a claridade imedida,
que não me ofusca.
Sinto na imensidão o lugar do espírito.
Sou imponderável.
Sou infinito.
Sou clarividente.
Onipresente.
Traslúcido.
Transparente.
Entro em comunhão c outros espíritos,
Na linguagem dos espíritos.
Aqui, a Plenitude do Ser
enquanto ser.
Aqui, a Verdade absoluta.
O Tempo na sensação da Eternidade.
Na versão dos Homens, diria:
"Là bas", os mortais...
Na Terra, a duração da dor
na verdade da perda.
No tempo, a saudade do Passado
na imaginaçào inútil do retorno.
A busca do Futuro na ânsia da espera.
O medo da Morte na incerteza da Vida.
Por que temer a Morte
se Ela é passagem para a Vida?
(26/11/90 - 17:30/18h) |
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