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Cartas-->(sem título). -- 22/10/2002 - 13:19 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já não temo o escuro, mamãe.
O futuro já é seguro
E seguro-me a esperança.

É de cima dela que toco o rio do novo,
É nela que vôo.
É de cima desse dragão bonito,
Eu observo e percebo
O quanto andamos.

Finalmente chega a mudança!
Os velhos me olham, mas eu estou novo demais,
Estou infante demais para sentir seus medos,
Sinto apenas o brilho do belo que eles não entendem.

É que trago no peito o melhor da criança, mamãe.
A inocente confiança, não deirei morrer.
Por isso cantarolo e saracoteio feito um fauno louco
E, como os meus, sigo marchando para o poder do povo
O poder ser novo, o não apodrecer.

Jamais estagnar, parar ou obsoletar-me.
Jamais temer, descrer ou abster-me
Jamais berrar o falso alarme.
Sirene maluca do temer, temer, temer.

Quisera eu que todos vissem
Ou que tivessem a coragem de ver.
Quisera eu ser forte o bastante para dizer:
- Tenha medo não! Dorme com Deus!
Selar com um beijo profético – Boa noite!
E te levantar na manhã de segunda
Vendo o que eu vejo,
Sentindo o que eu sinto...
Sem medo algum...
De ser feliz.
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