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| Poesias-->Liberta Sensações -- 08/02/2003 - 21:49 (Carlinhos Pink) |
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tomei o vinho, tomei a liberdade
algumas gotas perdidamente tingiram
pontos distantes como picos de montanhas
como estrelas de fogo cavando covas no cosmos
os gritos dos surdos-mudos de coração
rasgando o amanhecer puro e simples
mente e gente numa amálgama de sonhos
impregnando impregnado canções de luz
a calmaria (quieta) e ardente o desabrochar de flores
é uma nova consciência
(terminaram as guerras)
será uma nova consciência
(esperamos uma força maior)
o desconhecido
e o último gole fez despertar
as asas aos ventos em direções quaisquer
nas decisões atentas (cálice)
e outras gotas no olhar fascinam
as mesmas gotas tingidas de esperança
os mesmos caminhos
pois tomei o cálice em sintonia com a vida
e me libertei e derramou o vinho
derramou o vinho nas bordas da alma
do lado oculto (espacial)
do que aparenta estar vivo
despejando o inconsciente ao inconseqüente
em busca da quase perfeição do ser feliz
do ser poeta guerreiro
contra os contra do poder
que oprimem
que rezam
que manipulam
que não sabem amar
e o vinho protege
liberta sensações
de sua garrafa o gênio
o que bebe e o que fuma
brinda a noite o tinto
tomei o vinho
e sou feliz |
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