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Ensaios-->MÁRIO MELLO- UM GRANDE PERNAMBUCANO E MAÇOM -- 02/02/2006 - 17:41 (Wilson Vilar Sampaio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MÁRIO MELO ESCRITOR, MAÇOM, HISTORIADOR E JORNALISTA
Por Wilson Vilar Sampaio


1- INTRODUÇÃO
Falar de Mário Melo é falar de Pernambuco; É ver desfraldada na nossa frente as bandeiras revolucionárias de 1817 e 1824, quando os nomes de grandes patriotas pernambucanos tornaram-se conhecidos pela coragem, pelo idealismo e por isso foram sacrificados no altar da liberdade. Falo do Padre Roma, de José Barros de Lima( o Leão Coroado), de Frei Caneca e de tantos outros.
Pois bem, Mário Melo era o cultuador das nossas datas nobres; Era o jornalista que não deixava nossa bela História ser esquecida; Era o escritor que elevava bem alto o nome de Pernambuco; Era o intransigente defensor dos nossos monumentos, dos recantos históricos, das nossas tradições guerreiras, do nosso folclore, da nossa importância.
Aí daquele que falasse mal de Pernambuco na frente de Mário Melo. Coitado do incauto que tivesse a ousadia de não reconhecer a importância de Pernambuco no contexto do Brasil ou excluí-lo de quaisquer referências. Imediatamente levantava-se Mário Melo com sua vasta cultura e conhecimento histórico a enumerar nas suas prédicas ou artigos os pionerismos de Pernambuco no Brasil.

2- DADOS FAMILIARES
Mário Carneiro do Rego Melo nasceu no Recife em 05/02/1884, no Engenho Barbalho, que ficava no hoje bairro da Iputinga. Era filho de Manuel do Rego Melo, Juiz de Direito e D. Maria da Conceição Carneiro da Cunha do Rego Melo, prima do grande abolicionista José Mariano Carneiro da Cunha, sendo ela própria sócia do clube ' Aves Libertas' e que transformou o Engenho Barbalho em uma ' panela' do Clube do Cupim' do primo José Mariano.
Os pais de Mário, tiveram ao todo 6 filhos, sendo que quatro deles, Clóvis, Breno, Gloria e Maria faleceram ainda crianças, e a outra irmã de Mário, Maria Diva, morreu em 1918 de gripe espanhola.
Estudou em Paudalho, quando o pai exerceu a judicatura naquele município e fez o secundário no Recife, no colégio Salesiano e no Ginásio Pernambucano.
Em Paudalho, Mário residiu no ' Engenho Ramos 'cuja capela votiva era dedicada a São Severino. As boas recordações que tinha do Engenho Ramos fizeram-no escrever uma
pequena história de São Severino, que tinha sido legionário romano e fora morto por ter abraçado o cristianismo.
Pois bem, a história que Mário Melo escreveu e não assinou, de tanto que foi publicada é hoje a versão ' oficial nordestina' do milagroso São Severino dos Ramos!
Formou-se bacharel em ciências jurídicas pela tradicional Faculdade de Direito do Recife, em 1907, tendo sido colega de turma do poeta Augusto dos Anjos. No mesmo ano, em 14 de março, casou-se com D. Adalgisa Cruz Ribeiro, nascendo dessa união, 10 filhos. Quase não exerceu a advocacia, pois antes mesmo de se formar já era telegrafista no Departamento de Correios de Pernambuco e como tal passou a sustentar a família.
Tinha grande orgulho de ser descendente em linha direta de um cacique tupi aldeado em Limoeiro(PE), que ao ser batizado adotou o nome de José Felipe de Melo, sentou praça e chegou ao posto de Alferes(Aspirante), originando-se desse parentesco certos costumes que tinha, como dormir em rede e fumar charutos e cachimbo.

3- AS ATIVIDADES DE MÁRIO MELO

3.1- JORNALISMO: Mário Melo escrevia artigos e crônicas para cerca de 60 jornais espalhados pelo Brasil e até um na Argentina, o La Prensa. Só aqui em Pernambuco colaborou e trabalhou para os seguintes jornais:
-O Álbum, Jornal que fundou aos 16 anos, em 1900 e determinou sua opção pelo jornalismo.
-Folha do Povo- Jornal de José Mariano, em 1902.
-Correio do Recife, em 1903.
-Jornal Pequeno- Pertencente a Tomé Gibson, de 1905 até 1945.
-A Província.
-Pernambuco, Jornal de Henrique Milet.
-Diário de Pernambuco- de 1914 até 1934. No velho Diário fez parte do corpo de redatores, função que só deixaria por motivo de divergência com Assis Chateaubriand e Aníbal Fernandes, muito embora encontremos no livro de Arnaldo Jambo sobre o Diário de Pernambuco, a informação de que Mário Melo era colaborador, quando a bem da verdade foi um dos REDATORES do Diário.
Jornal do Commercio- Em 1934 ingressou no Jornal do Commercio à convite do próprio Dr. Francisco Pessoa de Queiroz, de quem havia sido inimigo político em 1922. F. Pessoa, sabendo da divergência de Mário com Chateuaubriand, convidou-o para o seu Jornal dizendo: ' Mário, escreva até contra mim, mas escreva '. E Mário iniciou nesse jornal uma das seções mais lidas e comentadas pelo público, intitulada ' Crônica da Cidade ' , que manteve até a sua morte.
Interessante que sua ' Crônica da Cidade' ficou tão popular que foi até transformada em programa radiofônico, transmitido pela Radio Jornal do Commercio.
A Atividade jornalística de Mário Melo foi tão intensa que serviu de tema ao discurso que o médico e teatrólogo Valdemar de Oliveira, pronunciou no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, quando da sessão solene de homenagem a Mário Melo, e que falava sobre seus 50.000 a 100.000 artigos produzidos em 59 anos ininterruptos na atividade jornalística, escrevendo de 3 a 4 artigos por dia.
A lista de seus artigos é interminável... Qualquer um pode comparecer ao Instituto Histórico de Pernambuco e pedir para ver qualquer revista daquele Instituto a partir da data de ingresso de Mário Melo. Toda e qualquer revista, escolhida ao acaso, a partir de seu ingresso no Instituto, vai revelar vários artigos e monografias de Mário Melo, abordando desde um tipo de madeira só encontrada em na ilha de Fernando de Noronha, até os costumes dos índios Carnijós de Águas Belas.
Aliás, o grande antropólogo Curt Nimuendajú, um alemão que tornou-se índio Guarani no amazonas e foi o responsável pelo estudo de várias etnias daquela região, leu artigos de Mário Melo em 1922 e veio até Pernambuco para conhecer as tribos das quais falava Mário Melo, tendo feito importantes estudos sobre os Xucurús de Cimbres e os Carnijós(Fulniôs) de Águas Belas.

3.2- LITERATURA: HISTÓRIA, GEOGRAFIA E FOLCLORE :
Mas a atenção de Mário Melo também voltou-se para a literatura e o seu assunto predileto: Pernambuco! Assim, Mário Melo esmiuçou nossa passado revelando fatos históricos, personagens heróicas, tipos populares e motivos folclóricos do nosso povo, escrevendo, sobre o assunto, os seguintes livros:
-Arquipélago de Fernando de Noronha(1916)
-Pau d`Alho: Monografia histórico-geográfica(1918)
-A Imprensa Pernambucana(1918)
-Rios de Pernambuco(1919)
-Ruas do Recife(1920)
-Oliveira Lima-Íntimo(1920)
-Corografia de Pernambuco(1921)
-Esboço da Literatura Pernambucana(1922)
-A Furna de Serra Talhada(1928)
- Os Carnijós das Águas Belas(1929)
-Toponímia Pernambucana(1931)
-Dentro da História(1931)
-Frei Caneca(1933)
-Aspectos da História(1935
-Elementos da História do Brasil(1936)
-Aspectos da Etnografia Brasílica(1938)
-Afirmações Nacionalistas - A Guerra dos Mascates(1941) escrito tendo por base documentos originais encontrados na Torre do Tombo, em Portugal. A esta obra seria dado destaque por Nelson Werneck e José Honório Rodrigues, dois dos nossos grandes historiadores.
-Síntese Cronológica de Pernambuco(1943)
-Onomástica Pernambucana(1944)
-Origem e Significado do Frevo(1947)
- Subsídios para a Provilenda Brasileira- Os Caboclinhos(1947)
-Culto de Santo Onofre(1948)
-Relances da História(1956)
Ingressou na Maçonaria em 1908, certamente atraído pelas lutas libertárias que os maçons protagonizavam em busca da liberdade, igualdade e fraternidade. Filiou-se à Loja Cavaleiros da Cruz, transferindo-se posteriormente para a Loja Seis de Março, onde exerceu o cargo de Venerável.
Estudando a atuação da Maçonaria nos movimentos libertários do Brasil, escreveu livros considerados clássicos pelos estudiosos maçons e, rebatendo historiadores sulistas que vêm negando sistematicamente a primazia da maçonaria pernambucana na questão de serem as Academias e Areópagos, à época, Lojas Maçônicas disfarçadas, levanta a tese de que ' A maçonaria naquele tempo, como a encontramos na independência do Brasil, era mais uma Associação política com o juramento dos Irmãos fazerem a pátria livre, do que uma sociedade quase caritativa, como hoje '.

Ele escreveu sobre a importância da maçonaria nas lutas libertárias pernambucanas, os seguintes livros:
-A Maçonaria no Brasil(1909- livro que foi sua estréia como escritor)
-A Maçonaria e a Revolução de 1817(1912)
-História da Loja Maçônica Seis de Março(1921)
Esses estudos históricos foram elogiados por Manoel Arão, Tenório d´Albuquerque e Oliveira Lima, que utilizou-se de ' A Maçonaria e a Revolução de 1817' , para análise e comentários ao livro do Monsenhor Muniz Tavares ' História da Revolução de Pernambuco de 1817'.

3.3.- POLÍTICA
A Política não foi boa para Mário. Em 1913 Combateu Dantas Barreto e por isso sofreu um atentado do qual escapou por pouco. Tendo sido eleito deputado estadual em 1918, não teve o diploma validado e por isso não tomou posse, pois naquela época não existia a Justiça Eleitoral e estávamos em plena ' República Velha '. Apoiou Manoel Borba contra o presidente Epitácio Pessoa e o Departamento dos Correios determinou sua transferência para o Mato Grosso, acarretando a não aceitação de Mário e o início de uma contenda judicial que terminou com a vitória de Mário. Foi perseguido no governo Carlos de Lima Cavalcanti, embora tenha apoiado a Revolução de 1930. Apenas no governo Agamenon Magalhães seus méritos foram reconhecidos e foi nomeado Delegado do Recenseamento Geral do Estado, em l940.
Sua última incursão na política foi a eleição para deputado estadual pelo PSD, em 1947, tendo desta feita assumido o mandato. Após essa experiência legislativa, nunca mais quis ser candidato à cargo eletivo nenhum!

4- ACADEMIAS E ASSOCIAÇÕES LITERÁRIAS
Mário Mello gostava de participar de entidades literárias, sendo esta uma característica toda sua. Adorava o debate acadêmico e a convivência com pessoas voltadas para o mesmo objetivo intelectual. Para se ter uma idéia, Mário participou como membro ou fundador, das seguintes instituições:
4-1- COMO MEMBRO:
-Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico de Pernambuco, IAHG-PE, tornando-se sócio efetivo em 27/05/1909, Benemérito em 25/09/1913, e foi o Secretário perpétuo do Instituto.
-Academia Pernambucana de Letras, APL- Sendo eleito em 1920 para a cadeira nº 3, cujo patrono é Frei Caneca e, posteriormente, ele próprio tornando-se patrono da cadeira nº 39, quando da ampliação do número de acadêmicos.
-Federação Carnavalesca Pernambucana;
-Universidade Popular do Recife;
-Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro;
-Sociedades Geográficas de Lima(Peru), de Havana(Cuba) e Washington(Estados Unidos);
-Academia Internacional de História, com sede em Paris(França);
-Institutos de História e Geografia espalhados pelo Brasil;
- Comissão Nacional do Folclore

4-2 -COMO FUNDADOR:
-Rádio Clube de Pernambuco;
-Escola Técnica de Comércio;
-Escola de Belas Artes;
-Faculdade de Comércio de Pernambuco( com Manoel Arão e outros), que transformou-se depois na Faculdade de Ciências Econômicas da UFPE;
- Associação de Imprensa de Pernambuco, em 1931;

5- O POLEMISTA E DEFENSOR DE PERNAMBUCO:
-Mário Melo, além dos mais de 50 livros e incontáveis artigos de interesse dos pernambucanos e dos historiadores, deixou um exemplo de sua luta pela conservação dos nossos monumentos.
Toda vez que avistarmos a Torre Malakoff, devemos nos lembrar que ela só escapou de ser demolida, graças à atuação de Mário Melo e do Presidente do Instituto, Desembargador Silva Rego.
Com efeito, o Ministério da Viação informou que a Torre não tinha valor histórico e seu nome advinha da marca do relógio da Torre, e sendo assim, não haveria interesse em se preservar uma torre sem valor ou referência histórica. O Instituto mobilizou-se no sentido de provar o contrário e Mário Melo foi à Torre Malakoff conversar com o sargento que cuidava do relógio e por isso tinha o título de ' Regulador da Marinha '. O Militar confirmou aquilo que já se sabia: não havia nenhum nome Malakoff de fabricante de relógio ou marca de relógio.
Mário escreveu então um artigo chamado ' A Torre Malakoff ' dizendo a verdadeira origem do nome, que era uma referência à heróica resistência da fortaleza russa de Malakoff, na cidade de Sebastopol, durante a guerra da Criméia(1853/1855) e tinha sim valor histórico para o nosso Estado porquê, admirados com o heroísmo dos russos que defendiam Sebastopol contra o cerco dos turcos, ingleses, franceses e os italianos do piemonte, os pernambucanos resolveram ' batizar' a Torre do Arsenal da Marinha com o mesmo nome da fortaleza e quase todos os dias multidões reuniam-se em volta da torre aguardando notícias da guerra que eram trazidas pelos navios que chegavam.
O episódio foi tão marcante para Pernambuco, que foram dados aos engenhos que se inauguravam, nomes como Sebastopol, Criméia, Malakoff.
-Mário também foi responsável por manter a cidade de Garanhuns dentro dos limites de Pernambuco, quando foi nomeado para fazer parte da Comissão incumbida de fixar a fronteira entre Alagoas e Pernambuco, posto que Alagoas pretendia ter direito geográfico sobre nossa Garanhuns.
-Um engraçado episódio envolveu Mário Mello e a cidade de Itambé: Mário descobriu que existiam duas cidades com o nome de Itambé; Uma em Pernambuco e outra na Paraíba, fazendo fronteira uma com a outra. E afirmando que isso não podia acontecer, sugeriu que uma delas mudasse o nome para TAMBÉ, o que terminou acontecendo. Por conta disso, os itambenses da cidade que teve o nome modificado, vingaram-se de modo brilhante: alegando que existiam igualmente várias pessoas com o nome de Mário Melo, passaram a chamá-lo de ÁRIO ELO.
-Famosa ficou sua polêmica contra a homenagem que o Recife queria fazer ao poeta Manuel Bandeira, erguendo-lhe o busto em praça pública. Mário Mello sob a alegação de que a constituição estadual não permitia homenagem em praça pública à pessoas vivas, partiu para o ataque e teimou, teimou durante anos, sempre defendendo seu ponto de vista. Negou pedidos de amigos, como Luiz Delgado e de outros intelectuais para aquiescer na homenagem e só quando morreu, foi inaugurado, finalmente, o busto de Manuel Bandeira.
Convém ressaltar que Manuel Bandeira não se envolveu na polêmica causada por Mário. Ele estava quieto no Rio de Janeiro quando Nilo Pereira, o autor do projeto, comunicou-o da homenagem e quieto ficou durante os anos em que durou a querela. Apenas declarou ao Diário de Pernambuco em 27/02/1954 , que apesar de ter saído de Pernambuco desde criança,' As matizes da minha poesia estão da rua da União ' .
Ora, Mário Melo havia impedido que a estação ferroviária de Afogados da Ingazeira recebesse o nome do escritor e maçom Manoel Arão, seu irmão e amigo pessoal, confrade da APL e do IAHG-PE, sob a alegação de que não se poderia nomear estações ferroviárias com nome de pessoas, deixaria colocar o busto de um poeta que, embora pernambucano, tinha criado raízes no Rio de Janeiro e não vinha a Pernambuco fazia tempo!


6- FATOS INTERESSANTES:

-Tocava violão, piano e vários instrumentos de sopro, sendo que estes tocava tão bem, que de uma certa feita o governador de Pernambuco, Sigismundo Gonçalves parou em frente ao lugar onde ele tocava a introdução da ópera o Guarani, de Carlos Gomes, e ficou ouvindo até o fim.
-Foi autor de uma peça teatral chamada ' O Coió ' , que nunca foi encenada e compôs o dobrado ' Tiro 333 '.
-Era secretário perpétuo do IAHG-PE.
-Foi o decano dos jornalistas Pernambucanos.
-Representou Pernambuco em inúmeros Congressos Brasileiros de História, de Geografia e de Jornalismo.
-Foi comerciante por um pequeno período, enquanto aguardava o julgamento de um recurso que impetrou contra sua transferência de Recife para o Mato Grosso, estabelecendo-se com a ' Papelaria Inglesa', que funcionava na rua 1º de Março, nº 87.
-É o Patrono de uma cadeira na Academia Maçônica de Letras do Brasil, com sede no Rio de Janeiro e é Patrono da cadeira nº 39 da Academia Pernambucana de Letras.
-Foi professor ' Ad Honorem ' da Universidade de Madras, na Índia!
-Seu 'ex-libris' como escritor ostentava orgulhosamente a divisa ' Omnia pro Pernambuco ' que traduz perfeitamente sua dedicação à terra natal: TUDO PARA PERNAMBUCO!

7- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mário Melo era um grande carnavalesco. Ajudava todas as agremiações carnavalescas, fossem elas pequenas como Canidés e Dona Santa, ou grandes como Vassourinhas e Batutas de São José. Quando morreu, seu amigo Nelson Ferreira compôs um frevo em homenagem àquele que tanto lutou pelo carnaval de Pernambuco, cujos versos iniciais eram: Cadê Mário Mello, partiu para a eternidade, deixando em sua cidade, um mundo de saudade sem igual...
E Mário partiu para a eternidade no dia 24 de maio de 1959.


BIBLIOGRAFIA:
Almas e Destinos Pernambucanos- 1985- Luiz Delgado
Bestiário da Imprensa- 3ª vol.- Hugo Vaz
História da Loja Maçônica Seis de Março- Mário Melo
Pernambucanidade- Vol. 3, 1983- Nilo Pereira
Revista da Academia Pernambucana de Letras- Ano LXXXIX- Dez. 19990, Nº 31
Revista da Academia Pernambucana de Letras- Ano XCII- Dez. 1993, Nº 33
Revista do IAHG-PE - volume XXVI, nºs. 123/126, ano 1924
Revista do IAHG-PE - volume 29, nºs. 135/142, ano 1928/1929
Revista do IAHG-PE - volume 30, nºs. 143/146, ano 1930
Seleta de Autores Pernambucanos- Edições Jornal das Letras- 1987, diversos autores
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