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Contos-->Palavras que gostaria de te ter dito... -- 05/12/2002 - 10:03 (cumpadri) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
- Quem és tu, para me impores a tua presença, tão incomodativa e irritante, para mim?!... Sim!... Quem te julgas tu?!... Vais começar a chorar, é?!... Deixa-me dizer-te que o fazes tarde demais!...

-... ( ? )

- O quê?... Dizes: que nunca é hora para alguém te fazer chorar e que te estou a obrigar a faze-lo!?... Tens razão! Mas também é sempre eternamente cedo para sermos: perseguidos e atormentado com presenças e acções tão indesejadas quanto insuportáveis, e até mesmo sermos sujeitos a chantagens canalhas, nascidas, neste caso, da tua covardia! Porque não enfrentas, pelo menos uma vez, a vida de cabeça erguida, mostrando alguma coragem que acredito possuíres, visto todos terem sido, uns mais que outros, é verdade, agraciados com essa virtude...

-... ( ? )

- Pois, agora afirmas que insulto, sem razão e impunemente, as tuas atitudes, que reflectem apenas os teus anseios e de sobremaneira as tuas necessidades, e opiniões, as quais, afirmo eu, são fruto do teu pobríssimo caracter, senão da simples inexistência dele; que não tens culpa, tudo o que fazes é por amor!... Um amor que de tão forte o não controlas e te faz perder todo o autodomínio. De momento, se te insulto é porque me estás a ouvir! Se não queres ser aviltada, vai-te!..., viaja para o mundo onde não me ouves, vês..., em conclusão: para paisagens onde não existo!

-... ( ? )

- E faço-o impunemente?!... Mas é a ti que cabe a tarefa de decidir e aplicar o castigo, se tiveres coragem suficiente, nessa matéria és juiz e carrasco em causa própria!...

-... ( ? )

- Eu... Eu até fico sem palavras... Não..., não estou a ouvir isto!..., não é verdade, nem é possível...

-... ( ? )

- Como?!... Ainda tens a inconsciência de afirmares, com toda essa convicção, que me amas?!... Pára!... Pára!... Não repitas mais que me amas..., pára! Isto não me está a acontecer?!...

-... ( ? )

- Não, isso não é verdade... Tu não me amas!... Como podes?... Há quanto tempo não partilhamos o mesmo espaço físico,...

-... ( ? )

- Pois, eu sei: ainda hoje aqui, ontem ali, anteontem além... Tudo para ti conta, nem que nos cruzemos que seja por um mero segundo... Eu sei... Mesmo que esses encontros esporádicos e casuais, raramente sejam casuais, muito pelo contrário, são principalmente obra tua... Mesmo sabendo, o quanto são contrários à minha vontade!

-... ( ? )

- Pois, pois... Sim! Tens razão... Só te falta tentar convencer-me que estamos condenados um ao outro porque: os nossos países são o mesmo, o continente em que vagueamos é comum, temos necessidade de respirar o mesmo ar... Percebe umas coisas: a tua voz estridente é para mim insuportável, os teus olhares indiferença, o teu corpo junto ao meu um nojo que não aguento, a tua irritação, sempre pronta a apresentar-se a qualquer pessoa e em qualquer lugar, é de entre o que de desagradável conheço, o mais desagradável... Aliás, tu és desagradável, insuportável...

-...

- Sim, sim... Pois, pois... Já sabia, depois da ameaça, agora é a vez de usares a maior de todas as tuas baixezas, essas lágrimas de crocodilo... Não, estou enganado!.., não ofenderei os pobres crocodilos!... Isso são lágrimas egoístas! É o choro e os soluços daqueles que quando não podem ter ou perdem a posse, revoltam-se e inundam-se com as próprias lágrimas, não pelo valor do objecto em causa, mas por, hipoteticamente, ele pertencer ou passar a pertencer a outrem... É um choro, única e exclusivamente, possessivo e obsessivo! Deixa de ter pena de ti mesma!... Bolas!...

-... ( ? )

- Pára!... Pára!, de chorar e dizer essas coisas impróprias, numa pessoa possuidora de alguma Razão, mas adequadas a quem a que a Razão nunca olhou, por acidente ou esquecimento do destino, ou dela se livrou, por vontade própria ou fraqueza... Ganha tino e deixa de rastejar, mais vergonhosamente do que aqueles animais que a tal estão condenados... Isto é inacreditável! Em momento algum, imaginei que o teu orgulho te levasse a descer tão baixo!...

-...

- Nunca pensei que nesta altura ainda aqui estivesses, sempre suspeitei que às primeiras palavras te volatilizasses... Realmente, não tens qualquer réstia de respeito por ti e muito menos por mim... Se é que algum dia, respeito existiu em ti?! Chega!... Se não vais tu, vou eu!...

-... ( ? )

- O quê?!... Estou fora de mim!... Não sei o que digo!... Que palavras estúpidas, desprovidas de inteligência e indignas... É obvio, que são muitíssimo dignas de ti!... Não mudas, não é!?... Continuas a enganar-te!... Clara e piamente acreditas que: se esta conversa fosse ou for amanhã, te correria ou correrá de feição, não é?!... Estou em mim, sim!... Sei o que digo, mas não voltarei a repeti-lo!... Adeus, até sempre!... Se não vais tu, sou forçado a apartar-me eu!...

-... ( ? )

- Como?!... Dizes, agora, que te matas por amor?!... Morto, ou até talvez nunca tenha nascido, já está o amor em ti!... Como te confundes... O amor é muito diferente!... Se me amasses, como solenemente afirmas, desejarias ver-me feliz!... Não tomarias as atitudes que tomaste e tomas, nem dirias o que disseste e dizes!... Isso de que falas não é amor... Será outra coisa qualquer... Mas Amor não é concerteza!... Não suporto mais esta situação... Vou-me!, esperando não mais cruzar-me contigo, pelo menos, até essa possessiva obsessão se desvanecer em ti!... Até lá!... Chega!...

-... ( ? )

- Não!..., mais não!... Este é o meu limite...


Nota: o leitor poderá e deverá imaginar as frases substituídas pelo ( ? ), digamos que este é de certa forma um conto mais interectivo que a maioria dos outros.

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