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cronicas-->ILUSÃO DE ÓTICA -- 11/09/2002 - 20:46 (Sylvia R. Pellegrino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dizem que o desejo primário do ser humano é ser feliz. Mas o que é ser feliz? Implica em progredir intelectual, social e financeiramente, assevera a maioria. Portanto a única forma de se alcançar a felicidade é sendo rico e próspero e isso pode demandar várias gerações para se concretizar. Isso pode ser uma ilusão de ótica. Lendo um apanhado sobre a diferença dos países em um texto que se indicava para reflexão, encontrei alguns fatores que me fizeram realmente refletir. Assim como existem pessoas ricas e pobres, existem países pobres e países ricos. Porém nem todos os países mais antigos são países ricos, como também nem todos os países novos são países pobres, portanto não se pode afiançar que a diferença entre os países pobres e os ricos é a questão da antiguidade. Resta demonstrada essa incoerência da simples observação, por exemplo, de países como a índia e o Egito. De nada lhes adianta seu tempo de existência. Você dirá no entanto que o segundo teve sua época áurea num certo período histórico. Antes, porém, de falarmos de história, é necessário continuarmos nesta digressão. Olhemos então para a Austrália e a Nova Zelàndia. Países com pouco mais de 150 anos, no entanto países desenvolvidos e ricos. Haja vista a competência e organização da Austrália quando das recentes Olimpíadas.
Outro aspecto que importa ressaltar nesta nossa análise despretensiosa é o fator dos recursos de que dispõe o país. Neste sentido temos o comparativo de Japão e Brasil. O Japão tem um território muito pequeno e oitenta por cento dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência económica mundial, porque recebe matéria-prima de outros países e as transforma em produtos de qualidade. Voltemo-nos então para o Brasil. Um país com um território extenso, solo propício para a agricultura e criação de gado. Inaproveita seu território e seu solo, porque não tem equipamento de última geração e também não incentiva seus cientistas a criar tais equipamentos, assim cria-se um círculo vicioso infinito. Peca ainda mais quando não determina suas prioridades, não havendo direcionamento de recursos governamentais para tecnologia, cultura e artes em geral. Perdemos assim nossos cientistas, intelectuais e artistas para os países que aproveitam melhor sua capacidade de trabalho. Não bastasse isso, choramingamos que nossos produtos não têm qualidade competitiva no mercado, nossos profissionais não têm tanto valor, os escritores estrangeiros são mais lidos no Brasil que os nacionais e o produto estrangeiro é de excelente categoria, por isso deve ser adquirido primordialmente, não fosse seu alto custo.
Novamente voltamos ao ponto. É uma questão de ótica. Aqui se retirando a ilusão. É necessário que se aproveitem todos os recursos que se tem em mãos: os naturais e os humanos, mas com uma mudança de atitude. A chave do enigma portanto é a mudança de atitude. Pensemos desde o princípio. Existem regras? Elas são cumpridas? Existe consciência crítica sobre o lugar em que vivemos? Há engajamento no país a que se pertence? De nada adianta vivermos impingindo a outrem nossas responsabilidades para que nosso desejo, tanto pessoal, como de povo, se concretize. É importante que façamos cada qual o nosso papel e ter como lema indestrutível: O país é o seu povo e não o seu governo, posto que este é o espelho do primeiro.
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