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Poesias-->Giuliana quando vens? -- 12/02/2003 - 17:22 (Ris Catherine) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha doce e amável Giuliana 

já estou daquele jeito

que não tem mais conserto

ou levo você pra cama

ou desperto...

tenho vontade de dizer não

tantas vezes

até formar um nome...

Dentro de mim mora um grito.

De noite ele sai com suas garras, à caça

De algo para amar...não encontro...

onde está você , agora?

por aqui , todo mundo beija

todo mundo almeja

todo mundo deseja

todo mundo chora

alguns por dentro

alguns por fora

alguém sempre chega

alguém sempre demora...e



você , quando vens?

Eu te amo

como um colibri resistente

um incansável beija-flor que sou ,

batedor renitente de asas

viciado no mel

que me dás

depois que atravesso o deserto,

pingas na minha boca

umas gotas´

poucas

do que nem é uma vacina ,

eu um homem ,

um bicho , um menino ...

assim chacinas

o meu tempo de eremita :

Quebras a bengala onde me apoiei ,

rasgas minhas meias ,

as que vestiram meus pés

quando caminhei as areias



Eu te amo

como quem esquece

tudo diante de um beijo :

As inúmeras horas desbeijadas

os terríveis desabraços

os dolorosos desencaixes

que meu corpo sofreu

longe do seu

Elejo sempre o encontro ,

ele é o ponto de crochê  .

Penélope invertida

nada começo de novo ,

nada desmancho ,

nada volto ,

teço um novo tecido

de amor eterno 

a cada olhar

seu de afeto ,

não ligo para nada

que doeu .

Só  para o que deixou de doer

tenho olhos ...

Cego do infortunio ,

pesco os peixes dos nossos encaixes ,

as confissões de amor,

as palavras fundas de prazer,

as esculturas aztecas

que nos fixam,

na história dos dias...

onde me assusta

e me acalma ,

ser portador de várias almas ,

de um só som ,

comum eco,

ser reverberante ,

espelho ,

semelhante ,

ser a boca ,

ser o dono 

da palavra

sem dono,

de tanto dono

que tem...



 

Ris Catherine



 



 

 

 

 

 

 

 

 
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