Usina de Letras
Usina de Letras
58 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62255 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10375)

Erótico (13571)

Frases (50648)

Humor (20034)

Infantil (5444)

Infanto Juvenil (4775)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140813)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6200)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Mar -- 13/02/2003 - 12:38 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MAR



Mar, grande berço que acalenta e embala

Suspiros e sonhos, que ouve pedidos,

Queixumes e murmúrios, que preservas segredos mil,

Achega-te a mim, bem perto do meu coração,

E lava o meu peito, sarando as feridas,

Apagando as cicatrizes triscadas pela incompreensão.



Mar, grande mar,

De correntezas volumosas,

Que enches de convencimento o navegador,

De um porto distante a um rumo certo.

Vejo no bravio das tuas ondas, o esplendor da criação,

E na serenidade das espumas que beijam as areias,

O toque da carícia, que tem o encontro do orvalho,

Com a flor em botão.



Oh! Mar,

Que distancias povos,

Que divides os continentes,

Que abraças a terra,

E alimenta os seus viventes,

Que fala pelas marés,

Que molduras belos quadros

Em noite de lua cheia,

Testemunhas dos juramentos dos casais enamorados,

Tú ó mar, deslizante no azul enverdeado das águas salinas,

Peço-te, transborda às margens do continente do meu coração,

E varre da ilha da minha solidão, todo o vazio

De um amor que perdeu suas âncoras, no destino de uma trajetória,

Decepada a luz do convés, afundado na maresia de um mal tempo,

Ocorrência de uma paixão.



Mar, que riscas a linha que separa o céu do oceano,

Suplico-te, enterres no profundo das tuas águas,

Nos vales subterrâneos de tuas entranhas, a minha dor,

Contraída no cais da minha vida, e que percorrerá o teu infinito,

Na busca de uma consolação.



Oh! Infinidade das águas,

Que regido pelos fortes ventos de uma natureza provedora,

Espalhas por todo o universo,

A suave brisa vertente de mundos ignorados,

Em ti existentes.



Mar, lençol líquido de fluente magia.







Jair Martins

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui