A MAGIA DO BRANCO
Era um campo branco,
Com brancas aves,
Que rasgavam o espaço branco do vazio,
Para emparelhasse as belas nuvens brancas,
E de lá, rasar acrobáticos vôos,
Pousando nas brancas velas do veleiro,
Sob o apreço da baleia branca em extinção,
Que bailava sobre a superfície das águas,
Acariciadas pela luz branca da lua.
E sobre as asas brancas de um querubim,
Subiu a minha alma branca de puro amor,
Até o plano branco angelical,
Para que, com a permissão do branco divino,
Nas brancas vestes reluzentes,
Aclamasse, junto aos portais brancos da
Divisa do espírito e corpo.; que é preciso de branco revestisse o homem,
Tão necessitado, o branco obter,
Para o encontro do branco de um recomeço,
E nesta vida, sob o branco da luz viver.
Jair Martins 05.06.02 / 00:45h |