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Artigos-->Notas poéticas para uma Poetisa de quilate superior -- 07/07/2012 - 20:13 (ALZENIR M. A. RABELO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Profª Msc. Maria Alzenir Alves Rabelo Mendes



O livro de número dois, da poetisa Deise Torres Leal Brandão, trata das nuances da alma feminina, tão delicada, tão indefinivel...

O poema de abertura do livro enquadra-se na categoria de metapoema, isto é, um poema que traduz a definição do que é ser poeta, que para ela, Deise, nossa acreaníssima camonesa, é a expressão pura dos sentimentos mais íntimos de uma mulher simples, sensível, delicada..., os quais nem sempre são dignos de serem revelados à luz de uma sociedade retrógrada, machista e da qual sabemos, ou não sabemos o que mais... Posto que revela, ela a poetisa, em seus poemas, a contradição da natureza humana e de sua ambigüidade, em especial, da natureza da mulher-mãe-esposa-filha-amiga.... Sentimento intuitivo de revelar-se e de guardar-se ao ao fardo do julgamento alheio.

Deise jamais ousaria explorar poeticamente as pulsassões carnais de um corpo de mulher madura sem nenhuma intenção maior. Por isso, em “Eu, assim são minhas poesias”, ela, a poetisa faz uma especie de prefacio versificado de sua obra, cuja função, se é que existe, parece ser a de informar ao leitor a respeito de um dos processos de seu fazer poético, ou de seus processos técnicos: o metapoema, a metalinguagem, embora esta não se restrinja a meras explicações, já que o eu-lírico, e seus dilemas existenciais, não se afastam, em nenhum momento, da preocupação de um ser criador que se preocupa em dizer a seus leitores sobre suas estratégias poéticas, sem contudo, desfazer-se do sentimento mais verdadeiro que conduz sua poesia: o amor à arte poética.

Nesse sentido, o metapoema ganha um sentido a mais, além do que pretende explicar a um possível leitor quais percursos a poetisa escolheu. O metapoema é, pois, um quase um instrumento pedagógico de uma professora que quer persuadir seus alunos-leitores a amar o texto poético, o qual é mais que a expressão de uma alma simples e comunicativa com os meios que o coração figurativo dá: falar à alma com a simplicidade da nova alma.

Se a educadora e a poetisa dessem-se as mãos, o coração falaria. E se Cecília voltasse, diria: Deise, querida poetisa minha, não a nossa, mas a arte poética é a voz das almas puras e sensíveis que ainda têm e que podem de mudar o mundo.

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