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Poesias-->Poema da Confiança -- 14/02/2003 - 21:46 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poema da Confiança



Não confia, querido,



por eu estar tão bela hoje -



que me enfeitei tanto e tão bem



que me esqueci de ti



Confia não.





Que escrevo bilhetes de amor



em línguas variadas que só eu



posso entender. Perdoa, querido.



Pequei em carne (desejei)



pequei na alma (concedi)



E não deves confiar: pura



e linda e inteira jamais verias. Eu



caminhei com pés doloridos



para um, me dei a seus olhos e mãos



caminhei para outro, para seus olhos



e tentações



e ainda outro mais, seus lábios



mãos não. Enquanto isso



cavalguei o cavalo de Tróia



e danei minha alma.



Enquanto isso vendi uma mãe



por trinta dinheiros. Ah, amado,



confia em mim hoje não.



( Cyana Leahy-Dios )



(do livro ÍNTIMA PAISAGEM, 1997, Sette Letras)
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