Foi recentemente anunciada à descoberta experimental de uma partícula subatômica chamada “Partícula Higgs”, ou o “Bóson de Higgs”, apelidada de “a partícula de Deus”, como a peça que faltava no quebra-cabeça para compreender a diversidade da vida e da origem do Universo. Em 1927 o astrofísico belga, George Lemaitre, afirmara que o Universo estava se expandindo e, assim, fundou a teoria do fenômeno do Big Bang; a grande explosão que originou tudo o que existe no Universo, o qual, afirmou, tem exatamente 137 bilhões de anos luz!
Outros cientistas afirmaram que, antes daquela explosão, nada existia; a não ser um pontinho do tamanho de um bilionésimo de um próton, no qual se condensava a matéria e a energia de todo Universo. Composto de bilhões de galáxias, estrelas, planetas e de outros corpos celestes, com distâncias infinitas e de dimensões fantásticas, o Universo tem uma ordem perfeita; muito além da nossa imaginação e das nossas indagações. Portanto é fácil compreender porque não há unanimidade entre os próprios cientistas sobre este tema. O famoso físico inglês, Stephen Hawking, no seu livro “Uma Breve História do Tempo”, publicado em 1988, havia afirmado que “a existência de um criador não era incompatível com a ciência”, mas no seu recente best-seller intitulado The Grand Desig, (O Grande Projeto) reformulou a sua opinião e disse que “o Big Bang é uma consequência inevitável das leis da física” e que “Deus é desnecessário para explicar a criação do Universo”!
Já o físico norte-americano, Dr. Stephen Gould, professor da Universidade de Harvard, tem outra opinião. Ele disse que “a mais refinada expressão de inteligibilidade racional do cosmos se encontra nas leis da física; as regras fundamentais segundo as quais a natureza funciona”. As leis da gravidade e do eletromagnetismo, as leis que regem o universo dentro do átomo; as leis da mecânica; todas expressas por detalhadas relações matemáticas”. Ele mesmo se pergunta: “Mas de onde vêm essas leis? E por que são descritas desta forma.”?
Albert Einstein, o maior físico de todos os tempos, acreditava em Deus; numa força inteligente, a ponto de afirmar que “a ciência sem a religião é cega e a religião sem a ciência é manca”. A ciência e a religião, portanto, deveriam andar de mãos dadas, pois a verdade é uma só, e uma não pode anular a outra, mas completá-la. Embora tenha sido dado ao homem o poder do pensamento, ele não conseguiu responder simples indagações, como a origem do pré-instinto dos pássaros, os quais atravessam continentes “sem bússola”; e de tantos outros fenômenos extraordinários da natureza. Quem programou tudo isto? Além do mais, a inexistência absoluta não pode tornar-se existência. É de se concluir que o Universo é obra inteligente de um Criador; de uma força cuja existência está muito além da nossa compreensão, porque a sua grandeza é infinita e não cabe na nossa inteligência de Criatura.
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