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Artigos-->A morte do policial que sabia demais -- 19/07/2012 - 16:51 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


18/07 - A morte do agente que sabia demais












 "

 Observação do site www.averdadesufocada.com

 Aqueles arquivos que ainda estão vivos que se

 cuidem... No caso Celso Daniel, sete pessoas tive-

 ram o mesmo destino que ele: mortes misteriosas!

 Esse povo é perigoso... 


 Foto Portal Terra


Crime bárbaro com sinais de execução 



Correio Braziliense - 18/07/2012  




Participaram da cobertura: Ariadne Sakkis, Josie Jerônimo, Kelly Almeida, Lilian Tahan, Manoela Alcântara, Roberta Abreu, Saulo Araújo, Thaís Paranhos, Thalita Lins



Policial federal que investigou esquema Cachoeira, participou da CPI da Pedofilia e combateu o tráfico é executado com dois tiros na cabeça quando visitava túmulo dos pais no Campo da Esperança


 


"Eu quero meu marido!" Em estado de choque, diante do corpo, Marian desmaiou (E). Pai de sete filhos, sindicalista, aspirante a político, Wilton Tapajós Macedo, 54 anos, era um agente experiente e participou de investigações perigosas.


 



Teve atuação destacada em uma de suas missões mais recentes, a Operação Monte Carlo, que levou à prisão o bicheiro Carlinhos Cachoeira, executivos e até colegas da própria PF. Sua carreira foi interrompida a tiros, no cemitério, a menos de 2km do Núcleo de Inteligência da Superintendência da Polícia Federal, onde trabalhava. Fontes ouvidas pelo Correio acreditam em execução — e não em assalto, já que não foram levadas nem a carteira nem a arma da vítima. Até a noite de ontem, a polícia não sabia se mais de uma pessoa havia participado do crime. 



Policial federal de 54 anos é morto com dois tiros, um deles na nuca, diante do túmulo dos pais, no Cemitério Campo da Esperança. A vítima atuava na investigação da Operação Monte Carlo, responsável pela apuração de esquema de contravenção em Goiás


 


O policial federal Wilton Tapajós Macedo, 54 anos, estava ajoelhado em frente ao jazigo dos pais, no Cemitério Campo da Esperança, no fim da Asa Sul, quando foi assassinado com dois tiros, um na altura de um dos ouvidos e outro na nuca. O crime ocorreu por volta das 15h de ontem. Tapajós, como era conhecido, morreu a menos de 2km do Núcleo de Inteligência da Superintendência da Polícia Federal, onde trabalhava.

 


O agente participou de linhas de investigações perigosas, como a Operação Monte Carlo e a CPI da Pedofilia, além de proteção de testemunhas e de repressão a entorpecentes. As polícias Civil e Federal apuram o crime. Pelo perfil da vítima e as características do crime, fontes ouvidas pelo Correio acreditam na hipótese de execução, com indícios de ação de grupo de extermínio. Até a noite de ontem, não estava esclarecido quantas pessoas participaram do crime. Ninguém havia sido preso.

 


Tapajós chegou ao cemitério em um Gol branco, registrado no nome do filho, Renato Alves Tapajós. O policial levava flores ao túmulo de familiares na Quadra 606, Sepultura 108, Setor C, como fazia todas as semanas. O assassino teria aproveitado o momento para disparar contra o agente. O local é ermo, distante das capelas, mas coveiros e jardineiros que trabalhavam nas proximidades ouviram os tiros e chamaram a polícia às 15h15.


 


O bandido escapou com o carro da vítima, estacionado bem perto de onde o investigador federal acabou morto (leia arte). A PM foi a primeira força de segurança a chegar ao local, que reunia curiosos e funcionários do cemitério. Os militares encontraram Tapajós caído ao lado do jazigo. Segundo uma análise preliminar, os tiros podem ter sido efetuados de cima para baixo, disparados por alguém que chegou bem perto de Tapajós.


 


Ele ainda portava na cintura a arma da Polícia Federal, uma pistola calibre .9mm, o que pode indicar que a vítima foi surpreendida e não teve tempo de se defender. Exceto o carro, o autor dos tiros nada roubou da vítima. Os policiais encontraram a carteira dele com R$ 135, cartões de crédito e a identificação de agente da PF. Nem o documento do veículo foi levado.


 


Em pouco tempo, o local do crime estava isolado e passou por perícia das polícias Civil e Federal. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) se mobilizou para tentar encontrar o veículo, o que não aconteceu até o fechamento desta edição. No fim da tarde, familiares e amigos de Tapajós começaram a chegar ao Campo da Esperança. A mulher dele, identificada apenas como Marian, passou mal e precisou ser atendida pelo Corpo de Bombeiros. O Instituto de Medicina Legal (IML) retirou o corpo às 17h50. Até a noite, as cápsulas dos projéteis que atingiram Tapajós não haviam sido localizadas.


 


Os trabalhos da perícia tiveram de ser interrompidos por volta das 20h devido à baixa luminosidade. O local do assassinato continuou preservado e com acesso restrito durante toda a noite. Os peritos retornam ao local nas primeiras horas de hoje.


 


Filmagens


 


As principais testemunhas do caso — coveiros e jardineiros — deram os primeiros relatos dos acontecimentos aos investigadores ainda no cemitério. O depoimento formal será colhido na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). A Polícia Civil, por meio de nota, limitou-se a informar "que mais informações serão prestadas somente no momento oportuno". Enquanto isso, a Polícia Federal anunciou que vai requisitar as imagens das câmeras de segurança do Campo da Esperança para tentar identificar a quantidade de pessoas que participaram do assassinato. Fonte ouvida pelo Correio revelou que parte do vídeo mostra um veículo escuro entrando no cemitério próximo ao Gol da vítima.


 


Ao todo, o local com 1,2 milhão de metros quadrados conta com oito equipamentos de monitoramento. Todos funcionavam no momento dos disparos. As gravações podem elucidar como o autor do crime chegou ao local, se estava a pé ou em um carro. O cemitério tem quatro entradas: uma para veículos e pedestres e três só para pessoas a pé. Há uma câmera na passagem de carros, mas ainda não é possível dizer se as entradas de pedestres estavam no foco das câmeras laterais.


 


Segundo a assessoria de Comunicação do Campo da Esperança, os frequentadores não são submetidos a qualquer tipo de revista porque o local é uma concessão de área pública. Toda o perímetro do cemitério é vigiado por 16 seguranças armados, divididos em grupos de quatro homens, que trabalham por escalas. A empresa informou que não há assassinatos no local desde que assumiu a concessão do serviço, em 2002.


 


Participaram da cobertura: Ariadne Sakkis, Josie Jerônimo, Kelly Almeida, Lilian Tahan, Manoela Alcântara, Roberta Abreu, Saulo Araújo, Thaís Paranhos, Thalita Lins


 


A vítima


 


Wilton Tapajós Macedo


54 anos

Nasceu em Manaus (AM)

Era policial federal havia 24 anos

Estava casado pela terceira vez

Tinha sete filhos

Morava no Guará

Lançou-se candidato a deputado distrital nas últimas eleições pelo PTdoB

Atuou como dirigente no Sindicato dos Policiais Federais no DF (Sindipol-DF)



 



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