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Discursos-->Orai por nós, Madre .................. de Calcutá! -- 11/02/2002 - 17:51 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Gente, que gesto bonito o dessa moça, abrindo mão de sua porcentagem nos patrocínios recebidos (isso mesmo, no plural!) em favor de entidades assis... , perdão, tive de levar o lenço aos olhos, ...tenciais! Acho que só esse gesto magnânimo já faz por justificar as mudanças recentemente ocorridas no site, com todos os atropelos, com todas as vozes em contrário, com toda a celeuma que ainda não houve, não é mesmo? Coisa bonita, sô!

E isso num momento em que a Igreja Católica anuncia a irrevogável canonização da primeira santa brasileira (ora bolas, raios nos partam, a santidade também é coisa nossa!). Como estão a ver, senhoras e senhores utentes, quase não consigo terminar frase quase nenhuma, hoje, sem um ponto de exclamação!

É a hora! Aliás, é tanta a vertigem, que tenho tomado regularmente um comprimido de dramin antes de qualquer das minhas viagens usineiras. Aquele fartum nauseabundo de antes, aquela fedentina de cloaca, vamos falar a verdade, acabou cedendo espaço a um como que odor de santidade. Agora que está tudo limpinho, saneado, as medidas certas tomadas, o que se vê é que as pessoas acabaram entrando na linha, aprenderam a conter seus impulsos deletérios, a aprimorar suas composições literárias.

Enfim, nada como a expectativa de um prêmio, para que todo mundo deixe de lado a violência, não é mesmo? Já posso antever o dia em que cantaremos em coro, saudando cada destaque, cada novo patrocínio, cada novo texto primoroso, cada gesto de grandeza como o dessa moça, que, em sua infinita bondade, agora ainda nos transmite um pouco de sua arte, um pouco do que sabe, dos verdadeiros milagres que opera com a língua, e dentro da maior simplicidade, gente, tentando nos ajudar a galgar os degraus que ela já galgou.

Ela, que já mereceu a palma do martírio, atravessando verdadeiros corredores poloneses de inveja e maledicência (tem gente muito invejosa!). E, impoluta, preservando com galhardia sua alva pureza em meio à sujidade paúlica reinante, qual lírio do pântano, santa e mártir, ela que é incapaz de uma palavra feia ou impensada contra seus algozes, venceu porque o bem sempre um dia haverá de vencer. Não, não tomarei o Seu santo nome em vão. Que o leitor saiba entronizá-lo no lugar que Lhe é devido:

Orai por nós, Madre ........... de Calcutá!



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