Título do Livro: TRISTEZA Soneto
Nunca eu senti as dores que (a)gora
me desordenam o comportamento,
da forma mesma que (a) noite o vento
no mar destrói e depois vai-se embora...
Porque sou barco a navegar sem leme
na insensatez do amor que me devasta
meu peito vibra, se contorce e geme
e sem sentir se transfigura em pasta.
E a cada (ho)ra me (a)foga o vento,
o mesmo vento que o mar desarvora
e (o) batel empurra pra deriva.;
Pois um amor que eu tive, fraudulento
é o que me mata aos poucos como agora
e o que me atira na ilusão nociva...
Campo Grande-MS, 21.12.93 - 12:01
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