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Artigos-->BARBACENA EM TRES TEMPOS -- 05/08/2012 - 20:06 (José Kalil Salles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1º TEMPO – A Secretaria Municipal de Jardinagem, nome atual da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, andou fazendo uma maquiagem florística na Rua XV e na Praça da Matriz da Piedade, plantando azaléias e quaresmeiras nos canteiros da mexida urbanística feita naqueles espaços pela Prefeitura há sete ou oito anos atrás. Mas não fez o serviço completo e com qualidade. Vejamos o não completo. Existem ainda canteiros que não mereceram a atenção da Secretaria Municipal de Jardinagem, senão vejamos: em frente ao Supermercado Sales existe canteiro de terra batida, assim como os dois da Rua Francisco Sá; também perto do Hotel Pálace, do Banco do Brasil e atrás da banca de jornais da Avenida Pereira Teixeira existem esses espaços de terra; a Praça do Rosário é um matagal só; o canteiro central em frente ao Hotel Pálace além do matagal virou uma privada da cachorrada que anda solta nos espaços do centro da cidade, que todo mundo vê menos o setor de zoonose da área de saúde da Prefeitura Municipal; o canteiro em frente ao Museu Municipal está também puro mato: os dois canteiros da Rua Getúlio Vargas na confluência com a Rua 7 foram deixados de lado; e no jardim da Praça da Matriz da Piedade nada foi feito, continua desleixado. Quanto à qualidade vejamos: a grama utilizada para a maquiagem lastimavelmente é de péssima qualidade. Vejam só os matos que já estão crescendo entre as gramas que são muito ralas. Ao final do período chuvoso com certeza suplantarão as gramas. Ah, estava esquecendo! Talvez lembrando que já cuidou da agricultura, a Secretaria Municipal de Jardinagem deixou crescer entre as flores pés de tomates já com uma altura de 30 ou 40 centímetros e que promete dar muita fruta. E para firmar as quaresmeiras e azaléias amarrou-as com barbante; vejam perto da Bota de Ouro e na Praça do Rosário.

2º TEMPO – o Patrimônio Histórico pode ser conceituado como bem material ou imaterial, natural ou cultural, que possui significado para a sociedade. O Patrimônio Histórico dos bens imobiliários de Barbacena já quase não existe mais. A cidade foi quase completamente descaracterizada no que diz respeito à arquitetura do tempo de sua criação. Alguns imóveis mais antigos e que guardam algum significado para a sociedade são raros em nossa terra. Citamos, e nos parece que são apenas estes no centro da cidade, o prédio da Câmara de Vereadores e do Museu Municipal na Praça Conde Prados, ambos razoavelmente conservados, além da Matriz de Nossa Senhora da Piedade e da Igreja do Rosário. Já o imóvel onde funciona a Fundação Municipal de Cultura e o prédio da antiga Estação Ferroviárias estão a merecer uma ação do município para que sejam restaurados. O reboco externo do prédio da Fundação Municipal de Cultura está ruindo, deixando o imóvel com um aspecto desolador, aspecto também inadequado do prédio da antiga Estação Ferroviária. A preservação do patrimônio histórico imobiliário é preocupação de toda a sociedade, pois os municípios recebem até apoio financeiro do Estado e da União para isto. Portanto, é só ter a decisão política de preservar estes bens e elaborar os projetos.

3º TEMPO – O terceiro tempo se relaciona com o desplante e a agressão que a Escola Agrícola ou hoje Instituto Federal de Educação Tecnológica vem fazendo com os moradores da Rua Alvarenga Peixoto, Bairro São José, e com as pessoas que utilizam esta via para ir ao centro da cidade. Vale lembrar que esta rua tem seu início a cerca de cem metros da Praça Pedro Teixeira, portanto pertíssimo da região central. A direção deste órgão federal é de uma insensibilidade pavorosa e perversa quando se trata da Rua Alvarenga Peixoto. Inversamente, cuida com carinho da casa do Diretor. Periodicamente é feito o aparo dos matos do entorno da casa do Diretor por dois funcionários da escola ou terceirizados, com salários pagos, é claro, com o dinheiro dos contribuintes que pagam religiosamente os seus impostos. A rua está uma vergonha. Consignamos aqui um convite para a Prefeita Danuza Bias Fortes, para os vereadores, especialmente para os que são votados no Bairro São José, e para o Ministério Público, virem fazer uma visita à Rua Alvarenga Peixoto para verem a afronta que a Escola Agrícola (ou que nome tenha no momento) está fazendo e assim, talvez, façam com que este órgão cumpra as leis municipais no sentido de construir o muro de contenção e o passeio correspondente. (Janeiro de 2012)

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