Usina de Letras
Usina de Letras
111 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62231 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50628)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4768)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140805)

Redação (3306)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A Colcha -- 11/12/2002 - 02:47 (KATHERINE RABELO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ela ainda está lá e Amália continua a esperar por uma ocasião especial.
Quando ela estava preparando o enxoval, ganhou uma colcha de cetim branco, rendada e com o acabamento em bordado inglês, um luxo. Ela então resolveu bordar as suas iniciais e de seu noivo, a colcha ficou tão bonita que ela resolveu guardá-la em seu baú e usar apenas em um dia que realmente merecesse tal pompa.
Passou o tempo e as pessoas às vezes perguntavam:
- E a colcha Amália não vai usar?
E Amália respondia nervosa:
- Ah não, hoje não, só numa ocasião muito especial!
As filhas nasceram e nada de usar, aniversários, fim de ano, bodas e nem no batizado do primeiro netinho! A penas prometia que um dia iria usar.
Mas o tempo incorruptível passou. E quando Amália morreu, suas filhas foram dividir seus pertences e resolveram sortear a colcha, porque todos a queriam. Mas quando abriram o baú e viram o estado da colcha toda amarelada com marcas nas dobras, com furos feitos por traças e renda toda desmantelada e o bordado desfeito, jogaram-na fora, pois, o mal cheiro do mofo era tão insuportável, que nem para pano de chão a colcha servia.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui