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Poesias-->Diálogo entre a Razão e o Coração -- 18/02/2003 - 02:00 (Priscila de Loureiro Coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Por que não ouves quando te aconselho

Quando imploro para que te aquietes?

Por que fazes de minha alma um espelho

Em que eu me olho, mas que a ti refletes?



Não sou surdo aos teus apelos

Nem desprezo tua dignidade

Sou apenas displicente com teus zelos

Devido a minha impulsividade



Negas que não me escutas, e justificas-te de maneira tal?

Quem julga seres para tratar-me assim?

Não vês que és para mim uma arma mortal

Que pode, casualmente, determinar meu fim?



Não sejas definitivo e desrazoável

Pois de tua vida, dependo eu aqui

O que não podes é tolerar o inevitável

... a força que exerço sobre ti!



Ingrato! Mimo a ti com sonhos e esperanças

Com ternura e até amor

E tu, rebelde como uma criança

Vives a brincar, sem nenhum pudor



És cego e obstinadamente covarde

Pois não assumes tua própria condição

Negas com loucura a chama que em mim arde

Rejeitas, debilmente, a força da paixão

Hás de consumir-te em tristeza somente

Por negar-te o direito da emoção

E hás de perambular, inutilmente

Combatendo o teu próprio coração...





Priscila de Loureiro Coelho
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