Fuja enquanto podes,
Não quero te condenar
Ao meu destino negro.
Não quero deitar em ti
A nódoa do meu presente.
Quero-te viva, pura,
Quero que vejas os campos
Renascendo ao toque do Sol
E não o horizonte sendo devorado
Dia após dia pela treva em galopes.
Vai, segue teu caminho...
Deixa, que a morte me faça compreender,
O destino que me foi imposto,
Vai...Deixa que tua alma,
Ao contrário da minha, seja enfim
Iluminada pela vida.
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