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Artigos-->E A CACHORRADA CONTINUA... -- 24/08/2012 - 22:10 (José Kalil Salles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Peço licença aos leitores para voltar a escrever sobre um mesmo tema: os cachorros na região central da nossa querida Barbacena. Há alguns meses passados tive a oportunidade de escrever sobre isto, depois de ouvir pessoas não residentes na cidade dizerem que Barbacena era a cidade dos cachorros, o que me deixou indignado e entristecido.

De lá para cá a situação desses bichos continua a mesma: a cachorrada aprontando e só quem não apronta é o setor de zoonoses da Prefeitura Municipal de Barbacena.

Barbacena não merece isto.

Se volto a este tema o faço atendendo ao pedido de diversas pessoas, de taxistas e porque também eu vejo diariamente o que a bicharada vem aprontando na praça central e ruas adjacentes.

Por serem animais abandonados, vadios, sem terem uma alimentação sadia, estão propensos a doenças, muitas delas transmissíveis aos seres humanos. Urina e fezes destes animais infestam a região onde estão vivendo. Estes dejetos são verdadeiros criatórios de mosquitos que podem transmitir às pessoas diversas doenças de que padeceriam os animais.

Barbacena não merece isto.

Estes cachorros abandonados e, conseqüentemente, sem qualquer controle sanitário, são portadores de microorganismos que desencadeiam diversas afecções produzidas por bactérias, fungos, vírus, helmintos e outros. Através de suas fezes poluem o meio ambiente urbano e favorecem a eclosão de ovos e o desenvolvimento de larvas e outros microorganismos. Os mosquitos se encarregam de levar estes microorganismos para as residências e acabam infestando os seres humanos.

Barbacena não merece isto.

As prefeituras da maioria das cidades mantêm o serviço de “carrocinha” para apreender os animais vadios que perambulam pelas ruas e praças, pondo em risco as pessoas. Mesmo os animais que têm dono, mas que não os cuidam adequadamente, são apreendidos. Para citar apenas três exemplos, refiro-me ao município de Belo Horizonte que mantém permanentemente o serviço de “carrocinha” para a apreensão dos animais vadios, em rodízio pelas regionais da cidade. Uberlândia também dispõe de um serviço desta natureza, mantendo a cidade limpa destes animais. Em São Paulo é recolhidos todo e qualquer animal vadio e mesmo a criação doméstica de cães está limitada no máximo de dez unidades. A ninguém é dado o direito de criar domesticamente mais que este número. Mas aqui, o serviço de zoonose da Prefeitura nem se preocupa com a enorme quantidade de cães vadios. Alguns animais correm ao lado dos ônibus latindo, fazendo uma terrível arruaça e apavorando as pessoas que estejam transitando por perto.

Ah! Barbacena não merece isto.

A população de cães vadios na praça principal de nossa cidade constitui um risco freqüente e temível para todas as pessoas que circulam naquele espaço e para as pessoas que residem em seu entorno. Tanto do ponto de vista social, do ponto de vista urbano, do pondo de vista ambiental, quanto do ponto de vista sanitário, torna-se necessária a intervenção do poder público municipal para recolher os cães vadios e tomar as medidas necessárias para a manutenção do serviço de recolhimento de animais, quaisquer que sejam, das ruas e espaços públicos da cidade.

O controle de zoonoses e a vigilância sanitária municipais devem ter uma relação estreita com o objetivo de sanar esta situação indesejada pela grande maioria das pessoas de nossa cidade. A situação como está é que não pode perdurar, porque BARBACENA NÃO MERECE ISTO.

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