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Artigos-->LIXO, LIMPESA URBANA E CÃES -- 01/09/2012 - 21:20 (José Kalil Salles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Leitor amigo, você sabia que nós barbacenenses produzimos sessenta mil quilos de lixo por dia em nossa cidade? Pois é isto mesmo, sessenta mil quilos, sessenta toneladas de lixo diariamente, e se você quiser uma terminologia mais atual e politicamente correta, pode dizer que produzimos toda esta quantidade de resíduos sólidos todos os dias.

O lixo urbano parece ser um problema sem solução. Todas as formas de tratamento hoje conhecidas não resolvem em definitivo o problema e custam muito caro.

O aumento da população, o aumento do poder aquisitivo das pessoas, a não preocupação em relação ao desperdício, esta sociedade consumista que caracteriza o nosso tempo, tudo isto gera uma enorme produção de lixo, que por sua vez gera enormes problemas para as cidades.

A Prefeitura de Barbacena tem enfrentado este problema com ações adequadas: desativação do lixão às margens da BR-265, transformando-o em aterro controlado; ativação da usina de triagem que estava paralisada; contratação de aterro sanitário em Juiz de Fora; e funcionamento de uma central de reciclagem. A Prefeitura tem feito a sua parte. Será que nós cidadãos temos feito a nossa? Penso que não, pelo que se vê pela cidade. O lixo deve ser adequadamente acondicionado e colocado para coleta nos horários em que os caminhões coletores passam. Mas isto não vem acontecendo: o lixo é incorretamente acondicionado e colocado nas ruas e praças fora dos horários de coleta, enfeando e emporcalhando a cidade. Torna-se necessário que a população se conscientize para que produza menos lixo e o que for produzido seja acondicionado adequadamente e colocado para fora nos horários próprios de coleta.

Quanto à limpeza urbana, excluído do processo o problema do lixo, comentado acima, qualquer pedaço de papel, toco de cigarro e outros resíduos jogado nas ruas e praças, acarretam a contratação de pessoas para os coletar e dar-lhes destinação adequada, onerando os cofres públicos já enfraquecidos com tantas despesas. Na nossa Barbacena a Prefeitura terceirizou parte deste serviço e desempenha diretamente outra parte. Mas a limpeza urbana passa antes pela educação das pessoas do que pela atuação da municipalidade. Logo após cada varrição as pessoas continuam jogando lixo nas ruas, o que é lastimável. Existe até instituições públicas que emporcalham acidade, como por exemplo, a Escola Agrícola (ou que outro nome tenha hoje) que teima em manter na rua Alvarenga Peixoto aquele matagal extraordinário. Outro dia, logo após a varrição da rua, um vento a encheu de novo de palhas, folhas secas e gravetos oriundos do matagal. Comenta-se que por ter vindo recursos orçamentários e a obra de contenção não ter sido feita, um grupo de pessoas irá pedir à AGU e à auditoria do próprio ministério que façam auditagens no órgão para se verificar a destinação dada aos recursos liberados.

E quanto aos cães vadios que infestam a cidade, comenta-se que pessoas de outras cidades que não desejam manter os seus animais, estão trazendo-os e os abandonando em Barbacena. Porque isto? Por que a fama de Barbacena como a cidade dos cachorros já corre longe. Já que o setor de zoonoses da Prefeitura não age para corrigir esta inadequação, as pessoas já estão dando “bola” aos cães vadios. E isto é perigoso porque o alimento envenenado pode causas mais problemas do que soluções. Comenta-se lá na praça central que pessoas vão pedir ao Ministério Público que mova ação contra o setor de zoonoses: já que este não funciona, que a Justiça o faça funcionar.

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