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Ensaios-->Engolindo o sol -- 19/08/2007 - 09:28 (Alexandre E. S. Visconti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






QUATRO TÉCNICAS ALTERNATIVAS SIMPLES E NATURAIS PARA A PREVENIR, CURAR OU MINIMIZAR RESFRIADOS, GRIPES E ALERGIAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS E AINDA, PARA COMBATER O DESÂNIMO, A MELANCOLIA E A DEPRESSÃO.


Fonte: site “Engolindo o sol” (título e teoria registrados)

http://engolindoosol.tripod.com/


Se você fica muitas vezes resfriado ou gripado durante o ano ou sofre de rinite alérgica ao frio e à umidade, sinusite, asma, bronquites ou otites de resfriados mal curados e está cansado de remédios paliativos, inócuos e caros, não deixe de ler este artigo. Confira ainda os novos conceitos sobre como e porque pegamos resfriados e gripes e como evitar essas doenças de um modo simples e prático, e ainda, como se reabastecer energeticamente de uma forma natural, sem a necessidade de tomar medicamentos duvidosos ou questionados e com vários efeitos colaterais.

Abstract:

This paper introduces four alternative technics developed during the past twenty years in order to face respiratory infections. Microorganisms are considered in the mucous membrane as acting still outside the human organism and the aim is to prevent illness before they succeed in getting into it. Influences of environmental factors are also emphasized in the etiology of infections.

Introdução:

Apresentamos quatro novas terapias alternativas desenvolvidas e testadas nos últimos vinte anos para combater as principais infecções respiratórias humanas.

Os microrganismos são considerados nas mucosas nasal e faríngea como atuando ainda fora do organismo e a principal inovação é a de se tentar prevenir a doença antes que estes consigam penetrar a membrana mucosa que constitui nossa maior proteção contra os vírus e as bactérias, mas foi sempre relegada a um segundo plano.

A influência dos fatores climáticos e ambientais também é considerada de fundamental importância na etiologia das infecções, ao contrário do que é ainda preconizado pela medicina convencional. Ao final, desenvolvemos algumas teorias sobre a possível ação das quatro técnicas naturais apresentadas.


Técnica 1 - Exposição da garganta ao Sol.


Tratamento das sinusites, otites e bronquites. Previne também as infecções e as alergias ao frio e à umidade (rinites, coriza). Nunca deve ser utilizada com a garganta inflamada (dor de garganta) ou durante resfriados e gripes. A exposição contínua da orofaringe à radiação, além de vários efeitos benéficos, tem demonstrado seus efeitos também no ânimo vital. Sutil no início, esta prática parece recuperar aos poucos e de modo natural os pacientes desanimados ou deprimidos, tornando-se mais uma importante ferramenta gratuita e ao alcance de todos no combate à doença do século.

Condições básicas para a aplicação da técnica n° 1:

O dia deverá estar ensolarado e, no momento da aplicação, a luz solar deverá penetrar diretamente na garganta iluminando a faringe e as amígdalas. A rigor, a aplicação poderá ser feita a qualquer hora do dia, aproveitando o sol disponível, porém, é importante conciliar o máximo das aplicações com o menor tempo possível de exposição da garganta ao sol.

O tempo de aplicação a ser definido é um tempo médio e variará de acordo com a intensidade da radiação, que dependerá das estações do ano e da hora do dia.

No Brasil, no verão, aconselhamos aplicar a radiação no período entre 7h e 18h e, no inverno, entre 8h e 17h.


Varie os tempos de aplicação da seguinte maneira: como regra geral, durante o verão ou nos dias de radiação mais intensa, exponha a garganta ao sol por, no mínimo 3 e, no máximo 4 minutos, de acordo com a hora do dia. Quanto maior a radiação e o calor, menor o tempo de exposição.

No inverno, exponha a garganta por, no mínimo 5 e, no máximo 6 minutos, variando também de acordo com a hora do dia e a intensidade da radiação.

Nas estações do ano consideradas intermediárias entre calor e frio máximos basta expor a faringe por 4 a 5 minutos por dia.

Por exemplo: no verão, exponha a garganta à radiação por, no máximo 3 minutos, entre 10h e 16h (horário de pico) e entre 7h e 10 h e 16h e 18h por, no máximo 4 minutos (horário de sol menos intenso).

Varie a exposição da garganta ao sol de 5 a 6 minutos no inverno e de 4 a 5 minutos nas estações intermediárias, levando sempre em conta a hora do dia.


Aplicação da técnica:


Em pé ou sentado, proteja os olhos do sol com uma das mãos, boné ou anteparo, abra bem a boca, abaixe bem a língua e com um espelho ou o auxílio de outra pessoa, observe se o sol incide diretamente no fundo da garganta.

Atenção: normalmente é necessário apenas uma exposição diária e os efeitos benéficos se fazem sentir de 12 a 24 horas após a exposição. Na maioria das vezes, quando as narinas estão congestionadas, a radiação solar as descongestiona imediatamente, principalmente nas alergias respiratórias (rinites alérgicas).


A aplicação da técnica n° 1 nas depressões:


Acompanhamos um caso de depressão numa mulher de meia idade que vinha se tratando com antidepressivos sem obter bons resultados. A paciente, após um mês de aplicações do sol na garganta, se mantém estável, mesmo após ter interrompido o uso da radiação solar, não apresentando mais o quadro depressivo anterior e permanecendo sem qualquer medicação. É cada vez maior o número de pessoas que aplicaram a técnica com a finalidade de tratar as doenças respiratórias e que se sentiram mais bem dispostas, energéticas e ativas ao absorver a radiação na garganta. Existem ainda casos de melhora em pacientes com disfunção da tireóide, o hipotireoidismo.

Acreditamos que a energia eletromagnética do sol, atuando diretamente na tela fina e altamente vascularizada da garganta, sendo absorvida pelo organismo de uma forma intensa e direta, potencializaria os efeitos benéficos orgânicos e psíquicos já conhecidos da radiação solar como fonte de 'prana vital' (espectro global?), vindo a reverter de uma forma eficaz os quadros depressivos.
Afinal, todos os átomos dos elementos químicos que constituem as moléculas das substâncias têm origem no interior das estrelas. Então, toda a natureza, incluindo os nossos corpos físicos, foram originalmente constituidos no interior das 'forjas estelares'.
Os estudos relativos à depressão e à tireóide estão ainda numa fase inicial.

Evidentemente, a melhor época para aplicar a técnica 1 é no tempo frio, tanto pela maior quantidade de dias ensolarados disponíveis quanto pela maior necessidade da vitamina D solar e da energia vital prânica contra a melancolia do inverno. Principalmente as pessoas de pele clara deveriam entender que é muito mais importante e saudável se expor ao sol no inverno do que no verão.

Esta técnica é muito eficaz para prevenir todas as doenças respiratórias (manter a garganta limpa) e também, para curar sinusites, otites e rinites pós resfriados ou crônicas. Só deve ser aplicada com a garganta sã e pode ser aplicada associada aos antibióticos no caso de sinusites ou otites mais resistentes, porém, normalmente, isto não é necessário.


Técnica 2 - Fricção.


Fricção no peito: prevenção de bronquites, tosses em geral, asma e pneumonias. Fricção nas costas: prevenção de resfriados e gripes.

Esta técnica não tem contra-indicações. Após a fricção, a pessoa deve ser mantida aquecida (bem agasalhada). A fricção pode ser aplicada nas costas para os resfriados e gripes ou na região do tórax, para reverter as infecções brônquicas, tosses e os processos asmáticos,

Como aplicar a técnica nº 2 – A fricção.

A fricção não é uma simples massagem: com a mão em concha ou com a ponta dos quatro dedos, friccionar ativamente por, no mínimo, 1 minuto e, de preferência, por cima de uma camiseta de algodão por toda a região do tórax, nos casos de tosse e asma, e pela região das costas, na base dos pulmões, nos casos de gripes e resfriados, principalmente na iminência da infecção, para tentar reverter o processo infeccioso.

A fricção previne as complicações advindas de resfriados e gripes, como as tosses, ou até a pneumonia, desde que aplicada na hora certa. Nas crianças, deve ser aplicada de preferência à noite, antes de dormir, para acalmar a tosse, mas pode ser aplicada a qualquer hora do dia ou da noite e quantas vezes forem necessárias. Na tosse e nos processos asmáticos, a fricção deverá ser feita sempre na região do tórax e, para evitar ou minimizar resfriados e gripes, esta deverá ser feita nas costas.

As infecções virais, como resfriados ou gripes, muitas vezes abrem as portas para as infecções bacterianas, como pneumonias e meningites e no caso da meningite meningocócica em crianças isto geralmente ocorre e tudo começa com um forte resfriado.

Se aplicada no momento certo e a tempo, a fricção pode evitar essas doenças. Ela pode e deve ser usada juntamente com o tratamento convencional a base de antibióticos no caso de infecções bacterianas graves, como a pneumonia.


Aplicação da técnica da Fricção para a asma:


Aos primeiros sintomas de uma crise de asma, os músculos em torno dos bronquíolos pulmonares tendem a se enrijecer e se estreitar, aumentando a quantidade de muco produzido e piorando ainda mais o quadro geral. Se a fricção for logo aplicada no tórax, ela poderá reverter o processo asmático e, mesmo depois deste instalado, poderá minimizar a utilização dos fármacos ou mesmo reverter a crise.

A fricção pode ser feita preventivamente para reverter ataques de tosse ou de asma produzidos por agente infeccioso ou ambiental (alérgenos) e pelo frio.

Ataques de asmas ocasionais em excursionistas, montanheses desprevenidos, ou ainda, em pessoas que se expõem ao frio da serra, podem ser revertidos utilizando-se a fricção logo aos primeiros sintomas, o que pode até salvar vidas. Após a fricção, a pessoa deve ser mantida aquecida e relaxada, em repouso. Para isto, a fricção é exelente, pois, além do efeito térmico e elétrico equilibrando a mucosa, o efeito do 'toque' no paciente também o fará se sentir mais calmo, seguro e relaxado, acalmando e ajudando a reverter os sintomas da doença, principalmente nos casos de asma.

A fricção também pode ser um bom recurso para combater as rinites provocadas pelo frio e pelo excesso de umidade que provocam dores nos seios frontais e maxilares e que nos levam a confundi-la com a sinusite. Ela pode ainda ser utilizada no caso das nevralgias provocadas pelo frio intenso. Nos dois casos, a fricção deve ser feita com os dedos nos locais da dor até aquecer e equilibrar os seios frontais ou maxilares ou ainda, para evitar o enrigecimento do nervo facial.


Técnica 3 - Reversão térmica.


Consideramos esta técnica tão importante quanto a técnica 1, pois ela realmente reverte resfriados e gripes iminentes e dores de garganta.

Aos primeiros sintomas de um resfriado ou de uma gripe, ou seja, queda da temperatura do corpo, sensação de frio, mãos e pés frios, calafrios nas costas e na cintura pélvica, espirros seguidos e profundos, dores de garganta ou sensação da garganta arranhando, devemos imediatamente aumentar o calor do corpo com agasalhos por, pelo menos, 30 minutos e/ou tomar um banho bem quente e manter o calor.

É importante salientar que, principalmente no inverno, no tempo frio, numa mudança brusca de temperatura, ou ainda, na entrada de frentes frias, não importa como estivermos agasalhados: se ocorrerem os sintomas acima citados, significa que precisamos de mais calor para impedir o vírus de penetrar a membrana mucosa. O calor do corpo deverá ser imediatamente aumentado com mais agasalhos ainda, pois significa que precisamos de mais calor para evitar a infecção; esta é a reversão térmica. Isto, se quisermos ter sucesso na reversão de resfriados, gripes e suas complicações bacterianas. No verão ou no calor, às vezes basta vestir uma camiseta e se afastar dos fatores predisponentes para evitar a infecção, porém, esta prevenção deve ser feita o mais rápido possível.

Após nos agasalharmos bem para aumentar o calor do corpo, este deverá ser mantido assim por pelo menos 30 minutos até que nos sintamos novamente confortavelmente aquecidos. No verão bastam uns 15 minutos com o excesso de agasalhos. No verão ou no tempo mais quente, os resfriados geralmente acompanham a entrada de uma frente fria, principalmente nas regiões litorâneas, ou ainda, as pessoas podem se resfriar ao ficarem expostas com o corpo suado ao vento, a um ventilador direto ou correntes de ar. O corpo frio, resfriado, será novamente aquecido com a reversão térmica.

A reversão é muito importante para os idosos, que não devem contrair resfriados e gripes, pois são as maiores vítimas das complicações destes. No entanto, é o grupo melhor indicado para reverter os processos infecciosos, pois além de se cuidarem mais, expondo-se menos às intempéries e aos vírus, têm mais tempo para aplicar as técnicas.

Pela nossa experiência atual, podemos afirmar que mais de 90% dos resfriados podem ser evitados e/ou revertidos se a técnica n° 3 da reversão pelo calor for aplicada logo aos primeiros sintomas.

Às vezes, mesmo após a alteração febril, a reversão da infecção pode ser feita com sucesso se o calor em excesso for seguido de repouso. Mesmo que o vírus consiga penetrar a mucosa, o fato de se ter tentado a reversão faz com que esta produza efeitos mais atenuados da doença no organismo, tornando a infecção mais branda, principalmente se o calor corpóreo for mantido durante todo período infeccioso (durante o resfriados ou a gripes).

Se esta simples atitude da reversão for tomada na hora certa, ou seja, a tempo de impedir que o vírus penetre a mucosa numa quantidade substancial, conseguiremos reverter a grande maioria dos resfriados e gripes, pois existem sempre circulantes no organismo anticorpos naturais capazes de neutralizar uma quantidade pequena do agente infeccioso. E mesmo que não consigamos reverter a tempo a infecção, se o calor do corpo for mantido durante todo o período da doença, esta será breve e benigna, sem as complicações bacterianas, apesar de conferir a imunidade normal do organismo ao vírus específico.

No Brasil confunde-se gripe com resfriado e muitas pessoas culpam a vacinação, achando que continuaram a pegar 'gripes' após sua aplicação, quando na verdade continuaram a pegar resfriados fortes.

Já a técnica da reversão é eficaz para os dois casos: evita ou reverte tanto gripes quanto resfriados.

Aconselhamos, portanto, para os idosos, além da vacinação anual contra as gripes, a aplicação da técnica da reversão para gripes e resfriados sempre que for necessário.

A aplicação da técnica nas crianças é um pouco mais difícil, mas não impossível; a educação desde cedo no sentido de se alertar quando à iminência de resfriados e gripes é muito salutar e contribuirá para que o futuro adulto saiba como se prevenir contra essas doenças.

Consideramos a reversão térmica tão importante quanto a técnica da exposição da orofaringe aos sol, e a associação das duas técnicas de modo preventivo certamente diminúi muito a incidência de gripes e resfriados e outras doenças respiratórias, incluindo as amigdalites e a meningite meningocócica. Nos surtos de amigdalites ou meningites a exposição da garganta ao sol deve ser feita preventivamente pelos portadores assintomáticos e principalmente por aqueles sensíveis ou refratários aos antibióticos, desde que a garganta não esteja inflamada, pois a técnica não é indicada para tratar dor de garganta.

Está comprovado que a vitamina C pura não previne nem cura resfriados e gripes na pessoa normal. As vitaminas agem em conjunto, sinergicamente, juntamente com outros micronutrientes importantes. Então, é muito mais eficaz e barato tomar sucos de frutas cítricas naturais, que ainda contém outras vitaminas e nutrientes, do que a vitamina C pura da farmácia que, além de tudo, é quase toda eliminada pela urina.

O calor é fundamental para evitar e curar resfriados e gripes e tão ou mais importante quanto o repouso: o organismo deve ser mantido aquecido, principalmente o das crianças, para evitar as complicações bacterianas. Aliás, está comprovado que os antigripais, que são apenas paliativos para os adultos, não atuam bem nas crianças menores de 6 anos e ainda podem produzir efeitos colaterais perigosos, como problemas neurológicos, arritmias e alergias graves. Estes remédios deveriam ser sempre prescritos por um médico para as crianças da fase pré-escolar. Para elas e para os adultos o calor do corpo é tão importante para evitar resfriados e gripes quanto para evitar as complicações bacterianas durante a doença e, por isto mesmo, sentimos mais frio durante as mesmas.
Aos primeiros sintomas de um resfriado ou gripe faça a reversão térmica o mais beve possível para não deixar o vírus entrar; é muito mais simples prevenir do que remediar.

A reversão é um método simples e prático para se evitar resfriados, gripes e até dores de garganta ou outras infecções respiratórias, bastando que a técnica seja aplicada no momento certo - comprove.


Técnica 4 - Hiperventilação nasal.


Atenua os efeitos do congestionamento nasal e apressa a cura de resfriados e gripes na sua fase final. Evita as dores de garganta e as complicações do resfriado como, sinusites, otites e rinites.

A técnica consiste em se fazer a ventilação forçada das narinas, fossas nasais, faringe e seios faciais com alguns objetivos específicos: apressar a cura de um resfriado evitando assim as suas complicações e combater as dores de garganta e as alergias respiratórias ao frio e à umidade (rinites alérgicas) ao associar esta técnica à técnica nº1, da exposição da garganta ao sol.

Quando estiver resfriado ou gripado e com o nariz congestionado, é importante fazer a desobstrução das narinas, pois, além de proporcionar um sono reparador, que irá ajudar no restabelecimento do doente, esta também vai atenuar a infecção na sua fase final, devido à uma maior oxigenação nas áreas afetadas, prevenindo, inclusive, as sinusites e otites.

Recomendamos então, antes de dormir, o uso de um descongestionante fraco, que deve ser o infantil, mesmo para os adultos, para não irritar a mucosa nasal e que deve ser colocado, de preferência, somente à noite e com todo cuidado para não haver excessos, que podem ser perigosos para o usuário e principalmente para as crianças.


Como aplicar a técnica nº 4 – A hiperventilação.


Durante os resfriados, estando o nariz congestionado, pingue o descongestionante na narina afetada, espere o efeito e logo em seguida tampe a outra narina com o dedo. Respire em seguida profundamente pela narina desobstruída, soltando rapidamente o ar pela boca. A respiração, forte e profunda, deve ser feita no mínimo 5 vezes seguidas, mas pode ser repetida por mais vezes.

Na iminência de um resfriado, a hiperventilação poderá ser combinada com as técnicas 2 e 3, da Fricção e da Reversão. Muitas vezes, já há congestionamento das narinas nesta fase e a reversão poderá ser muito ajudada pela hiperventilação, principalmente quando a garganta estiver comprometida pela dor, o chamado “ponto na garganta”, que usualmente ocorre somente num dos lados desta.

Resfriados e gripes, em geral, começam com o vírus quebrando a resistência da mucosa da garganta, que é mais sensível à penetração viral do que a mucosa nasal. Depois, os vírus acabam se instalando na mucosa nasal contígua ao lado da garganta atacado. Neste ínterim, muitas vezes, conseguimos reverter tanto a inflamação da garganta quanto o consequente resfriado se a hiperventilação e reversão térmica forem feitas a tempo.

A técnica da hiperventilação não tem nenhuma contra indicação, a não ser quanto ao abuso do descongestionante, que deve ser evitado ao máximo para não viciar. A técnica, evidentemente, pode também ser aplicada sem o uso do descongestionante nasal, estando as narinas desobstruídas.
Uma boa dica para não gotejar em excesso o descongetionante nas narinas é colocar apenas uma gota de cada vez no dedo mínimo e depois aplicar o remédio no interior da narina congestionada. Neste caso, é importante não esquecer de lavar as mãos após a aplicação, principalmente no caso das crianças, cuja aplicação deste modo é mais indicada.

Enfatizamos que a hiperventilação poderá sempre ser utilizada juntamente com a reversão e a fricção nos casos da iminência de um resfriado, pois, quase sempre, este começa pela mucosa da garganta.

A hiperventilação juntamente com a reversão combate as dores de garganta que, muitas vezes, precedem resfriados e gripes, quando a faringe não pode mais ser exposta à radiação solar por já estar inflamada.


Fundamentos:


Apesar de serem técnicas simples e alternativas, elas se baseiam em conceitos consagrados, fazendo, então, parte da hoje denominada 'medicina integrada', pois une a medicina tradicional ou convencional à medicina alternativa.


Explicação da ação da técnica nº 1 - Exposição da garganta ao sol:


Os benefícios decorrentes da exposição da garganta ao sol podem ser explicados:


1°- Pela ação direta do espectro visível da radiação solar associada ao oxigênio do ar, produzindo um efeito denominado 'efeito fotooxidante' que já atua inibindo ou matando algumas bactérias mais sensíveis, como por exemplo o meningococo.

2°- Pelo calor produzido através da radiação infravermelha, que recupera a fisiologia normal da mucosa e equilibra as cargas elétricas.

3°- Pelos efeitos da radiação do espectro ultra violeta próximo, que é capaz de atuar no núcleo de células bacterianas ou mesmo no DNA ou no RNA viral; isto, nos microrganismos mais sensíveis (menos provável).


Quanto aos efeitos da técnica nas áreas adjacentes à garganta, como nos seios nasais, maxilares, ouvidos e brônquios, em que a radiação não atinge diretamente os locais afetados, acreditamos que a explicação dos benefícios estaria no efeito ressonante continuado da radiação se aprofundando em direção aos tecidos moles, a partir da área da garganta exposta ao sol.

Quanto à ação da radiação solar nos quadros de depressão, como dissemos, a única explicação seria aquela relacionada a conceitos do esoterismo, onde a luz, com seus pacotes de quanta ou fótons (prana vital) estaria iluminando e penetrando diretamente o chacra laríngeo (da garganta), e daí, sendo distribuída para os outros centros de força do organismo. Isto se daria através do canal principal eletromagnético que passa pelo interior da medula espinhal, “energizando” e equilibrando todo o corpo físico. Os efeitos benéficos da radiação solar seriam então potencializados pelo fato desta penetrar realmente no interior do organismo através da orofaringe - este é o único modo possível de se fazer isto.


Explicação da ação das técnicas nº 2 e 3 - Fricção e Reversão:


A fricção e a reversão ajudam a recuperar o calor e o equilíbrio ou a redistribuição das cargas elétricas nas mucosas.

O calor gerado no local e o equilíbrio das cargas elétricas dificultam a penetração nas células dos microrganismos adsorvidos à mucosa (vírus e bactérias), que acabam sendo eliminados pela ação dos mecanismos fisiológicos normalizados: melhora da consistência e da quantidade do muco, normalização do movimento de varredura dos cílios e normalização da vasoconstrição capilar.


Explicação da ação da técnica n°4 - Hiperventilação:


A técnica nº 4, da hiperventilação nasal, atua nos locais congestionados, aumentando a ventilação e recuperando ou forçando o restabelecimento da tensão normal de oxigênio nas área afetadas, o que normaliza as condições fisiológicas acima citadas, além de inibir a ação de eventuais bactérias microaerófilas associadas.


Conclusões:


Não somente os microrganismos, mas os fatores climáticos ou ambientais que produzem os desequilíbrios nas mucosas influem decisivamente no fato de contrairmos ou não resfriados e gripes e outras doenças respiratórias.

Esses fatores influenciam nosso corpo como um todo, nas reações que ocorrem na intimidade das mucosas e nos mecanismos de transmissão aérea das doenças pelos vírus e bactérias.

Normalmente, não basta entrarmos em contato com algum vírus estranho ou mutante para contrair um resfriado, gripe ou uma outra doença infecciosa qualquer. Na verdade, estamos constantemente em contato com vírus e bactérias e com pessoas resfriadas ou gripadas em casa, na rua, em hospitais, aglomerações, etc., sem nada pegarmos, se nossa mucosa estiver íntegra (do mesmo modo que a nossa pele), impedindo, assim, que o microrganismo estranho a penetre e adentre o nosso organismo produzindo finalmente a doença. A mucosa desequilibra e perde a sua resistência sob a influência de fatores climáticos ou ambientais, principalmente o frio, no caso das doenças respiratórias.

O calor e o equilíbrio elétrico das mucosas é fundamental para se evitar as doenças respiratórias, este é o novo conceito que queremos divulgar ao grande público; o calor é ainda mais importante que o repouso para a prevenção ou cura destas doenças e mais eficaz do que qualquer medicamento para prevenir as complicações bacterianas.



INDICAÇÃO DAS TÉCNICAS E ALGUNS CONSELHOS:



1- EXPOSIÇÃO DA GARGANTA AO SOL - Indicada para a prevenção de resfriados, gripes, sinusites, rinites, amigdalites, faringites e meningites. Não deve ser aplicada com a garganta inflamada. Pode ser aplicada logo após resfriados e gripes para prevenir as sinusites e otites. Não é uma técnica para tratar dor de garganta e sim para prevenir as doenças respiratórias, sinusites, rinites, alergias e para tratar as complicações das gripes e resfriados, como as sinusites. A exposição da garganta inflamada ou irritada ao sol pode piorar o quadro.

- Não confundir resfriado com gripe. Ambos são produzidos por vírus, mas o do resfriado ataca principalmente a mucosa do nariz e da garganta, produzindo muito catarro e congestionamento nasal, além de produzir apenas uma alteração febril que dura de 3 a 5 dias. O vírus da gripe é mais invasivo, produzindo cefaléia, febre alta, dores musculares em todo corpo e mal estar na região dos rins. Pode durar bem mais de 1 semana e exige repouso e principalmente a manutenção do calor corpóreo (não é a toa que ficamos muito mais sensíveis ao frio).

O vírus da gripe produz epidemias, geralmente nas épocas mais frias e pode ser prevenido com as vacinas. Já o do resfriado não possui prevenção por vacinoterapia, pois o vírus existe em grande variedade o ano todo. Ambas as doenças ocorrem com muito maior incidência nas épocas mais frias, mas não devem ser tratadas com injeções ou antibióticos, a não ser nos casos das complicações bacterianas, quando um médico deve ser procurado. O ideal é evitar ambas as doenças e suas complicações, mantendo a garganta 'limpa' com sua exposição à radiação solar e fazendo a REVERSÃO TÉRMICA aos primeiros sintomas do resfriado ou da gripe.
Como medida preventiva, aconselhamos também a vacina contra a gripe para os idosos, porém, mais ainda, a manutenção do calor do corpo durante o frio e na entrada de frentes frias, além de tentar sempre a técnica da reversão térmica aos primeiros sintomas dos resfriados ou gripes; isto é muito importante, pois não existem vacinas para os vírus do resfriados e nem para todos os vírus da gripe, pois ambos sofrem constantes mutações evolutivas.

- Não confundir sinusite com rinite. Ambas produzem dor nos seios maxilar ou frontal, principalmente ao abaixar a cabeça ou ao soprar, porém, a sinusite produz um catarro espêsso, às vezes sanguinolento e com mau cheiro. As rinites, geralmente são de fundo alérgico ao frio, umidade, pólen, ventos e produzem corrimento nasal com um líquido claro, sem as caracteristicas da sinusite e não devem ser tratadas com antibióticos e sim com a técnica 1 e evitando a exposição aos fatores predisponentes.
Sinusites ou rinites alérgicas, principamente ao frio e à umidade, devem ser tratadas com a técnica 1 da exposição da garganta sol, podendo ser associada ou não à antibioticoterapia no caso das sinusites.

- O maior sucesso da técnica 1, da exposição da garganta ao sol, é exatamente com sinusites, otites, rinites alérgicas, coriza, coceira no nariz ou nariz congestionado. Mais uma vez, atenção: a exposição da garganta ao sol não é um método para curar dor de garganta ou inflamação da garganta, pois o sol pode piorar a inflamação. Use o método preventivamente, com a garganta sã ou para as alergias respiratórias, rinites, congestão nasal, otites, etc. e logo após resfriados e gripes, desde que a garganta não esteja mais inflamada.
Para reverter dores de garganta e resfriados iminentes use sempre a técnica da reversão térmica e/ou a hiperventilação nasal.

- Evite sempre apertar ou coçar o nariz, pois estimula ainda mais os receptores dos alérgenos, ou usar descongestionante nasal, principalmente o adulto; prefira o infantil ou o soro fisiológico e vá associando à técnica da exposição solar diariamente ou sempre que possível, até desaparecerem todos os sintomas. Pare de pingar o descongestionante nasal e os benefícios virão rapidamente e permitirão abandonar definitivamente os descongestionantes que irritam a mucosa, mantendo a congestão nasal e viciando a mucosa. A radiação solar, se aplicada de forma correta e constante na garganta (basta uma vez ao dia) recupera rapidamente o equilíbrio da mucosa nasal e previne infecções na garganta.

- Pessoas que apresentam quadro de depressão ou desânimo podem tentar a exposição da garganta ao sol. Nos casos de depressão, aconselhamos, sempre que possível, o acompanhamento de um especialista para avaliar a evolução da doença ao longo das aplicações. A técnica natural é indicada para os casos de desânimo, melancolia ou depressão leve e ainda para o hipotireoidismo.



2- FRICÇÃO - Indicada para prevenir ou tratar tosse, bronquite, pneumonia e ataques de asma. Sem contra indicações, pode ser aplicada quantas vezes for necessário. Muito indicada para acalmar os acessos de tosse antes de dormir - mantenha sempre o calor do corpo. A técnica pode ser associada a xaropes, porém é muito mais eficaz.



3- REVERSÃO TÉRMICA - Indicada principalmente para evitar resfriados e gripes iminentes. Reverte também as dores de garganta e ajuda em qualquer doença respiratória, pois o calor é fundamental e tão importante quanto o repouso ou antibióticos, no caso das complicações bacterianas, como pneumonias e meningites. Não adianta tomar remédios e se expor ao frio, ventos, etc. Existem casos de pessoas fortes e saudáveis que morreram de pneumonia por isto e os antibióticos nada mais puderam fazer. Na verdade, a maioria dos resfriados e suas complicações não precisavam ocorrer se aplicássemos sempre e a tempo a técnica da reversão térmica, ou seja, apenas uma atitude preventiva através do aumento intenso do calor do corpo sem tomar nenhum medicamento.

- Sintomas da pneumonia: febre alta ou não, persistente, calafrios, tremores (nos adultos pode não haver febre), dor no tórax, falta de ar, tosse com muco amarelo-esverdeado, catarro sanguinolento, respiração rápida e superficial.

- Atenção: uma criança estando com febre, prostrada, abatida, com uma respiração rápida e pouco profunda provavelmente está com pneumonia - mantenha o calor do corpo e procure atendimento médico.

- Sintomas da meningite: geralmente um forte resfriado associado, (mas pode se originar de outras doenças como pneumonia, sarampo, sinusite, caxumba, otite, tosse, etc.); ainda, febre, dor de cabeça forte, rigidez na nuca e nas costas, moleira abaulada (menos de 1 ano), vômitos, manchas vermelhas ou roxas (petéquias) ou erupções na pele, falta de apetite, falta de ar, sudorese intensa, alterações da consciência, convulsões e coma. Aos sintomas, mantenha o corpo aquecido e procure imediatamente um médico ou hospital. Nos casos de surtos, epidemias de meningite ou amigdalite, a técnica da exposição da garganta ao sol pode ser aplicada nos portadores assintomáticos que entraram em contato com os doentes e que são sensíveis ou não podem tomar antibióticos preventivamente. Num surto, numa epidermia, recomendamos a técnica ou a associação desta com antibióticos para todos.

4- HIPERVENTILAÇÃO - indicada para evitar ou abreviar resfriados, gripes e dores de garganta; sem contra indicações. Pode ser aplicada junto com a Reversão Térmica na iminência de resfriados ou gripes, que geralmente começam pela mucosa da garganta.


Não se preocupe demais com o micróbios, pois fazem parte de nossa vida diária e precisamos urgentemente aprender a conviver e a coevoluir com eles de um modo mais natural. Por exemplo: lave sempre as mãos ao entrar em casa, antes das refeições, após ir ao toalete, ao mexer na terra e lidar com animais, mas não lave as mãos a toda hora e nem tome antibióticos por qualquer coisa. Com isto, já estará evitando inúmeras doenças, inclusive as parasitárias, gripes e resfriados.
Não tenha mania de limpeza: não se preocupe com a bucha da cozinha, que não precisa ser esterilizada no forno de microondas e muito menos, com uma possível contaminação em seu celular ou telefone comum. Preocupe-se sim, com comida estragada, enlatados estufados do supermercado, com uma infecção urinária e com os primeiros sintomas de um resfriado, é claro.



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Um estudo britânico recentemente publicado no 'European Hart Journal' afirma que a gripe dobra o risco imediato de ataques cardíacos ou de uma crise de apoplexia (perda brusca das funções cerebrais). A pessoa gripada teria quatro vezes mais chances de sofrer ataques nos três primeiros dias da doença e este risco dobraria no prazo de uma semana. A gripe parece favorecer o deslocamento dos depósitos de gordura das artérias que podem entupir vasos do coração ou do cérebro.
No Reino Unido, vinte e três mil pessoas morrem a mais no inverno do que no verão devido à gripe e outras infecções do aparelho respiratório, evidenciando, mais uma vez, a importância do frio e do calor na etiologia dessas doenças.
Então, os idosos e todos com algum problema cardíaco devem procurar evitar as infecções respiratórias, eventualmente 'engolindo o sol' para manter a garganta limpa e fazendo sempre a reversão térmica na iminência de gripes e resfriados, além de se vacinar todos os anos contra a gripe.
A técnica da reversão térmica é muito eficaz, mas deve ser aplicada a tempo de reverter a doença e o calor imprimido a mais deve ser mantido até que o organismo esteja de novo confortavelmente aquecido. Este calor impede o vírus de penetrar a membrana mucosa e ainda aumenta as defesas naturais contra todas as doenças respiratórias. No caso da doença instalada, se o calor for mantido, este ainda ajuda a abreviar o período da doença e a evitar as complicações bacterianas.

Vitamina D - a vitamina do sol: a exposição, mesmo que breve ao sol principalmente durante o inverno, traz benefícios importantes relacionados à produção da vitamina D que, além dos efeitos já conhecidos contra o raquitismo e a osteosporose, ativa o sistema imunológico protegendo contra as infecções, vários tipos de câncer e outras doenças. Associações entre níveis baixos de vitamina D, doenças infecciosas e cânceres indicam fortemente que as atuais recomendações sobre a dose diária desta vitamina precisam ser revistas. A vitamina D já está sendo considerada mais importante do que a vitamina C na prevenção das doenças respiratórias e a ação da radiação ultravioleta do sol na pele é origem da maior fonte desta.
Estimamos que ao expor a garganta ao sol, principalmente no inverno e nos tempos acima preconizados, estaremos também expondo nosso corpo à radiação solar pelo tempo total de uns 15 minutos, desde o encaminhamento, posicionamento, aplicação da técnica, etc. Isto já será suficiente para obter os benefícios citados, além de manter preventivamente a garganta limpa evitando, assim, as doenças e as alergias respiratórias do frio.





Alexandre E. S. Visconti
Bioquímico - microbiologista
(alex_visconti@uol.com.br)




'Quero, pelo resto de minha vida, refletir sobre o que é a luz'

Albert Einstein




















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