É a guerra...
As balas silvando pelo ar
Cantam a canção da morte.
Morte da gente de uma aldeia,
Que não teve melhor sorte.
Que padeceu...
Foi vítima da guerra,
Que em seu peito nasceu
E barulhenta, mortífera,
Cresceu.
Guerra...
Que mata homens, passarinhos, flores,
E destrói tanta gente.
Eu via uma criança correndo,
Apanhando legumes na horta.
Eu vi uma criança sorrindo,
De repente cair morta.
No ventre de uma senhora,
Um criança estava para nascer.
Mas, a guerra não a deixou viver.
Uma noiva de véu e grinalda,
Morreu com flores na mão.;
O noivo com uma bala no coração.
Pensando na amada
O namorado lutou:
Morreu ensanguentado,
Sem conhecer o amor.
Todos morreram.
Até as flôres do jardim.
O céu era rubro, o chão de sangue.
A desgraça, era sem fim.
A guerra
- Guerra suja e infame,
Que destruiu essa aldeia
No norte do Viet-Name. |