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Poesias-->De fronte aos velhos ventos -- 20/02/2003 - 16:28 (Marcelo Santos Barbosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De fronte aos velhos ventos do Norte

Te amo...Nos escuros espaços as folhas dançam,

Caindo uma a uma, mortas como eu.

A lua é um grande painel que ilumina o riacho

Onde um dia, inocente, matei minha sede.

Não consigo olhar para trás em busca de lembranças,

Resigno-me à névoa que me enlaça, densa

Como o sangue que me alimenta a eternidade.

Distingo de repente um pássaro em rasante vôo,

Desprendeu-se da paisagem antiqüíssima.

Estou só, isolo-me como um porto escondido,

Onde por vezes atracam-se navios fantasmas

Trazendo-me notícias do ocaso.

Sou como uma cruz negra construída na vasta colina,

Mirando os altos horizontes que me lembram teu rosto.

Aqui eu te amo...Desfaço-me em eternidades mortíferas,

Entre coisas geladas pulsam as labaredas de uma vida pouca,

De um sonho pouco que por entra meus frios dedos

Escorregou, enquanto a morte do meu ser se apresentava a mim,

Como uma laje escura, imperiosa e triste...

Aqui eu te amo.

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